quarta-feira, 15 de outubro de 2003

Tem um cara aqui em Curitiba que é meio mafioso.

No mundo do crime ele é conhecido como Porco da Pizza.

Não me pergunte porquê.

Hoje o chefe me mandou ir até o restaurante que o Porco da Pizza come (pizza) e entregar aquele papel dizendo que ele tem que comparecer na delegacia para inquérito. Eu tinha que fazer o Porco da Pizza assinar o papel.

Podia doer.

Então eu levei o Tumor e o Gonzales junto, pra caso acontecesse algo (de errado).

Daí eu cheguei lá e decidi prender ele duma vez.

Decidi também tomar um pouco de cerveja.



Quando eu tava indo, no carro, eu bolei um plano.

Mas como eu sabia que eu ia esquecer dele, eu mandei o Gonzales bolar o plano B.

Se o Tumor fosse um animal racional, eu mandava ele bolar o C.



Então. Eu entrei no restaurante e perguntei pro garçom onde tava o Porco da Pizza.

O garçom disse: "Ali".

Daí eu vi ele.

Eu falei pro Gonzales me dar cobertura, mas ele é meio retardado.

Eu fui falar com o Porco da Pizza.

Ele é gordo.

E baba.

Daí eu disse assim: "Oi, tudo bem? Como é que vai o senhor?"

Isso faz parte da Psicologia Policial de Abordagem ao Criminoso. Eu tinha que ganhar a confiança dele.

Só que aí eu dei um pum.

Eu não esperava que ia sair. Eu falei que foi o Tumor.



Daí eu fiquei de saco cheio e peguei a minha arma.

Não deu certo.

Eu acho que eu me dei mal, porque agora eu estou preso num lugar bem escuro e fedido.

Pelo menos não tá doendo.

Quem estiver lendo o meu blog agora, deixe um comentário explicando o que eu devo fazer. Eu sei o que fazer (eu sou da polícia), mas quero saber o que vocês fariam. Sem gozação.

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