O fim do mundo - 2015ª tentativa

Todo fim de ano tem aquela lenda de que o mundo vai acabar.
Daí a gente fica esperando e nunca acaba.
Eu só caí nessa gozação uma vez.
Foi em 1990.
Daí eu gastei todo o meu dinheiro em cerveja e cigarro.
Por sorte, naquela época tinha a inflação, então todo o dinheiro que eu tinha já não ia valer nada mesmo no dia seguinte.
Na realidade eu meio que acabei saindo no lucro, porque eu estoquei esses ítens no meu bânquer, que é uma estrutura que eu tenho no meu quintal pra sobreviver em caso de desastre nuclear ou do próprio fim do mundo.
Se eu fosse comprar a cerveja e o cigarro hoje em dia, ia sair muito mais caro.
Enfim, caso o mundo acabe de verdade dessa vez, eu recomendo que todo mundo tenha um bânquer no quintal.
É bem fácil de construir: é só cavar um buraco no chão e montar um telhado com latas de cerveja (na realidade pode ser qualquer outro refrigerante, mas a lata precisa ser de alumínium, pra refletir os raios cósmicos).
Eu deixaria uma portinha nesse telhado, porque daí eu posso acender o meu cigarro usando apenas os raios cósmicos. Até mesmo no fim do mundo a gente precisa ser sustentável.
Obrigado.

O bom velhinho

Eu realmente não ia me importar se os presentes desse ano fossem entregues por um coelho que bota ovos.
Daí eu não ia ficar com medo.
Aliás, eu não sei qual é o motivo de usar esse velho que eu tenho medo pra entregar os presentes.
Por exemplo, no dia 21 de abril, não tem um monte de velho fantasiado de Tiradentes nos shoppings tirando fotos e dando balas pras crianças.
Apesar de que eu ia ter medo do Tiradentes também.
Em todo caso, deixo pra vocês essa imagem:

Ah, eu vou colocar uma estátua do bom velhinho lá na carceragem. O bandido que se comportar mal vai ter que sentar no colo dele.
Bons sonhos pra vocês...

Discos voadores não existem

Os discos voadores não existem.
Mas ontem eu fiquei com mais medo deles do que eu tinha antes.
É porque eu descobri que esse tipo de aeronave foi inventada pelos nazistas:

A propósito, eu não acredito em aliemnígenas.
Obrigado.

Frase do dia

"Se ele ousar dizer uma só palavra... É porque ele tem um vocabulário bem limitado." COLORADO, Chapolin. 1970