sexta-feira, 26 de setembro de 2003

Ontem apareceu um cara louco aqui na delegacia.

Ele apontava pras pessoas e dizia: "Dããããããã..."

Daí eu fui mostrar o chefe pra ele.

Foi gozado.

De repente ele começou a babar, igual ao Tumor.

Daí eu falei pro chefe que o cara tava possuído, que nem o demônio.

Era mentira minha.

Daí eu me lembrei daquele filme que o Deimien vomita no padre. Na verdade tinha dois padres. O mais velho era interpretado pelo Charles Bronson e o mais jovem pelo Chuck Norris.

O nome do Charles no filme era padre Merlin.

Daí eu chamei o Gonzalez, pra gente imitar o filme e exorcizar o louco.

Eu achei que ele fosse vomitar no chefe, mas acabou não fondo.

Mas ele babou mais.

O chefe mandou a gente tirar o louco da sala.

Quando a gente tava saindo, ele apontou pro chefe e disse: "Dãããããã..."

Daí o chefe gritou: "Fora do meu gabinete!"

Eu não sabia que o nome da sala do chefe era gabinete, daí eu comecei a rir.

O louco apontou pra mim e fez: "Bilu bilu bilu bilu..."

Ele ficou alguns segundos dizendo isso, até o Gonzalez gritar: "Tetéia"

Foi um momento de gozação dentro da sala, ops! Gabinete do chefe.

Eu vou prender o louco, pra usar ele pra gozar do chefe outro dia.

quarta-feira, 24 de setembro de 2003

Coisas que eu tenho medo (parte 2):



- Pessoas que eu não conheço e que comentam no meu blog

- Sentar naquelas cadeiras de plástico brancas

- Quando eu vou fechar a porta do carro e levo um choque

- Aquele bicho roxo do Mac Dônalds

- Frango

- Objetos que não tem vida mas falam com a gente

- Enfiar o dedo no ralo da pia

- Médico com dedo grande

- Médico sem dedo grande

- Quando o Gonzales entra em algum lugar pequeno e me dá um susto

- Perder mais cabelo

- Henry Cristo

- Gente que limpa o vidro da minha viatura sem autorização quando eu estou parado no sinaleiro (eu temo pela viatura)

- Algum dia não aparecer na TV

- Múmia de papel higiênico

- Gente que joga bombinha perto da viatura

- Ficar mudo

- Alguém fazer um boneco de mim e espetar um monte de agulha nele



Tem mais um monte de coisa que eu tenho medo, mas não me lembro agora.

Obrigado.

terça-feira, 23 de setembro de 2003

Coisas que eu tenho medo (parte 1):



- Usar aparelho

- A minha casa desabar

- Disparos acidentais do revólver

- Aranha marrom

- Ariranha marrom (porque deve ser bem maior)

- Bozo

- Aquela vez que o seu Madruga se olhou no espelho e apareceu uma caveira

- Ficar sem dinheiro

- O Sloth, dos Goonies

- O bicho aliens, daquele filme da Simone River

- O governo proibir a cerveja

- Casper

- Anêmonas (são aqueles bichos que queimam, né?)

- Aranha marrom de novo

- Bandidos gordos

- A motra

- Prédios altos desabarem em cima da minha viatura

- O Xiubáca, do Jornada nas Estrelas

- O telefone dar choque

- Xixi de criança na piscina

- Água morta (se a viva já é do mal, imagina a morta)

- O Dark Veider

segunda-feira, 22 de setembro de 2003

Começou a esquentar aqui em Curitiba.

Eu vou construir um ar condicionado pra colocar na minha viatura.

Daí eu vou colocar um vidro separando eu do bandido, pro ar condicionado afetar só eu.

Talvez eu coloque um aquecedor na parte do bandido, só pra sacanear.

Pra fazer o ar condicionado, eu vou ter que usar o porta luvas. Eu vou colocar gelo lá dentro.

Vai dar pra eu guardar umas cervejas lá também.

A minha viatura vai ficar cada vez mais moderna.

Eu vou comprar uma bexiga, pra fazer um eir-beg.

Daí não vai doer.

Na parte da viatura que fica o bandido não vai ter eir-beg.



Cadê a minha viatura?

domingo, 21 de setembro de 2003

Faz tempo que eu não como fandangos.

Daí eu passei mal.

O Gonzales chamou uma ambulância pra me levar pro hospital.

Foi legal.

Eu tava com medo de ter que usar aparelho. E também tava com medo de um troço que eu tinha visto na TV. Na TV eu tinha visto um médico com um dedo bem grande, que botava o dedo no bum-bum das pessoas.

Isso se chama Procterologista.

Isso não é bom.

Se tivesse um médico assim lá no hospital eu ia mostrar a minha arma.

Mas não tinha.



Deram "soro" pra mim.

Era gostoso.

Antes de ir embora do hospital, eu comprei 3 garrafas de 2 litros com o tal do "soro" dentro.

quinta-feira, 18 de setembro de 2003

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quarta-feira, 17 de setembro de 2003

A semana passada inteira a polícia ficou inspecionando o aeroporto pra ver se não ia aparecer nenhuma bomba.

Não apareceu.

Mas eu prendi uns caras barbudos.

Foi legal.

Teve outra coisa bem engraçada. O Tumor foi cheirar as malas pra ver se não tinha drogas.

Daí eu gozei dele, porque ele teve que andar em cima daquele negócio que anda sozinho com as malas.

O Tumor é grande e não tem equilíbrio.

Daí eu percebi que as malas vinham de um buraco e, quando ninguém pegava, elas entravam em outro buraco.

Daí eu amarrei a coleira do Tumor em uma das malas, pra ele entrar no buraco junto.

Ele saiu pelo outro buraco, igualzinho as malas.

Daí eu resolvi fazer a mesma coisa comigo mesmo.

Eu não sabia o que tinha do outro lado. Por um momento eu fiquei com medo. Mas daí eu continuei.

Tinha um caminhãozinho da infraéreo e um monte de gente com fone de ouvido.

Quando eu saí pelo outro buraco, eu resolvi gozar das pessoas do fone de ouvido.

Eu peguei o giroflex da viatura do chefe e coloquei em cima de uma mala. Daí a mala entrou no buraco com o giroflex. Eles devem ter achado que era a mala da polícia.

Daí eu peguei duas malas e algemei. Eu coloquei a mala do giroflex bem atrás, pra dar a impressão que as outras malas estavam sendo presas.

Quando as malas saíram do buraco, eu coloquei o Tumor junto, só pra ficar mais gozado.

Eles deram umas três voltas, daí ficou chato.

Daí eu resolvi entrar no buraco de novo.

Eu prestei mais atenção no trajeto e percebi que tinha uma alavanca pra controlar a velocidade das malas.

Daí eu desci e puxei a alavanca até as malas começarem a ir mais rápido.

Eu esqueci que o Tumor ainda tava em cima do negócio.

Daí ele começou a correr em sentido contrário, pulando as malas. Mas ele não saía do lugar. Foi gozado.

As malas começaram a girar cada vez mais rápido.

Daí começou a sair fumaça e elas pararam.

O Tumor conseguiu pular pra fora.

As malas não giraram mais.

Daí eu fui embora.

domingo, 14 de setembro de 2003

Hoje de manhã eu tive que correr atrás dum bandido lá na Rua 13.

Pra quem não é de Curitiba, a Rua 13 é um lugar cheio de coisa, ou seja, cheio de larápios.

No meio da corrida eu vi um cara cinza, que tava parado (sem se mexer) e com uma espadinha na mão.

Daí eu parei e fiquei olhando pra ele.

Era novidade.

Um cara que tava do meu lado disse pra mim por dinheiro no pote que tinha no chão, pra ver o cara cinza se mexer.

Daí eu disse que não.



Eu não tinha certeza se o cara era uma estátua de verdade e se o elemento ali do meu lado não tava me gozando.

Daí eu comecei a gozar do cara cinza pra ver se ele se mexia.

Ele não se mexeu.

Nem na hora que eu peguei a minha arma.

Daí eu achei que era tudo coisa de viado e prendi todo mundo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2003

O Tumor está crescendo.

Ele está ficando bem grande e assustador.

Os bandidos tem medo do Tumor.

Mas na verdade ele é meio inofensivo.



O Tumor é bem preto.

Cabe o Gonzales dentro dele.

O único problema é que o Tumor requer muita atenção. Eu não consigo me concentrar direito no trabalho por causa do Tumor.

Mas ele não atrapalha.

Eu gosto de ter o Tumor.
Outro dia me ofereceram um giroflex usado pra mim comprar. Era bem barato. Só que eu não tenho dinheiro.

Eu vou fazer um giroflex com as coisas que eu tenho em casa. Não deve ser difícil.

Primeiro eu vou precisar de uma lâmpada.

Eu preciso de alguma coisa que fique girando também. O meu aparelho de LP!



Eu vou conseguir construir.

domingo, 7 de setembro de 2003

Hoje de manhã eu não tinha nada pra fazer aqui na delegacia.

Daí eu fui passear lá naquele lugar onde tem bandidos presos, antes deles irem pra cadeia de verdade.

Eu fingia que eu ia dar pra eles a minha latinha de cerveja.

Mas não dava.



Daí eu descobri que tinha um preso que tava fazendo macumba lá dentro da cela dele, e tava deixando tudo com um cheiro gozado.

Isso não me cheirava nada bem (Isso que eu falei foi um duplo sentido).

Eu perguntei pro cara da macumba se ele sabia fazer um bonequinho do Chefe pra mim botar um monte de alfinete.

Ele disse que sim.

Mas só se eu desse a minha cerveja pra ele.

Eu disse que se ele fizesse, eu não dava nenhum tiro nele.

Daí ele fez.



Depois disso eu fui pro meu gabinete e espetei um alfinete no pipi do boneco do Chefe.

Daí eu guardei ele na gaveta e fui embora.
Ontem de manhã o Tumor engravidou uma cadela aqui perto da delegacia.

Agora eu vou ter que pagar dinheiro pra alguém cuidar dos filhotes.

Eu até vi na hora que o Tumor tava engravidando ela. Eu tentei evitar. Não dava mais.

Eu não castiguei ele, afinal, ele é um cão. E cães são animais irracionais. Ele não tinha a intenção de gozar de mim fazendo isso.

Mas no final ele acabou gozando mesmo.

quinta-feira, 4 de setembro de 2003

Estão botando cada vez mais comentários no meu blog.

Isso me dá medo.

Tem gente aí que eu não conheço.

E as pessoas que comentam e eu conheço, eu não gosto delas.

Hoje o Det. Gorley e o Det. Felso me aprontaram uma.

Eu fiquei de cabelo em pé.



Era mentira, eu tenho bem pouco cabelo.

Mas alguma coisa ficou de pé em mim.



Eles botaram uma câmera no banheiro na hora que eu fui fazer cocô.

Eu vi a câmera na hora que eu entrei no banheiro, e pensei: "Será que tem filme dentro dela?"

Daí eu achei que não, que não era gozação e fiz bastante cocô.

Agora eu sei que tinha sim filme dentro dela.

E sei também que o filme gravou.

Tomara que eles não veicularizem a gravação na enternet.

terça-feira, 2 de setembro de 2003

Quando o Chuck Norris era criança, ele dizia:

"quando eu crescer eu quero ser igual ao Charles Bronson"