Seguindo a tendência trabalhista dos tempos atuais da modernidade, eu avisei o chefe que, a partir de hoje, eu não vou mais na delegacia.
Eu vou continuar trabalhando em casa, fazendo Rôm Óffice.
Daí eu vou me cadastrar em um daqueles jogos onlaine de Second Laife, no qual eu posso ser um personagem policial que prende os personagens bandidos.
Afinal, crime é crime. Não importa se acontece no mundo virtual ou no mundo real. Além disso, o próprio mundo real também é meio virtual.
Eu acabei de falar tudo isso pro chefe e ele me respondeu que o meu salário também ia ser virtual.
Dá a impressão que é grave.
sábado, 26 de outubro de 2019
sábado, 19 de outubro de 2019
Sonolência Máxima
O chefe atual da delegacia gosta muito de falar. Daí ele faz palestras, nas quais todos os policiais são convocados a participar.
Ou seja, eu preciso, todos os dias, procurar alguma perseguição policial ou ocorrência qualquer que faça com que eu não esteja na delegacia bem na hora da palestra do chefe.
Daí, outro dia, eu tive uma ideia genial.
Eu desenhei um olho aberto em cada pálpebra, pra que, na hora que eu estivesse dormindo na palestra, parecesse que eu estava acordado.
Só que, toda vez que eu fechava o olho, todo mundo ao meu redor começava a rir. Daí eu não conseguia dormir.
O Detetive Morley e o Detetive Kelson falaram pra mim que o desenho da minha pálpebra ficou excepcionalmente gozado, e que não tinha como não dar altas gargalhadas.
O Gonzalez riu até passar mal, daí precisou chamar a ambulância.
Eu queria rir e passar mal também. Só que eu não conseguia ver a minha própria gozação no espelho, porque, toda vez que eu fechava o olho, eu perdia o sentido da visão.
Ao mesmo tempo, todos ao meu redor ganhavam o sentido da gozação.
Isso foi esotérico.
Ou seja, eu preciso, todos os dias, procurar alguma perseguição policial ou ocorrência qualquer que faça com que eu não esteja na delegacia bem na hora da palestra do chefe.
Daí, outro dia, eu tive uma ideia genial.
Eu desenhei um olho aberto em cada pálpebra, pra que, na hora que eu estivesse dormindo na palestra, parecesse que eu estava acordado.
Só que, toda vez que eu fechava o olho, todo mundo ao meu redor começava a rir. Daí eu não conseguia dormir.
O Detetive Morley e o Detetive Kelson falaram pra mim que o desenho da minha pálpebra ficou excepcionalmente gozado, e que não tinha como não dar altas gargalhadas.
O Gonzalez riu até passar mal, daí precisou chamar a ambulância.
Eu queria rir e passar mal também. Só que eu não conseguia ver a minha própria gozação no espelho, porque, toda vez que eu fechava o olho, eu perdia o sentido da visão.
Ao mesmo tempo, todos ao meu redor ganhavam o sentido da gozação.
Isso foi esotérico.
sábado, 12 de outubro de 2019
Intelectualidade
Eu gosto de quebrar o processo argumentativo de pessoas inteligentes contradizendo as afirmações delas por meio de frases de efeito que, em si, não possuem nenhum valor argumentativo naquele contexto.
sábado, 5 de outubro de 2019
Como Fabricar Antimatéria Usando Itens Que Você Encontra Na Própria Cozinha
Daí galerinha! Hoje eu vou ensinar como fabricar antimatéria usando itens que você encontra na própria cozinha.
Quem acompanha o meu blógue deve pensar "ah, mas o Ramirez já ensinou como fabricar um teletransporte e abrir um buraco para outra dimensão. Fabricar antimatéria deve ser bem fácil."
Na-na-ni-na-não.
Nesse experimento nós não vamos usar somente os tubos de imagens (acelerador de partículas) das TVs velhas. Vamos usar também o aparelho de microondas. E também aquelas lâmpadas velhas nocivas que produzem radiação ultraviolenta.
Ah, seria bom também uma pequena quantidade de elementos radioactivos. Eu consegui algumas amostras da delegacia, na última reforma em que eles trocaram todas as placas de "saída" que brilham no escuro. Tinham alguns detectores de fumaça velhos dentro do lixo. Esses são uma boa fonte de raios gamma também.
"Mas, Ramirez, pra que serve a antimatéria e por que eu quero ter ela em casa?"
Eu andei pensando nesse assunto e cheguei à seguinte conclusão: Inflação!!!
A fabricação de antimatéria consome a mesma quantidade de energia que a própria antimatéria devolve. A diferença é que, no ano que vem, quando a energia eléctrica estiver custando o dobro do preço, eu vou poder usar a antimatéria que eu fabriquei pelo preço antigo.
Eu sou muito esperto.
Bom, chega de papo.
Vamos agora seguir passo a passo o meu tutorial.
Primeiro, como sempre, retirem os tubos de imagem (aceleradores de partículas, canhões de electrons, etc, etc...) de dentro das TVs velhas.
Agora disponham todos os tubos de imagem em um círculo no chão, cada um ligado a uma tomada (de preferência de 220 volts) da casa.
Entre cada um, vamos colocar uma apequena amostra de material radioactivo para ser acelerado juntamente com os electrons.
Em pontos aleatórios desse círculo, vamos colocar também aquelas lâmpadas fosforescentes que liberam radiação ultra-violenta.
Por último, vamos colocar o microondas bem no meio do círculo, com a porta aberta para que as micro ondas possam sair.
Agora é só ligar tudo durante cerca de uma hora.
No ponto de encontro entre os electrons, a radiação ultraviolenta, os raios gamma e as microondas será criado um pósitron.
Eu sei. Isso não dá nem um mol.
Ontem eu liguei tudo isso direto no poste de energia eléctrica e consegui fabricar um antiproton.
Mas, logo em seguida, a minha cozinha se desintegrou.
Os vizinhos chamaram a polícia e falaram que eu tava fazendo um buraco negro em casa.
Eles não sabem de nada.
Eu sou da polícia.
O chefe me deu uma mijada.
Antes tivesse me prendido.
Quem acompanha o meu blógue deve pensar "ah, mas o Ramirez já ensinou como fabricar um teletransporte e abrir um buraco para outra dimensão. Fabricar antimatéria deve ser bem fácil."
Na-na-ni-na-não.
Nesse experimento nós não vamos usar somente os tubos de imagens (acelerador de partículas) das TVs velhas. Vamos usar também o aparelho de microondas. E também aquelas lâmpadas velhas nocivas que produzem radiação ultraviolenta.
Ah, seria bom também uma pequena quantidade de elementos radioactivos. Eu consegui algumas amostras da delegacia, na última reforma em que eles trocaram todas as placas de "saída" que brilham no escuro. Tinham alguns detectores de fumaça velhos dentro do lixo. Esses são uma boa fonte de raios gamma também.
"Mas, Ramirez, pra que serve a antimatéria e por que eu quero ter ela em casa?"
Eu andei pensando nesse assunto e cheguei à seguinte conclusão: Inflação!!!
A fabricação de antimatéria consome a mesma quantidade de energia que a própria antimatéria devolve. A diferença é que, no ano que vem, quando a energia eléctrica estiver custando o dobro do preço, eu vou poder usar a antimatéria que eu fabriquei pelo preço antigo.
Eu sou muito esperto.
Bom, chega de papo.
Vamos agora seguir passo a passo o meu tutorial.
Primeiro, como sempre, retirem os tubos de imagem (aceleradores de partículas, canhões de electrons, etc, etc...) de dentro das TVs velhas.
Agora disponham todos os tubos de imagem em um círculo no chão, cada um ligado a uma tomada (de preferência de 220 volts) da casa.
Entre cada um, vamos colocar uma apequena amostra de material radioactivo para ser acelerado juntamente com os electrons.
Em pontos aleatórios desse círculo, vamos colocar também aquelas lâmpadas fosforescentes que liberam radiação ultra-violenta.
Por último, vamos colocar o microondas bem no meio do círculo, com a porta aberta para que as micro ondas possam sair.
Agora é só ligar tudo durante cerca de uma hora.
No ponto de encontro entre os electrons, a radiação ultraviolenta, os raios gamma e as microondas será criado um pósitron.
Eu sei. Isso não dá nem um mol.
Ontem eu liguei tudo isso direto no poste de energia eléctrica e consegui fabricar um antiproton.
Mas, logo em seguida, a minha cozinha se desintegrou.
Os vizinhos chamaram a polícia e falaram que eu tava fazendo um buraco negro em casa.
Eles não sabem de nada.
Eu sou da polícia.
O chefe me deu uma mijada.
Antes tivesse me prendido.
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