domingo, 25 de julho de 2004

Hoje de tarde a globo reprisou a final da copa de 70. Eu não assisti inteira, mas eu ouvi um pouco do Galeão Falconi narrando o jogo.

Eu me lembro que quando o Brasil ganhou a copa de 70, as pessoas soltavam um monte de foguete aqui em Curitiba.

Quando eu era criança eu sempre queria uma coleção dos minicraques.

Uma vez eu ganhei um do Pelé.

Daí eu fingia que eu estava jogando bola com ele.

Daí quando eu fiquei mais adulto, eu consegui um minicraque do Maradona também.

Daí eu fazia ele brigar com o Pelé. Mas o pelé sempre ganhava.

Depois eu consegui um do Zico. Ele batia no Maradona também.

Nos anos 90, eu prendi alguns pivetes que estavam pichando um muro aqui em Curitiba. Daí eles tinham um minicraque do Romario. Daí eu peguei o minicraque pra mim e aumentei a minha coleção.

Só que eu não gostei do minicraque do Romario, porque ele tinha o mesmo tamanho dos outros minicraques.

Daí eu deixei o Maradona bater nele. Mas só um pouquinho.

Alguém aí na internet tem o minicraque do Fredson?

quarta-feira, 21 de julho de 2004

Esse meu último post me deixou com medo de novo.

É porque comentou um cara que era o Maníaco da Cerveja, e gozou de mim.

Talvez seja outra situação que é tipo um teste para ver se eu tenho nervos de aço. Ou não.

Quem sabe esse cara é o cara mais rico de Curitiba. Daí ele não gosta da polícia, afinal ele é rico. Consequentemente, por ele ser rico e não gostar da polícia, ele gosta de cerveja e não gosta do meu blog.

Daí ele me gozou.

Ou talvez ele seja um vilão mesmo, que nem o Moringa.

É a primeira vez que eu estou usando o meu senso investigativo.

E está dando certo.

Ou não.

O que mais importante é isso: O meu blog serve para ajudar a comunidade a identificar bandidos, fugir deles e/ou encaminhar eles para a polícia. Também serve em prol da gozação. A central vai fazer um pente fino (eu sempre achava que isso era uma piada, mas as vezes não é) no meu blog pra tentar rastrear o Maníaco da Cerveja.

Eu queria que vocês desejassem sorte pra mim e pro pessoal da central. 



quinta-feira, 15 de julho de 2004

Outro dia eu tive um momento de desespero.

Primeiro, a cerveja acabou na minha casa. Seria uma situação normal se eu não tivesse dinheiro pra comprar mais. Só que eu tinha.

Daí eu peguei o meu dinheiro e saí pra comprar.

Aqui em Curitiba tem um mercado chamado Super Dick. Daí eu entrei no mercado e não tinha cerveja. Eu fiquei preocupado.

Daí eu saí e fui procurar outro mercado.

Tem um que é de outro país, o nome dele é Wal Market. O país de onde ele veio é o Alasca.

Daí nesse mercado também não tinha. Eu fiquei mais preocupado.

Daí eu liguei pro Gonzalez e perguntei se ele tinha cerveja na casa dele. Não tinha.

Eu comecei a perceber que tinha uma conspiração acontecendo.

Era impossível que não tivesse mais cerveja na cidade inteira.

Daí eu fui ver se tinha alguma festa acontecendo em algum lugar, pra eu chegar dizendo que eu era da polícia e que eu ia apreender a cerveja. A festa tinha. Era num lugar chamado floresta, só que com menos árvores do que o nome sugere.

Mas não tinha cerveja. Era só vinho.

Daí eu fiquei perplexo.

Eu pensei em várias possibilidades:

1) Toda a cerveja de Curitiba foi levada para outra dimensão.

2) Eu fui levado para outra dimensão, mas a cerveja não.

3) Alguém tinha tomado toda a cerveja.

4) A cerveja tinha ficado proíbida.

5) Estavam de sacanagem comigo.

Daí eu fui no Shopping Itália, que é um lugar que sempre tem um monte de coisa. Tinha tudo, menos cerveja.

Eu estava prestes a chorar por causa disso. Mas eu resolvi não chorar.

Eu decidi que era um momento de teste com a minha pessoa. Era pra saber como eu iria me virar em uma situação quase sem solução. Daí eu fui esperto e achei uma solução. Eu comprei os ingredientes e fui fabricar cerveja em casa mesmo.

sexta-feira, 9 de julho de 2004

Diário de bordo, data estrelar 45:

A nave espacial U.S.S. Ariranha chegou em um planeta habitado por maconheiros.

Os nossos sensores não conseguem enxergar através da atmosfera. Tem muita fumaça.

Eu vou mandar os oficiais de segurança se teletransportarem para la e prenderem todo mundo.

O Gonzalez está me dizendo que isso é preconceito.

Eu acho que não. Mas talvez seja. Só que a função dele na nave é cuidar do motor, e não dar palpites. O Xiubáca dá palpites pra mim.

O motor da nave é movido a um elemento químico chamado zirilyum. Tem uma mistura com eliesyum.

Agora tem uma nebulosa se aproximando da nave.

Eu vou erguer os escudos, porque pode ser o gás mostarda. Ou o sprei de pimenta.

Eu acho que eu estou sobre influência.