Hoje foi o pior dia da história da minha vida. O meu carro quebrou e eu tive que ir de ônibus pro trabalho.
Como eu ando me prevenindo contra a Gripe Suíça, eu amarrei um pano na minha cara. Eu tenho andado assim pelas últimas semanas. Daí quando eu entrei no ônibus e o motorista viu a minha cara coberta e a arma no meu bolso, ele deu um berro. Vai ver ele achou que eu era um Talebãn. Eu tive que mostrar o meu distintivo pra seguir viagem.
Eu me sentei no último lugar do ônibus. Bem naquele do meio, que não tem outro banco na frente pra se segurar. Daí o ônibus passou meio rápido por um buraco e deu um solavanco forte, me catrapultando pra cima. Com isso eu meio que planei no ar, por uns segundos. Até aterrissar de volta no meu lugar, batendo com o bumbum bem forte no banco. Doeu.
Pra piorar a situação eu ainda estava levando uma linguiçona pro Tumor, dentro de uma sacola. A sacola caiu no chão e a linguiça foi rodando pelo chão do ônibus até chegar lá do lado do motorista. Daí todo mundo riu e olhou pra trás pra ver quem era o dono do quitute zilíndrico. Eu fui obrigado a olhar pro japonês que tava do meu lado, apontar pra frente, depois apontar pra cara dele, rir e dizer: “Aquilo lá é seu, né?”. Pelo menos eu dei essa gozada. O japonês me ignorou.
E tem mais: pra andar no ônibus tem que pagar. E ele tem uma rota fixa, ou seja, não te deixa no lugar que você pedir. Tudo errado.
domingo, 17 de maio de 2009
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