Uma notícia bem ruim: a grama do meu jardim cresceu e os círculos anielígenas que eu tinha desenhado ali, com o cortador de grama, desapareceram.
Daí eu tive que inventar outra gozação pra enfeitar a minha casa e deixar os transeuntes com a pulga atrás da orelha (o que é algo perigoso, pois pode dar dengue).
Eu lembrei que uma vez eu vi num filme do Chuarzenéguer umas casas lá dos Estados Unidos que ficavam meio que com uma lona gigante em cima, pra detetetetetização. Aí eu pensei: "Por que não matar duas pedras com um pinto só?"
Daí eu produzi um pano gigante pra cobrir a minha casa, pra ao mesmo tempo detetetetetetizar ela e assustar quem passa na rua. O Gonzales me ajudou conseguindo vários plásticos e lonas, costurando tudo numa coisa só. Na verdade, foi ele quem fez tudo. Eu só estendi o negócio pelo meu telhado.
Aí eu tive duas opções de decoração: ou eu desenhava a cara de um phantasma gigante, pra minha casa ficar sendo uma casa phantasma, ou eu arrumava uma fita gigante, pra embrulhar a minha casa como um presente de Natal gigante. Eu preferia a segunda opção, afinal, eu ia esquecer que tinha feito isso e, quando chegasse em casa, eu ia ver aquele presentão e dizer: "Ooooooba! Tiraram a minha casa daí e me deram outra de presente!" Ou ainda: "Tomara que tenha só cerveja dentro desse pacotão!". Mas como eu não consegui a fita, eu tive que optar pela opção número um.
E é por isso que eu estou escrevendo isso tudo da delegacia, que é onde eu vou pernoitar hoje (mas não nas celas). Eu meio que tenho medo de casa phantasma.
Nota: a cara que eu desenhei na lona sobre a minha casa tem uma boca bem grande. Caberia o meu carro ali.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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