Hoje um palhaço da Rua XV respirou gás hélio e veio falar comigo.
É óbvio que eu fiquei com medo.
Quando uma pessoa normal fala com vóz de hélio, eu gozo.
Só que quando um palhaço faz isso, eu me borro.
Na relidade, quando um palhaço faz qualquer coisa perto de mim eu fico com medo.
Daí eu tive uma idéia:
Vou criar o BOZO (Batalhão de Operações Zoadas Ozama).
Eu coloquei a palavra Ozama porque eu achei que ia ser gozado.
Objetivos:
1) Utilizar policiais fantasiados de palhaço para pegar bandidos de surpresa na rua XV.
2) Assustar os bandidos (pressupõe-se que um ser humano normal tem medo dos palhaços).
3) Respirar grandes quantidades de hélio para ficar mais leve e correr mais rápido atrás dos bandidos.
4) Fazer os bandidos respirarem hélio na hora da prisão, pra eles darem entrevista na TV e os telespectadores darem risada.
Tá bom, agoa eu fiquei com medo.
E se eu respirar grandes quantidades de hélio e a minha voz nunca mais voltar ao normal?
E se isso acontecer com os bandidos?
E se todo mundo da delegacia ficar com voz de hélio.
Eu decidi que eu vou tentar dar hélio só pro chefe.
Fin.
sábado, 28 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Considerações
Vocês achavam que eu tinha morrido né? Nãããããããããããããããããããão, eu ainda não morri. E não vou morrer tão cedo, ainda mais que semana passada eu decidi começar esse blog, pra contar as minhas adventuras aqui na polícia.
Mas se eu levar um tiro talvez eu morra. Ou não. Mas acho que sim. E isso dá medo, ainda mais com esse phenômeno chamado Bala Perdida. Que é quando a bala que sai do revólver sai do trajeto em linha reta que procura atingir a pessoa que é alvo e voa por aí indefinidamente. Nesse caso, necessariamente sempre um policial vai ser o alvo original de uma Bala Perdida, porque as balas das armas da polícia nunca se perdem. Isso é porque é ilegal bandido ter armas e municção em Curitiba. Então eles têm que usar armas e municção Meide In Paraguái. O que me lembra aquela mulher do peitão.
E é por isso que eu quis fazer esse dezabapho. Todo mundo (mas eu sei que é só Gonzales) acha que eu tenho medo de muita coisa. O que é mentira. Então, aí vai uma lista de coisas que eu NÃO tenho medo:
1. Mosca fechada dentro do vasilhame
2. O Jaime Lerner me olhar na rua e gritar "Rá!" pra mim
3. Doutor Rosinha (esse nome não dá medo não)
4. O Faustão apontar pra mim de dentro da televisão e falar "Ô loco meu"
5. O Tumor fazer cocô na cadeira do Chefe
6. O Tumor fazer cocô na careca do Gonzales (e isso me deu uma idéia)
7. A arma do bandido emperrar, ele olhar pro buraco dela e ela disparar com atraso
8. O Palhaço Gozzadinni (porque eu inventei ele agora mesmo)
9. O Rato Ronald
10. Xiubáca ("Raaaaaaaaaaam!")
11. Quando o queijo da pizza é muito elástico (apesar disso provocar suphocamento)
12. Ver desastre de avião na TV
13. Ir na Caixa Econômica perguntar se eles dão dinheiro de graça
14. Quando vem figurinha no Frandangos (apesar de também provocar suphocamento)
Se bem que, dependendo do dia, eu posso acabar tendo medo desses últimos 17 intens.
Obrigado.
Mas se eu levar um tiro talvez eu morra. Ou não. Mas acho que sim. E isso dá medo, ainda mais com esse phenômeno chamado Bala Perdida. Que é quando a bala que sai do revólver sai do trajeto em linha reta que procura atingir a pessoa que é alvo e voa por aí indefinidamente. Nesse caso, necessariamente sempre um policial vai ser o alvo original de uma Bala Perdida, porque as balas das armas da polícia nunca se perdem. Isso é porque é ilegal bandido ter armas e municção em Curitiba. Então eles têm que usar armas e municção Meide In Paraguái. O que me lembra aquela mulher do peitão.
E é por isso que eu quis fazer esse dezabapho. Todo mundo (mas eu sei que é só Gonzales) acha que eu tenho medo de muita coisa. O que é mentira. Então, aí vai uma lista de coisas que eu NÃO tenho medo:
1. Mosca fechada dentro do vasilhame
2. O Jaime Lerner me olhar na rua e gritar "Rá!" pra mim
3. Doutor Rosinha (esse nome não dá medo não)
4. O Faustão apontar pra mim de dentro da televisão e falar "Ô loco meu"
5. O Tumor fazer cocô na cadeira do Chefe
6. O Tumor fazer cocô na careca do Gonzales (e isso me deu uma idéia)
7. A arma do bandido emperrar, ele olhar pro buraco dela e ela disparar com atraso
8. O Palhaço Gozzadinni (porque eu inventei ele agora mesmo)
9. O Rato Ronald
10. Xiubáca ("Raaaaaaaaaaam!")
11. Quando o queijo da pizza é muito elástico (apesar disso provocar suphocamento)
12. Ver desastre de avião na TV
13. Ir na Caixa Econômica perguntar se eles dão dinheiro de graça
14. Quando vem figurinha no Frandangos (apesar de também provocar suphocamento)
Se bem que, dependendo do dia, eu posso acabar tendo medo desses últimos 17 intens.
Obrigado.
sábado, 21 de maio de 2011
Anomalia
Hoje de manhã eu me deparei com algo anômalo.
Eu saí de casa, entrei na viatura e dei a partida.
Na hora que eu dei a partida, ao invés do motor da viatura fazer "Vrrrrrrruuuuummmmm", ele fez "Miaaaaauuuuu".
Daí a viatura não ligou.
Eu fiquei feliz, porque eu poderia ligar pro chefe e falar que eu não ia conseguir ir trabalhar.
Mesmo assim, era melhor eu fazer a viatura funcionar, porque hoje começa a Libertadores e tem jogo do J. Malutrelli.
Daí eu tentei ligar novamente. Fez o mesmo barulho.
Tinha 3 (três) explicações pra isso acontecer:
1) Chegada do inverno em Curitiba
2) Sabotagem
C) Sabotagem alienígena
D) Diabruras das crianças do bairro
E) Complexo de Golgi
F) Mitocôndrias
G) Cotilédones
Daí eu resolvi olhar dentro do motor pra descobrir o que tava acontecendo.
A princípio, eu não vi nada diferente.
Como eu sou um policial Rai-Tec, eu entrei no Gúgou pra pesquisar a solução do problema.
O Gúgou falou pra mim que tinha um felino dentro do motor.
Daí eu gozei.
Daí eu fui até o automóvel pra procurar o felino.
Como o felino estava dentro do motor, eu achei que fazia sentido botar comida no cano de escapamento do carro, pro felino sair por lá.
Só que eu não tinha comida pra colocar.
Daí eu fiquei tentando ligar o veículo várias vezes.
Na última tentativa, teve um barulho de estouro e uma bola de pelos saiu voando de dentro do cano.
Daí eu fiquei com medo que aparecesse a sociedade protetora dos animais e comecei a procurar o felino.
De repentemente, ele pulou de dentro do porta-luvas (Obs: tem um buraco entre o porta-luvas e o motor do meu carro).
Após o pulo, ele ficou correndo e gritando dentro da viatura. Isso me deixou com medo.
Daí eu saí da viatura e tranquei ele lá dentro.
Eu não vou trabalhar enquanto o bichano não sair de lá.
Miau.
Eu saí de casa, entrei na viatura e dei a partida.
Na hora que eu dei a partida, ao invés do motor da viatura fazer "Vrrrrrrruuuuummmmm", ele fez "Miaaaaauuuuu".
Daí a viatura não ligou.
Eu fiquei feliz, porque eu poderia ligar pro chefe e falar que eu não ia conseguir ir trabalhar.
Mesmo assim, era melhor eu fazer a viatura funcionar, porque hoje começa a Libertadores e tem jogo do J. Malutrelli.
Daí eu tentei ligar novamente. Fez o mesmo barulho.
Tinha 3 (três) explicações pra isso acontecer:
1) Chegada do inverno em Curitiba
2) Sabotagem
C) Sabotagem alienígena
D) Diabruras das crianças do bairro
E) Complexo de Golgi
F) Mitocôndrias
G) Cotilédones
Daí eu resolvi olhar dentro do motor pra descobrir o que tava acontecendo.
A princípio, eu não vi nada diferente.
Como eu sou um policial Rai-Tec, eu entrei no Gúgou pra pesquisar a solução do problema.
O Gúgou falou pra mim que tinha um felino dentro do motor.
Daí eu gozei.
Daí eu fui até o automóvel pra procurar o felino.
Como o felino estava dentro do motor, eu achei que fazia sentido botar comida no cano de escapamento do carro, pro felino sair por lá.
Só que eu não tinha comida pra colocar.
Daí eu fiquei tentando ligar o veículo várias vezes.
Na última tentativa, teve um barulho de estouro e uma bola de pelos saiu voando de dentro do cano.
Daí eu fiquei com medo que aparecesse a sociedade protetora dos animais e comecei a procurar o felino.
De repentemente, ele pulou de dentro do porta-luvas (Obs: tem um buraco entre o porta-luvas e o motor do meu carro).
Após o pulo, ele ficou correndo e gritando dentro da viatura. Isso me deixou com medo.
Daí eu saí da viatura e tranquei ele lá dentro.
Eu não vou trabalhar enquanto o bichano não sair de lá.
Miau.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Passeio maldito no sindicato do medo
Ontem eu, o Gonzales e os detetives Morley e Kelso fomos para uma assembléia do Sindicato dos Policiais que Trabalham na Polícia de Curitiba (SPDSTV). Daí eu ganhei um boné.
Quando eu perguntei pro pessoal por que a gente tava indo, o detective Morley disse que era "pra gente gozar dos nossos direitos e reinveindincar insatisfações". Daí eu gozei quando ele falou em "gozar os direitos". Mas depois fiquei introspectido e pensei que ali era o local pra denunciar aquela epidemia de phantasmas na delegacia, citando em especial o problema do retrato do chefe que já morreu, inexplicavelmente ainda na parede.
Então.
Lá tinha um palco e várias pessoas podiam pegar o microfone e falar. Foi legal. Tinha um cara de barba que pegava o microfone e dizia "Questão de ordem, questão de ordem". Mas mesmo que ele anunciasse isso, ele nunca fazia a tal da "questão de ordem", que devia ser tipo uma pergunta de trívia bem difícil, pra todo mundo ficar pensando e o auditório ficar quieto.
Ovbiamente, eu pensei que era a minha oportunidade de subir no palco e mostrar que eu sei a letra de duas canções do Ray Connif. Mas quando o cara de barba apontou o microfone pra mim eu tava com a boca cheia de Frandangos e desesti. Daí eu fui embora.
Mas depois eu voltei, pra tentar pegar mais boné de grátis, e tentar vender eles lá na delegacia. Isso é ilegal, mas só eu sei disso.
E foi nesse momento que eu pensei que, assim como a polícia fazia esse tipo de reunião com todos os policiais da cidade, os bandidos deviam fazer a mesma coisa.
Daí eu fiquei com medo e fui pra casa.
E qual não foi o meu medo na hora que eu abri o meu imeio pra dar de cara com o convite pra essa mesma açembléia que eu fui, com essa foto anecsada:
Quando eu perguntei pro pessoal por que a gente tava indo, o detective Morley disse que era "pra gente gozar dos nossos direitos e reinveindincar insatisfações". Daí eu gozei quando ele falou em "gozar os direitos". Mas depois fiquei introspectido e pensei que ali era o local pra denunciar aquela epidemia de phantasmas na delegacia, citando em especial o problema do retrato do chefe que já morreu, inexplicavelmente ainda na parede.
Então.
Lá tinha um palco e várias pessoas podiam pegar o microfone e falar. Foi legal. Tinha um cara de barba que pegava o microfone e dizia "Questão de ordem, questão de ordem". Mas mesmo que ele anunciasse isso, ele nunca fazia a tal da "questão de ordem", que devia ser tipo uma pergunta de trívia bem difícil, pra todo mundo ficar pensando e o auditório ficar quieto.
Ovbiamente, eu pensei que era a minha oportunidade de subir no palco e mostrar que eu sei a letra de duas canções do Ray Connif. Mas quando o cara de barba apontou o microfone pra mim eu tava com a boca cheia de Frandangos e desesti. Daí eu fui embora.
Mas depois eu voltei, pra tentar pegar mais boné de grátis, e tentar vender eles lá na delegacia. Isso é ilegal, mas só eu sei disso.
E foi nesse momento que eu pensei que, assim como a polícia fazia esse tipo de reunião com todos os policiais da cidade, os bandidos deviam fazer a mesma coisa.
Daí eu fiquei com medo e fui pra casa.
E qual não foi o meu medo na hora que eu abri o meu imeio pra dar de cara com o convite pra essa mesma açembléia que eu fui, com essa foto anecsada:
sábado, 14 de maio de 2011
Perseguição policial em alta velocidade
Aqui em Curitiba tem um lugar que uns malucos testam automóveis em super alta velocidade.
Esses automóveis tem turbinas e eu tenho medo.
Esses caras viajam o Brasil inteiro procurando paisagens desérticas pra atingir recordes de velocidade. Máxima.
Daí, ontem, eles ligaram aqui na delegacia e falaram que tinha uns bandidos assaltando a loja automobilística deles.
Quando eu cheguei lá (já atirando), os bandidos fugiram em alta velocidade num porxe.
Daí eu peguei o carro turbinado (eu superei o meu medo, porque eu sou um tira).
Na hora que eu entrei no carro, todo mundo disse que não (inclusive o chefe). Só que eu continuei, porque eu tenho nervos de aço.
Só que eu não sabia exatamente o que fazer, daí eu apertei todos os botões e o negócio saiu andando.
Antes que vocês perguntem, dava pra dirigir sim. Com volante.
Bom, daí, na realidade, eu não tinha mais os bandidos no meu campo de visão. Eu só queria dirigir o automóvel.
Eu peguei o meu giroflex e botei em cima do veículo, simbolicamente.
Depois de causar alguns sustos em outros motoristas, eu resolvi voltar e devolver o automóvel, porque já tinha perdido a graça.
Só que, nesse exacto momento, os bandidos apareceram no meu retrovisor e começaram a atirar em mim.
Daí eu tive que acionar a função super turbo do automóvel.
Nesse momento, o veículo levou 15 segundos pra deixar os bandidos bem longe. Só que eles continuaram atirando.
A parte mais adrenalinante foi quando o veículo atingiu a velocidade do som.
Nessa hora, eu comecei a ultrapassar as balas dos tiros dos bandidos.
Daí eu me lembrei daquele filme do Schwarzenegger, que ele leva uns tiros e desvia das balas.
Daí eu tentei virar o volante pra desviar das balas e acordei no hospital.
Fin.
Esses automóveis tem turbinas e eu tenho medo.
Esses caras viajam o Brasil inteiro procurando paisagens desérticas pra atingir recordes de velocidade. Máxima.
Daí, ontem, eles ligaram aqui na delegacia e falaram que tinha uns bandidos assaltando a loja automobilística deles.
Quando eu cheguei lá (já atirando), os bandidos fugiram em alta velocidade num porxe.
Daí eu peguei o carro turbinado (eu superei o meu medo, porque eu sou um tira).
Na hora que eu entrei no carro, todo mundo disse que não (inclusive o chefe). Só que eu continuei, porque eu tenho nervos de aço.
Só que eu não sabia exatamente o que fazer, daí eu apertei todos os botões e o negócio saiu andando.
Antes que vocês perguntem, dava pra dirigir sim. Com volante.
Bom, daí, na realidade, eu não tinha mais os bandidos no meu campo de visão. Eu só queria dirigir o automóvel.
Eu peguei o meu giroflex e botei em cima do veículo, simbolicamente.
Depois de causar alguns sustos em outros motoristas, eu resolvi voltar e devolver o automóvel, porque já tinha perdido a graça.
Só que, nesse exacto momento, os bandidos apareceram no meu retrovisor e começaram a atirar em mim.
Daí eu tive que acionar a função super turbo do automóvel.
Nesse momento, o veículo levou 15 segundos pra deixar os bandidos bem longe. Só que eles continuaram atirando.
A parte mais adrenalinante foi quando o veículo atingiu a velocidade do som.
Nessa hora, eu comecei a ultrapassar as balas dos tiros dos bandidos.
Daí eu me lembrei daquele filme do Schwarzenegger, que ele leva uns tiros e desvia das balas.
Daí eu tentei virar o volante pra desviar das balas e acordei no hospital.
Fin.
sábado, 7 de maio de 2011
O Velho do Kibe
Aqui na frente da delegacia tem um negócio que eu tenho muito medo.
Todos os dias, por volta das 9 e 53 da manhã, o ônibus para do outro lado da rua e sai um velho de chapéu carregando uma caixa de isopor.
Daí o velho começa a gritar: "Olha o kiiiibeeee, olha o kiiiiibeeee!"
Nesse momento, os bandidos que estão na carceragem começam a ficar loucos, como cães presos no canil na hora que passa um cavalo na rua.
Alguns funcionários da delegacia, principalmente o Gonzalez, saem pra comprar o tal do kibe.
Eu acho que o Gonzalez faz isso porque é barato e, como ele é latino, ele não tem dinheiro pra comprar outra coisa.
Bom, daí os bandidos começam a imitar o Velho do Kibe, e isso meio que faz parecer que eles foram himpinotizados pelo velho.
Uma vez eu fiquei com muito medo, porque eu vi que o velho atravessou a rua e começou a vir na direção da delegacia.
Nesse dia, ao invés de gritar "Olha o kibe!", ele começou a cantar uma música.
Eu peguei a minha arma.
Só que daí ele foi embora.
Outro dia foi mais assustador ainda, porque eu vi ele vindo na direção da delegacia, só que, de repentemente, eu não consegui mais ver ele.
Daí eu não sabia se ele tinha ido embora ou se ele tinha entrado na delegacia.
Daí eu fui embora.
Depois eu levei uma mijada do chefe, porque, segundo ele (o chefe), eu não levava o trabalho a sério.
Daí eu expliquei toda a história do velho e levei outra mijada.
Eu acho que eu vou ter mais medo se algum dia o velho não aparecer.
http://www.youtube.com/watch?v=qomzZ8Fm-oA&feature=related
Todos os dias, por volta das 9 e 53 da manhã, o ônibus para do outro lado da rua e sai um velho de chapéu carregando uma caixa de isopor.
Daí o velho começa a gritar: "Olha o kiiiibeeee, olha o kiiiiibeeee!"
Nesse momento, os bandidos que estão na carceragem começam a ficar loucos, como cães presos no canil na hora que passa um cavalo na rua.
Alguns funcionários da delegacia, principalmente o Gonzalez, saem pra comprar o tal do kibe.
Eu acho que o Gonzalez faz isso porque é barato e, como ele é latino, ele não tem dinheiro pra comprar outra coisa.
Bom, daí os bandidos começam a imitar o Velho do Kibe, e isso meio que faz parecer que eles foram himpinotizados pelo velho.
Uma vez eu fiquei com muito medo, porque eu vi que o velho atravessou a rua e começou a vir na direção da delegacia.
Nesse dia, ao invés de gritar "Olha o kibe!", ele começou a cantar uma música.
Eu peguei a minha arma.
Só que daí ele foi embora.
Outro dia foi mais assustador ainda, porque eu vi ele vindo na direção da delegacia, só que, de repentemente, eu não consegui mais ver ele.
Daí eu não sabia se ele tinha ido embora ou se ele tinha entrado na delegacia.
Daí eu fui embora.
Depois eu levei uma mijada do chefe, porque, segundo ele (o chefe), eu não levava o trabalho a sério.
Daí eu expliquei toda a história do velho e levei outra mijada.
Eu acho que eu vou ter mais medo se algum dia o velho não aparecer.
http://www.youtube.com/watch?v=qomzZ8Fm-oA&feature=related
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Búlin (parte 2)
Continuando o que eu estava falando na postagem anterior, esse phenômeno que actualmente a gente chama de búlin é muito perigoso. E em 90 por centro dos casos, gera gravidez na adolescência.
Quando eu tinha uns 5 anos de idade, eu ainda era criança (piá). Daí eu fazia búlin numa outra criança que estudava comigo. O nome dele era Osvaldini, mas eu chamava ele de Dingo. Se bem que quem fez búlin com ele de verdade foi o pai dele, que deu esse nome pra ele.
Só sei que todo mundo gozava com o Dingo.
Uma vez eu espirrei e saiu líquido leitoso do meu nariz. Daí eu passei o líquido pra minha mão. E da minha mão foi pra cabeça do Dingo. Daí ele chorava. Eu apontava a minha arma pra ele, já naquela época, e ele parava de chorar.
O Dingo com certeza deve ter virado bandido.
Outra coisa que eu não posso deixar de comentar aqui é a tal da pulseirinha do sexo. Isso é feio. Não pode. Ainda mais que quem usa isso é, em geral, adolescente, que são na verdade crianças inracionais com hormônios. Eles não tem culpa. Mas tem peitão. E isso é paradocso. Funciona assim: a criança que vesta a pulseirinha na mão usa isso meio que tipo como um cógdigo psico-social que permite bolinação. E aí é que está o ilegal: isso é que nem naquelas fitas que eu não alugo na loucadora e é um fator de risco pra transmissão do vírus da dengue.
Mas, voltando à minha infância, que é o que interessa aqui, o Dingo usava a pulseirinha do sexo. Não podia. Mas ele usava. Por isso que todo mundo gozava dele. Isso me lembra que naquela época eu meio que ainda tinha hormônios.
Eu queria tirar a pulseirinha dele e botar na professora.
Quando eu tinha uns 5 anos de idade, eu ainda era criança (piá). Daí eu fazia búlin numa outra criança que estudava comigo. O nome dele era Osvaldini, mas eu chamava ele de Dingo. Se bem que quem fez búlin com ele de verdade foi o pai dele, que deu esse nome pra ele.
Só sei que todo mundo gozava com o Dingo.
Uma vez eu espirrei e saiu líquido leitoso do meu nariz. Daí eu passei o líquido pra minha mão. E da minha mão foi pra cabeça do Dingo. Daí ele chorava. Eu apontava a minha arma pra ele, já naquela época, e ele parava de chorar.
O Dingo com certeza deve ter virado bandido.
Outra coisa que eu não posso deixar de comentar aqui é a tal da pulseirinha do sexo. Isso é feio. Não pode. Ainda mais que quem usa isso é, em geral, adolescente, que são na verdade crianças inracionais com hormônios. Eles não tem culpa. Mas tem peitão. E isso é paradocso. Funciona assim: a criança que vesta a pulseirinha na mão usa isso meio que tipo como um cógdigo psico-social que permite bolinação. E aí é que está o ilegal: isso é que nem naquelas fitas que eu não alugo na loucadora e é um fator de risco pra transmissão do vírus da dengue.
Mas, voltando à minha infância, que é o que interessa aqui, o Dingo usava a pulseirinha do sexo. Não podia. Mas ele usava. Por isso que todo mundo gozava dele. Isso me lembra que naquela época eu meio que ainda tinha hormônios.
Eu queria tirar a pulseirinha dele e botar na professora.
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