Outro dia um bandido espertinho e gozador me viu fumando dentro da delegacia.
Daí ele falou que não podia, porque era contra a lei.
Eu imediatamente olhei pra cara de e e falei: "Ah, e o senhor é especialista em desrespeito à lei, né?"
Quem goza por último goza melhor.
Daí ele ficou em silêncio.
Só que, minutos depois, o espertão resolveu gozar novamente. Mas, dessa vez, ele tinha argumentos mais contundentes.
Ele falou: "Ei, você por acaso já fumou acidentalmente uma cigarra, ao invés de um cigarro?"
Eu sei que uma cigarra é um insepto. Do reino dos artropóideos.
Eu nunca fumei uma cigarra.
Mas, uma vez, no escuro, eu acidentalmente fumei um vaga-lume.
Ele tava aceso, daí eu achei que era um cigarro que alguém tinha esquecido ali.
Na hora que eu coloquei ele na boca, ele exalou um odor.
Daí eu percebi que, apesar de letal, não era nicotina.
Quando eu cuspi o "cigarro" e ele saiu voando, eu imediatamente achei que eu tinha fumado um outro tipo de cigarro, mais ilegal. Ou legal, dependendo do ponto de vista.
Depois deu um negócio ruim e eu tive que ir no banheiro.
Obrigado.
sábado, 28 de outubro de 2017
sábado, 21 de outubro de 2017
Dia do Julgamento Final
Não dá pra tapear as máquinas.
Logo logo duas empresas que controlam os satélites, a SKY e a NET irão se fundir para criar a SKYNET.
A SKYNET vai criar uma inteligência artificial própria e vai tomar o controle de todos os aparelhos electrónicos do mundo, provocando uma destruição proposital das coisas.
Daí vai acontecer igual no filme Vingador do Futuro, do Schwarzenegger.
As máquinas vão dominar as pessoas do planeta Terra.
Isso já aconteceu comigo ontem.
Aqui na delegacia apareceu uma máquina que vende guloseimas. Pra ela funcionar, tem que colocar dinheiro dentro.
Daí eu pensei: "As máquinas são burras, eu posso tapear essa aí facilmente."
Eu falei essa frase também.
Só que eu acho que a máquina ouviu.
Contextualizacionando:
Primeiro eu peguei um papel, daí eu escrevi "5 reais" nele.
Eu enfiei esse papel na máquina várias vezes. Todas as vezes ela devolvia.
Eu até achei meio que divertido ficar fazendo isso.
Depois que eu percebi que o meu plano não ia funcionar, eu fiz algo mais elaborado:
Eu peguei uma nota de 5 reais de verdade e fiz um Xerox (fotocópia, para os leigos). Eu recortei e enfiei na máquina.
Isso também não funcionou.
Daí eu comecei a conversar com a inteligência artificial da máquina, pra convencer ela de que, se ela não desse um desconto, as pessoas não iriam comprar e as guloseimas iriam estragar lá dentro. Prejuízo na certa. Pra máquina.
Isso também não funcionou.
Daí eu mostrei a minha arma pra máquina.
É obvio que isso também não ia funcionar, porque essa máquina já é meio que um percursor dos exterminadores do filme do Schwarzenegger. Se eu desse um tiro, o buraco ia ficar só por alguns segundos, até a máquina se recompor.
Conclusão:
Como essa máquina surgiu do nada na delegacia, eu acredito que ela tenha vindo do futuro pra matar alguém aqui, no passado (do ponto revista da máquina, porque, desde 1999, já estamos no futuro).
Obrigado.
Logo logo duas empresas que controlam os satélites, a SKY e a NET irão se fundir para criar a SKYNET.
A SKYNET vai criar uma inteligência artificial própria e vai tomar o controle de todos os aparelhos electrónicos do mundo, provocando uma destruição proposital das coisas.
Daí vai acontecer igual no filme Vingador do Futuro, do Schwarzenegger.
As máquinas vão dominar as pessoas do planeta Terra.
Isso já aconteceu comigo ontem.
Aqui na delegacia apareceu uma máquina que vende guloseimas. Pra ela funcionar, tem que colocar dinheiro dentro.
Daí eu pensei: "As máquinas são burras, eu posso tapear essa aí facilmente."
Eu falei essa frase também.
Só que eu acho que a máquina ouviu.
Contextualizacionando:
Primeiro eu peguei um papel, daí eu escrevi "5 reais" nele.
Eu enfiei esse papel na máquina várias vezes. Todas as vezes ela devolvia.
Eu até achei meio que divertido ficar fazendo isso.
Depois que eu percebi que o meu plano não ia funcionar, eu fiz algo mais elaborado:
Eu peguei uma nota de 5 reais de verdade e fiz um Xerox (fotocópia, para os leigos). Eu recortei e enfiei na máquina.
Isso também não funcionou.
Daí eu comecei a conversar com a inteligência artificial da máquina, pra convencer ela de que, se ela não desse um desconto, as pessoas não iriam comprar e as guloseimas iriam estragar lá dentro. Prejuízo na certa. Pra máquina.
Isso também não funcionou.
Daí eu mostrei a minha arma pra máquina.
É obvio que isso também não ia funcionar, porque essa máquina já é meio que um percursor dos exterminadores do filme do Schwarzenegger. Se eu desse um tiro, o buraco ia ficar só por alguns segundos, até a máquina se recompor.
Conclusão:
Como essa máquina surgiu do nada na delegacia, eu acredito que ela tenha vindo do futuro pra matar alguém aqui, no passado (do ponto revista da máquina, porque, desde 1999, já estamos no futuro).
Obrigado.
domingo, 15 de outubro de 2017
Dicas Para Evitar Paradoxos em Viagens Temporais
O pessoal anda reclamando que eu sou meio inresponsável quando se trata de viagens no tempo. Principalmente porque as minhas tentativas de viajar no tempo resultaram em explosões.
As preocupações principais são:
1) Eu abrir um buraco no Espaço-Tempo-Continuum.
2) Eu criar um paradoxo.
3) Eu explodir a delegacia.
Eu acho que, se eu quero obter êxito na viagem temporal, as alternativas A e C são meio que inevitáveis.
Mas é possível evitar o item B da minha lista.
Eu vou detalhar aqui e agora como seria a minha viagem temporal:
Primeiramente, eu faria uma viagem para o passado. Não para o passaaaaaadooooo, de 50 anos atrás, igual ao Dr. Emmett Von der Braun, mas para o passado de uns 40 minutos atrás.
Daí eu ia encontrar eu mesmo e começar uma conversa a dois, um diálogo, provavelmente sobre futebol.
Daí, quando a conversa ficasse chata, eu ia pegar eu mesmo, colocar junto comigo mesmo na máquina do tempo, e voltar mais uns 40 minutos pro passado.
Nesse ponto do passado, eu, juntamente comigo mesmo, iríamos encontrar uma terceira versão de mim.
Daí ia começar uma outra conversa a três, um triálogo, também sobre futebol.
Eu iria repetir essa viagem temporal mais 8 vezes, até montar um time de futebol completo, só com os vários eus.
Tá bom, Ramirez, mas de que forma você vai evitar os paradoxos temporais?
É simples: ao término da partida eu devolvo cada um dos eus ao seu respectivo tempo e, por último, eu devolvo eu mesmo.
Viram como eu sou inteligente?
As preocupações principais são:
1) Eu abrir um buraco no Espaço-Tempo-Continuum.
2) Eu criar um paradoxo.
3) Eu explodir a delegacia.
Eu acho que, se eu quero obter êxito na viagem temporal, as alternativas A e C são meio que inevitáveis.
Mas é possível evitar o item B da minha lista.
Eu vou detalhar aqui e agora como seria a minha viagem temporal:
Primeiramente, eu faria uma viagem para o passado. Não para o passaaaaaadooooo, de 50 anos atrás, igual ao Dr. Emmett Von der Braun, mas para o passado de uns 40 minutos atrás.
Daí eu ia encontrar eu mesmo e começar uma conversa a dois, um diálogo, provavelmente sobre futebol.
Daí, quando a conversa ficasse chata, eu ia pegar eu mesmo, colocar junto comigo mesmo na máquina do tempo, e voltar mais uns 40 minutos pro passado.
Nesse ponto do passado, eu, juntamente comigo mesmo, iríamos encontrar uma terceira versão de mim.
Daí ia começar uma outra conversa a três, um triálogo, também sobre futebol.
Eu iria repetir essa viagem temporal mais 8 vezes, até montar um time de futebol completo, só com os vários eus.
Tá bom, Ramirez, mas de que forma você vai evitar os paradoxos temporais?
É simples: ao término da partida eu devolvo cada um dos eus ao seu respectivo tempo e, por último, eu devolvo eu mesmo.
Viram como eu sou inteligente?
sábado, 7 de outubro de 2017
Documentos Oficiais do Brazil
Outro dia eu fui fazer um cadastro e pediram o meu CPF.
Eu tenho medo do meu CPF.
O CPF é o Cadastro de Pessoa Física.
Se o Brasil tem um cadastro de pessoa física, certamente existe um outro cadastro, o CENC, Cadastro de Entidade Não Corpórea.
Isso não é assustador?
Eu tenho medo do meu CPF.
O CPF é o Cadastro de Pessoa Física.
Se o Brasil tem um cadastro de pessoa física, certamente existe um outro cadastro, o CENC, Cadastro de Entidade Não Corpórea.
Isso não é assustador?
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