sábado, 28 de março de 2020
sábado, 21 de março de 2020
Como Fazer um Sistema de Camuflagem Para o Seu Veículo Usando Itens Que Você Encontra na Própria Cozinha
Daí, galerinha!
Hoje eu vou explicar como fazer um sistema de camuflagem para o seu veículo usando itens que você encontra na própria cozinha.
Uma vez eu falei aqui no blógue sobre colocar um pano com a rua desenhada em cima da viatura. Isso meio que deixou os bandidos confusos e eu consegui efetuar a prisão, mas o procedimento em si não é muito práctico, porque a própria rua de verdade fica invisível pra mim mesmo.
Então eu resolvi analisar o problema do ponto de vista da mecânica quântica.
Pra minha viatura ficar invisível, basta que os fótons vindos da rua pareçam atravessar o veículo sem sofrer nenhum desvio.
Na realidade, a viatura sempre reflete os fótons na direção de onde eles estão vindo. O que eu preciso é de um equipamento que consiga controlar a trajetória deles, de forma que eles contornem a estrutura da viatura e cheguem nos olhos dos bandidos no mesmo ângulo em que eles incidiram no veículo.
Mais ou menos assim:
Mas então, como fazer os phótons darem a volta ao redor da viatura?????
A resposta é: usando aquele mesmo equipamento que eu sempre uso nos meus experimentos: o tubo de imagens das TVs velhas (também conhecido como acelerador de partículas ou canhão de elétrons)!!!!!
Afinal, essa parte da TV já meio que serve pra fazer a imagem entrar no olho do telespectador.
No nosso experimento, vamos precisar energizar a superfície do carro (um outro experimento por si só, conhecido como "Gaiola de Pharadei").
Na TV, o tubo de imagens joga os electrons na superfície da tela, a qual, subsequentemente reconstroi a imagem, criando os fótons que vão entrar no olho da pessoa.
No nosso experimento, vamos usar o canhão de eléctrons pra alterar a estrutura do espaço-tempo-continuum, de maneira que os próprios phótons da rua desviem do carro e entrem no olho do bandido.
Então, pra fazer isso, é necessário ligar um fio com uma ponta na bateria do carro e a outra na superfície do mesmo.
Depois, precisa pegar um monte de tubos de imagem, alguns aparelhos de micro-ondas (eu não gosto de escrever junto, de acordo com o acordo gramactical), aquela tinta radioativa do relógio que brilha no escuro e talvez mais uma bateria, só pra garantir.
Liga tudo isso junto e prende com durex na superfície do automóvel.
Daí é só ligar o carro que ele já fica invisível instantaneamente.
Isso se deve à dualidade onda/partícula, ao princípio da incerteza e ao paradoxo do gato morto (sim, teve uma vez que eu encontrei um gato no motor. Mas ele não estava morto até que eu resolvi ligar o motor. Mas, até eu abrir o motor pra olhar lá dentro, eu não tinha certeza se o gato estava morto ou não.)
O meu experimento deu certo.
Todo mundo que presenciou o experimento jura ter visto um relâmpago, seguido de chamas e do sumiço da viatura.
Eu, porém, não fiquei invisível junto com a viatura.
Só fiquei um pouco chamuscado.
O problema é que, até agora, eu não encontrei a minha viatura.
Pelo menos dessa vez eu não fui parar no hospital.
Na semana que vem eu vou explicar como fabricar um cigarro eletrônico usando o tubo de imagens da TV velha.
Obrigado.
sábado, 14 de março de 2020
sábado, 7 de março de 2020
Tem Uma Voz Dentro da Minha Cabeça
Outro dia eu descobri que tinha uma voz falando comigo dentro da minha própria cabeça. Na realidade essa voz sempre esteve lá, mas eu só percebi naquele dia. Foi uma experiência assustadora.
Depois eu meio que percebi que era a minha própria voz, comandada por mim mesmo, na forma de pensamento.
Daí o medo passou e eu comecei a conversar com a minha própria voz.
Eu: "Doutor, posso beber cerveja?"
Voz: "Pode sim, Ramirez."
Dentre outros temas que me deixaram feliz.
Daí eu percebi que eu estava falando e respondendo as perguntas com a voz alta.
Nessa hora o médico da delegacia me levou pra examinar.
Não doeu.
Fin.
Assinar:
Postagens (Atom)