O Chefe Tinha Razão

Os âpgreids dos PCs da delegacia melhoraram muito a minha vida.

Agora eu uso o sistema de inteligência artificial do novo PC Gamer da delegacia pra ler os boletins de ocorrência com a voz artificial dele, porque eu tenho preguiça de ler com a voz da minha própria cabeça.

Será que, quando o PC está lendo, ele usa o "eu lírico" dele?

Quando o chefe lê o relatório final, ele usa o "chefe lírico"?

Se eu pedir pro Admin (o técnico de informáctica da delegacia) programar o PC pra escrever todos os meus relatórios, a autoria vai ser do Admin lírico ou do PC lírico? Ou talvez nós todos líricos?

Eu vou fazer isso, porque, no final das contas, não importa quem escreveu, porque é o chefe lírico que vai estar lendo.

Obrigado.

Bala de Banana

Antigamente eu achava que a palavra "Antonina" se referia a alguma substância utilizada no processo de fabricação da bala de banana, tipo "anilina", "sacarina" ou "morfina". Só que não.

O maníaco do Gato Preto

OK. Dessa vez eu fiquei com medo.
Na semana passada a gente prendeu o tal do "maníaco do gato preto".

Ele tem um gato preto.

A gente prendeu o gato preto também.

Agora ele fica andando pela delegacia, porque ele consegue passar pelas grades.

O bandido não.

Ontem o gato trouxe um rato morto pra mim. Daí ele falou comigo em linguagem demoníaca.

Eu respondi pra ele em linguagem demoníaca também. Só que apontando a minha arma.

Eu falei pra ele que era pra trazer bandidos ao invés de ratos.

O papagaio da delegacia já aprendeu essa linguagem também.

É um gato destemido. Ele já entrou e saiu várias vezes de dentro da boca do Tumor, o cão policial.

Eu vou treinar todos esses animais da delegacia pra fazer o trabalho. Daí eu fico só sentado na minha cadeira coordenando à distância.

Vamos precisar de mais animais.

Obrigado.

Máquina de Armamentos

Então, depois de muitos pedidos dos meus fâs aqui no blógue, eu resolvi construir aquela máquina de armas pra deixar do lado da máquina de snacks da delegacia.
Só que eu precisava da matéria prima.

Daí eu usei aquelas coisas que eu encontro no lixo e sempre uso nas minhas invenções:

- Resto de microondas

- Resto de TV de tubo

- Celular velho (agora o pessoal joga isso fora também)

- Geladeira velha

- Máquina de lavar velha

Daí eu montei tudo, usando basicamente a estrutura da geladeira com o vidro da máquina de lavar (para que o policial [ou o bandido] possa enxergar a arma que ele tá comprando).

O celular velho eu colei na frente da máquina, pro consumidor poder escolher o produto.

Aparece a foto e o preço no celular, daí é só apertar o botão correspondente.

Isso faz com que um sinal de Uai Fai do celular seja enviado pro motor do microondas, que gira a badeja com as armas. Outro sinal de Uai Fai faz com que o tubo de imagens da TV velha (canhão de eléctrons) solte um feixe de eléctrons que vai derrubar a arma selecionada no receptáculo.

Eu ainda não tenho certeza se o feixe de eléctrons vai só derrubar a arma no receptáculo ou se ele vai teletransportar a arma.

É melhor eu não testar com a granada.

Melhor ainda eu vender a munição separada de todos os produtos.

Talvez a minha invenção não seja muito segura.

Talvez seja melhor eu só substituir o conteúdo da máquina de snacks por armas.

Por outro lado, talvez seja mais gozado eu deixar só a munição na minha máquina.

Eu vou testar todas essas possibilidades.

Fin.

Versão Brasileira: Herbert Richers

Será que o Herbert Richers fazia todas as vozes com a própria boca ou ele usava um equipamento de transmutação vocal pra cada personagem?

A versão brasileira era só dele.