Aqui na delegacia a gente tem um pinheiro plantado bem na frente, daí a gente transforma ele em árvore de natal gigante todo ano.
Ontem eu descobri que a árvore estava abrigando uma criatura (que, a princípio, eu achei que fosse alienígena).
Foi bem assim:
Era de noite e todo mundo já tinha saído da delegacia, menos o Gomer (que faz as investigações de emergência de madrugada), o Dickson (que atende o telefone de madrugada), o Teixeira (que dá tiro nos bandidos), o Herbert (que é o zelador), e eu (que estava vendo vídeos no youtuy).
Daí, quando eu terminei de ver aquele vídeo da mulher que fica tentando dizer youtuy, eu resolvi ir embora.
Estava escuro.
Bem escuro.
Daí, quando eu passei do lado da árvore de natal gigante, eu ouvi uns estalos.
Eu pensei "Só pode ser a minha imaginação". Daí eu falei: "Só pode ser a minha imaginação".
Daí uma voz repetiu: "Só pode ser a minha imaginação ação ação ação".
A voz falou assim mesmo, com eco.
Nessa do eco eu já meio que excluí a possibilidade de ter sido um papagaio, porque somente criaturas muito evoluídas conseguem falar com eco, igual à Ruth Lemmons.
Foi nessa hora que eu percebi que eu poderia estar sendo vítima de uma tentativa de abdução, porque o E.T. daquele filme do Spiubérg tinha uma capacidade avançada de vocalização.
Daí eu saí correndo e entrei na minha viatura.
Estava tudo bem, até a hora que eu olhei pelo retrovisor e vi que a árvore estava vindo na minha direção.
Daí eu fiquei tentando dar partida na viatura, só que não funcionava. Ovbiamente, igualzinho nos filmes do Charles Bronson, a viatura só ligou quando a árvore já estava quase me pegando.
Daí eu saí correndo.
Sorte minha que já era de madrugada e deu pra cruzar as preferenciais e os semáforos sem risco de vida.
Só que a árvore continuava chegando cada vez mais perto. Eu acho que é porque eu botei gasolina batizada na viatura.
Daí eu resolvi chamar reforços. Eu peguei o radinho e chamei o detetive Morley e o detetive Kelso.
O Morley falou: "Puta merda, o velho bebeu de novo! Peraí que eu já te levo pro hospital, Ramirez!"
O Kelso falou: "Arvore gigante alienígena que anda e fala? Essa eu pago pra ver!"
Quando eu terminei de explicar tudo pra eles, eu já estava no centro da cidade. Eu tinha conseguido despistar a árvore. Daí eu meio que pensei que, se fosse uma forma de vida alienígena muito poderosa, a gente ia precisar de uma arma mais poderosa que o normal pra matar ela. Ou a gente poderia derrubar algo muito grande e pesado em cima dela.
Daí eu estacionei a viatura perto do Shopping Italia e comecei a colocar explosivos embaixo do prédio. (quando a criatura passasse do lado do prédio, eu ia detonar tudo e o prédio ia cair em cima dela)
Nessa hora chegou o Morley e o Kelso nas suas respectivas viaturas. Eles me convenceram a deixar o Shopping Italia como última opção.
Daí, de repente, a gente ouviu um ronco gigante por trás dos prédios.
Era a árvore!
Ela fez a curva na esquina lá longe e entrou na rua do Shopping Italia.
O Morley e o Kelso pegaram as armas. Eu comecei a atirar.
Daí eles começaram a atirar também.
Só que a árvore continuava vindo. E roncando.
Daí eu tive uma idéia. Eu me lembrei que tinha um filme do Chuck Norris que tinha uns alienígenas que eram alérgicos à água. Daí eu dei um tiro num hidrante do lado da árvore e a água começou a voar nela. ( na verdade eu dei uns 10 tiros até acertar o hidrante)
Eu estava certo. Nessa hora a árvore deu um gemido e parou.
No dia seguinte apareceu umas pessoas que pareciam ser da ABIN, que é tipo o FBI brasileiro. Tinha uma mulher de cabelo vermelho, que me explicou que poderia ser um fungo gigante que tomou conta da árvore e que se desenvolveu por causa das lampadinhas de natal. O movimento da árvore poderia ter sido causado pela eletricidade das lampadinhas gerando uma reação química nas raízes dela e fazendo elas se mexerem.
Ela falou também que eu ouvi a árvore repetir a minha frase porque o fungo já tinha deixado ela oca. Isso explicaria também o eco.
O ronco que a árvore fazia era o movimento das raízes, que também já estavam ocas.
Daí tinha um cara da ABIN também, que era o parceiro dela. Só que ele me explicou diferente. Ele me falou que a árvore era alienígena e que não era pra eu confiar em ninguém.
Eu acredito em tudo que eles falaram.
sábado, 22 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
Eu me lembro que, uma vez, bem antigamente, antes mesmo até da copa de 70, eu vi o William Shatner.
O William Shatner é aquele cara que fzia o papel do capitão Dim no Guerra nas Estrelas (a nova geração).
Bom, então naquela época eu era mais jovem. Mas não muito. Daí eu ainda meio que não era da polícia.
Daí um dia eu tava andando pela rua XIII (na época ainda passava carro pela rua XII), daí eu avistei o gozador tentando comprar um café no edifício Tijuana. O edifício Tijuana sempre foi um point da cidade. Naquela época ainda não existia o Shopping Italia.
Bom, daí o capitão meio que não conseguia pedir o café, porque ele não fala português. Daí eu resolvi ajudar, né, porque vai que ele tá com pressa? Talvez ele tivesse atrasado pra uma reunião da Frota Estrelar, talvez a Interpraize estivesse sendo atacada pelos Klingons, ou seja, é um universo de infinitas possibilidades.
Daí eu cheguei lá e me apresentei: "Oi, eu sou o Ramirez. Eu sou desse planeta mesmo, apesar de não parecer. Olha só, eu sei falar umas palavras em Klingon..."
Na hora que eu comecei a falar em Klingon, ele saiu correndo.
Eu acho que a comandante Zumura chamou ele pelo comunicador.
Daí eu pensei na possibilidade de toda a tripulação da Interpraize estar em Curitiba e eu não saber disso.
Eu me lembro que eu esperei um pouco pra ver se o cara da orelha ia aparecer também, mas não.
Eu acho que ele e o doutor Magroy não faziam parte do grupo avançado.
Quer saber? Eu realmente não acredito nesse negócio de força e lado negro.
O William Shatner é aquele cara que fzia o papel do capitão Dim no Guerra nas Estrelas (a nova geração).
Bom, então naquela época eu era mais jovem. Mas não muito. Daí eu ainda meio que não era da polícia.
Daí um dia eu tava andando pela rua XIII (na época ainda passava carro pela rua XII), daí eu avistei o gozador tentando comprar um café no edifício Tijuana. O edifício Tijuana sempre foi um point da cidade. Naquela época ainda não existia o Shopping Italia.
Bom, daí o capitão meio que não conseguia pedir o café, porque ele não fala português. Daí eu resolvi ajudar, né, porque vai que ele tá com pressa? Talvez ele tivesse atrasado pra uma reunião da Frota Estrelar, talvez a Interpraize estivesse sendo atacada pelos Klingons, ou seja, é um universo de infinitas possibilidades.
Daí eu cheguei lá e me apresentei: "Oi, eu sou o Ramirez. Eu sou desse planeta mesmo, apesar de não parecer. Olha só, eu sei falar umas palavras em Klingon..."
Na hora que eu comecei a falar em Klingon, ele saiu correndo.
Eu acho que a comandante Zumura chamou ele pelo comunicador.
Daí eu pensei na possibilidade de toda a tripulação da Interpraize estar em Curitiba e eu não saber disso.
Eu me lembro que eu esperei um pouco pra ver se o cara da orelha ia aparecer também, mas não.
Eu acho que ele e o doutor Magroy não faziam parte do grupo avançado.
Quer saber? Eu realmente não acredito nesse negócio de força e lado negro.
sábado, 1 de dezembro de 2007
Então, tá chegando a época e eu vou explicar como surgiu o panetone.
Bem antigamente, lá onde viviam os povos bárbaros, na Prussia, eu acho, tinha um cara que era bem barbudo e tinha uma roupa vermelha.
Além de barbudo, ele era gordo.
Esse cara era assim porque ele fazia comida para os vikings, que precisavam se alimentar para lutar. E é claro que, de toda a comida que ele fazia, 10 % era dos vikings e 95% era ele mesmo que comia.
Daí, um dos vikings falou que a comida não dava energia suficiente pros soldados. Então o cara inventou um pão que era um concentrado de peptídeos (energia, pros leigos).
E assim, todos viveram felizes para sempre.
Bem antigamente, lá onde viviam os povos bárbaros, na Prussia, eu acho, tinha um cara que era bem barbudo e tinha uma roupa vermelha.
Além de barbudo, ele era gordo.
Esse cara era assim porque ele fazia comida para os vikings, que precisavam se alimentar para lutar. E é claro que, de toda a comida que ele fazia, 10 % era dos vikings e 95% era ele mesmo que comia.
Daí, um dos vikings falou que a comida não dava energia suficiente pros soldados. Então o cara inventou um pão que era um concentrado de peptídeos (energia, pros leigos).
E assim, todos viveram felizes para sempre.
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