Nessa semana eu tive que averiguar o caso de um suspeito de sequestro relâmpago.
O chefe me deu instruções de que eu não deveria prender ele a não ser que fosse em fragrante.
Só que eu meio que decidi pular essa etapa, em favor da gozação.
Daí, pra gozar mais ainda, eu resolvi que eu mesmo ia fazer um sequestro relâmpago com o bandido, pra ele aprender a não gozar com os direitos humanos.
A propósito, depois que eu fiz essa gozação com o bandido, o pessoal dos direitos humanos ligou pra mim.
Daí eu tive que fazer uma voz fininha pra enganar eles.
Eu perguntei pra eles se eles ligaram pra mim pra fazer piadinhas, porque eles têm preconceito com pessoas de voz fininha.
Daí eles começaram a se desculpar pelo telefone. Isso foi gozado.
Pelo menos eu gozei.
Mas, voltando à gozação inicial, eu fiz um sequestro relâmpago com o bandido. Só que não foi um simples sequestro relâmpago. Foi uma abdução relâmpago.
Primeiro eu fui no depósito da delegacia e peguei todas as lâmpadas que os hippies tinham usado em um show inrregular na Pedreira Paulo Lewinski (o lugar onde acontece Shows em Curitiba desde os anos 60).
Daí eu esperei anoitecer e instalei todas as lâmpadas na frente da casa do bandido, enquanto ele tava dormindo.
Eu meio que fiz um sistema que dava pra subir e descer as lâmpadas, pro bandido achar que era um disco voador de verdade pousando.
Daí eu peguei o Gonzalez e fantasiei ele de E.T. (como ele já é meio parecido, foi bem fácil).
A missão do Gonzales era entrar na casa do bandido, na hora que ele tivesse bem assustado, e injetar a anestesia, pro bandido dormir e a gente sequestrar ele de verdade.
Tumor, o cão policial, também estava fantasiado de cão E.T., pra ajudar o Gonzalez.
O Gonzalez ficou parecido com o Fofão, o que deu medo até em mim. O Tumor ficou parecido com o Alf, o que fez eu gozar.
Na hora que eu acendi a luz e os dois entraram na casa do bandido, o bandido começou a gritar de medo igual a uma menininha.
Eu tive que me segurar pra não rir.
Nessa hora eu dei um monte de pum.
Daí o Tumor e o Gonzalez conseguiram anestesiar o cara e a gritaria parou.
Nessa hora eu entrei pra ajudar a carregar o bandido.
A gente botou ele na viatura e levou pra salinha de interrogatório da delegacia.
Na salinha de interrogatório tem um vidro que separa o bandido do policial que tá enxergando ele. O bandido não pode ver o policial. Mas o policial pode ver o bandido.
Tem um sistema de som também, que faz com que a voz do policial entre na salinha e a voz do bandido chegue no policial.
Daí eu fiquei no lado policial, esperando o bandido acordar. Na hora que o bandido acordou, eu disse "oi" pra ele. Só que eu usei um aparelhinho pra ficar com a voz igual à do Dark Veider.
Daí o bandido tomou um susto.
Daí eu perguntei pra ele se foi ele que sequestrou a dona Genoveva e ele falou que não.
Daí eu falei que, se ele estivesse mentindo, eu ia ter que enfiar uma sonda alienígena na bunda dele, pra encontrar a verdade.
Daí eu perguntei se era ele que telefonava pras pessoas fingindo que era um sequestro, pra pedir dinheiro.
Ele disse que não também.
Daí eu dei um secador de cabelo pro Gonzalez e mandei ele entrar na salinha e falar com a voz bem fininha: "Isso aqui é um raio leizer!!!"
Ele fez isso.
O bandido se intimidou.
Daí eu falei pro Gonzalez injetar o soro da verdade no bandido.
Só que ele injetou o sonífero e o bandido dormiu novamente.
Daí a gente aproveitou pra devolver o bandido na casa dele.
Enquanto ele ainda dormia, eu fiz um símbolo alienígena no quintal dele, igual naquele filme do Gel Migson.
Daí eu fiquei esperando com a viatura estacionada na frente da casa dele, pra ver o susto que ele ia levar na hora que visse o símbolo.
Na hora que ele se assustou, eu comecei a rir e dei um pum.
Daí o bandido desmaiou.
Eu ri mais aínda e me borrei.
Daí eu aproveitei e usei o banheiro da casa do bandido.
Chega de nachos na delegacia.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
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