quinta-feira, 14 de agosto de 2003

Hoje eu fui no super-mercado e ganhei uma amostra grátis de um produto.

Eu comi.

Não era bom.

Por isso era de grátis.

Devia ter amostra grátis de cerveja.

Se tivesse, eu passava no lugar da amostra de cerveja e pediria um copo.

Depois, eu colocaria o meu óculos escuro, passaria por lá de novo e pediria outro copo.

Depois, eu pegaria uma caneta, pintaria um bigode em mim mesmo, passaria por lá e pediria mais um.

Daí eu ia tirar o óculos e ficar só com o bigode. E ia pedir outro copo.

Depois disso, eu apagaria o bigode e ia lá tentar beber mais um copo, por que a pessoa não ia se lembrar de mim sem óculos e sem bigode.



E agora, quando vocês acharam que eu ia acabar a minha táctica, eu surpreendo todo mundo.

Eu ainda não acabei.

Eu ia colocar uma peruca e ia voltar lá pra beber mais.

Depois disso, eu ainda ia poder pedir pra alguém que estaria lá no super-mercado ir pegar mais cerveja pra eu.

Se fosse criança ia ser melhor, porque daí eu pegava um pouco de terra, esfregava na cara dela, e ela ia ficar com cara de delinquente, que é um tipo de ser que todo mundo tem pena. Menos eu.

Ontem eu devo ter prendido um.

E quando eu já estivesse sem imaginação, eu ia mostrar a minha arma pra todo mundo e ia apreender o negócio, porque amostra grátis de cerveja é ilegal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário