Existem 7 tipos de prostitutas que a polícia prende em aqui em Curitiba.
Eu não sabia.
Ontem eu entrevistei o Detetive Kelso sobre isso e ele respondeu em tópicos desse jeito:
1. Os tópicos seguintes serão enigmáticos, Ramirez.
2. Não se fala de mulher dentro da delegacia, por que isso atiça os presos que estão passando pela triagem. Isso é meio foda porque eles sabem que 17% deles viram mulherzinha.
3. Mais foda que isso é falar sobre prostitutas, ainda por cima com você. O preconceito impera, e coisa e tal.
4. Você está me escutando?
5. Eu sempre quis usar a expressão "tocar piano no xilindró" no seu blog. Talvez um dia eu comente algo com esse termo.
6. Eu também estou sem dinheiro.
7. A vida sexual do curitibano é um pouco afetada pelo frio, e a prostituição está fazendo de tudo para acabar com isso, Ramirez. Em Curitiba é mais frio do que uma teta de bruxa. Mais do que o frio, a cabeça do próprio curitibano faz ele (quando digo ele, é homem e mulé) fazer muito cu-doce pra tudo.
8. Não, melhor que a ariranha só o ornitorrinco.
9. Veja bem, o que deve ser feita é uma liberalização do uso daquele aparelho ginecológico que tem tipo um parafuso na lateral, que você rosqueia até atingir uma certa dilatação, depois cutuca e sai de perto.
10. É, dessa vez você me convenceu de que é grave mesmo.
11. Me conte mais sobre a curva do tomate.
12. Então eu disse pra ela: "Ou você para de apontar essa coisa pro meu olho ou eu vou ter que atirar de olho fechado. E se eu fizer isso eu vou dar risada e vou acertar o que não devo".
13. Não, não. Mas volte sempre que quiser.
Eu não entendi.
Eu acho que depois dessa eu meio que sou um jornalista da Globo.
Que nem o Zid Madureira.
Semana que vem eu vou publicar uma com o Detetive Morley, e ele vai falar sobre drogas. Ou gravidez na adolescência.
domingo, 1 de agosto de 2004
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