domingo, 25 de maio de 2003

Hoje de noite o assassino do Pânico tentou me matar.

De novo.

Foi legal.

Eu tava vendo televisão e escutei um barulho na janela. Era ele.

Ele tinha uma faca. Se ele quisesse me furar ele furava.

Eu esqueci da minha arma lá na lanchonete que eu compro fandangos.

Daí quando eu menos esperava ele já tava tentando arrombar a minha porta.

Aí eu fui lá e abri a porta só pra ver a cara dele. Ele deve ter achado que era gozação.

Ele me deu uma facada.

Eu disse "ai".

Daí eu corri pra garagem e entrei no carro.

Ele ficou do lado de fora do carro, por que só eu tinha a chave pra entrar no carro.

Eu liguei o rádio pra ver se tinha aquela música do Frank Sinatra.

Não tinha.

O assassino tentou entrar no carro com unhas e dentes.

Deve ter doído.

Por falar em dentes, ele estava armado até os dentes.

Talvez ele usasse aparelho.

Quem usa drogas é que tem que usar aparelho.

Daí o assassino riscou o meu carro.

Eu fiquei puto.

Eu aproveitei que a facada que ele tinha me dado já tinha sarado e saí do carro pra dar porrada nele.

Mas antes eu fui olhar onde ele tinha riscado e se o risco era grande.

Deu a impressão que era grave.

Daí ele foi embora.









Era mentira.

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