Então, na semana que vem, o mundo vai acabar. De novo.
Assim como aconteceu das outras vezes, eu não estou preparado pra isso.
O fim do mundo meio que não tem graça, em termos de medo, porque sempre acontece logo depois da visita desse cara:
Enfim, eu sempre uso o fim do mundo como uma desculpa pra fazer um grande estoque de cerveja em casa. Eu tenho um bânquer (também conhecido como abrigo nuclear) que serve pra eu ficar lá dentro, caso aconteça alguma catástrofe em Curitiba.
Eu tenho sempre um estoque de Fandangos, cigarro e cerveja. Isso me permite sobreviver uma semana sem contacto com o meio externo.
Depois de uma semana que o mundo acaba, o chefe sempre liga pra mim, perguntando porque que eu não fui trabalhar.
Daí eu tenho que ir.
Segue aqui uma lista com as próximas datas previstas para o fim do mundo:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_datas_previstas_para_eventos_apocal%C3%ADpticos
Perto dessas datas eu vou comprar bastante cerveja.
Obrigado.
sábado, 28 de dezembro de 2019
sábado, 21 de dezembro de 2019
Só Pra Entrar no Espírito do Natal
Lembram daquele Papai Noel gigante que pegou fogo no telhado da delegacia 15 anos atrás?
Então, um espertinho tirou uma foto tentando me incriminar:
Vocês perguntam pra mim se vai ter presente nesse ano?
Vai sim.
Então, um espertinho tirou uma foto tentando me incriminar:
Vocês perguntam pra mim se vai ter presente nesse ano?
Vai sim.
sábado, 14 de dezembro de 2019
Breve Introdução à História da Polícia
Muitas vezes eu abordei aqui no meu blógue as histórias dos surgimentos e evoluções das mais diversas instituições do Planeta Terra.
Misteriosamente eu nunca falei sobre a polícia, que é onde eu trabalho. Talvez seja porque eu não gosto muito do chefe. Talvez porque ele não goste das minhas piadinhas e trocadilhos.
Lá no fundo, beeeeem no fundo, ele deve ser gente boa.
Enfim, eu estava começando a falar sobre a polícia.
A polícia é uma instituição tão elementar, que, por vezes, a história dela se confunde com a própria história do universo.
Existem vários registros históricos, imediatamente após o Big Bang, narrando histórias de pessoas cometendo crimes e dos responsáveis pela punição das mesmas.
É claro que a polícia como instituição organizada só surge mesmo após o advento do crime organizado, por parte do Império Romano.
É nessa época que são construídas as primeiras viaturas, movidas a cavalo.
Também surgem nessa mesma época a delegacia, a carceragem e o giroflex (com fogo dentro).
Mas o principal avanço tecnológico só aparece séculos depois, na guerra do Paraguay, quando os japoneses fizeram o que fazem de melhor: transformaram um equipamento grande em um equipamento portátil.
No caso, eles pegaram o canhão e transformaram em um revólver.
A partir daí surgiu a polícia moderna de hoje em dia.
Ainda no século XIX veio o drone, o GPS e as algemas, que acabaram se tornando essenciais.
Fin.
Misteriosamente eu nunca falei sobre a polícia, que é onde eu trabalho. Talvez seja porque eu não gosto muito do chefe. Talvez porque ele não goste das minhas piadinhas e trocadilhos.
Lá no fundo, beeeeem no fundo, ele deve ser gente boa.
Enfim, eu estava começando a falar sobre a polícia.
A polícia é uma instituição tão elementar, que, por vezes, a história dela se confunde com a própria história do universo.
Existem vários registros históricos, imediatamente após o Big Bang, narrando histórias de pessoas cometendo crimes e dos responsáveis pela punição das mesmas.
É claro que a polícia como instituição organizada só surge mesmo após o advento do crime organizado, por parte do Império Romano.
É nessa época que são construídas as primeiras viaturas, movidas a cavalo.
Também surgem nessa mesma época a delegacia, a carceragem e o giroflex (com fogo dentro).
Mas o principal avanço tecnológico só aparece séculos depois, na guerra do Paraguay, quando os japoneses fizeram o que fazem de melhor: transformaram um equipamento grande em um equipamento portátil.
No caso, eles pegaram o canhão e transformaram em um revólver.
A partir daí surgiu a polícia moderna de hoje em dia.
Ainda no século XIX veio o drone, o GPS e as algemas, que acabaram se tornando essenciais.
Fin.
sábado, 7 de dezembro de 2019
Medo Pré-Histórico
De acordo com estudos científicos, as aves evoluiram dos dinossauros.
A galinha é uma ave.
Se eu cortar fora a cabeça de uma galinha, o corpo continua andando.
Podemos, desta forma, deduzir que, quando as cabeças dos dinossauros eram cortadas, os corpos continuavam andando. Sem rumo.
Agora eu fiquei com medo.
A galinha é uma ave.
Se eu cortar fora a cabeça de uma galinha, o corpo continua andando.
Podemos, desta forma, deduzir que, quando as cabeças dos dinossauros eram cortadas, os corpos continuavam andando. Sem rumo.
Agora eu fiquei com medo.
sábado, 30 de novembro de 2019
Pressão Aerodinâmica
Fazia bastante tempo que não acontecia uma perseguição policial em alta velocidade.
Daí ontem aconteceu.
Eu tava fazendo a patrulha noturna, porque eu ganho hora extra.
Daí, como eu sou um policial bem clichê de filmes da sessão da tarde, eu resolvi parar em uma lanchonete pra comprar uma rosquinha (Donut).
Na hora que eu tava entrando de volta na viatura, com o cigarro na boca, a cerveja em uma mão e a rosquinha na outra, eu me desequilibrei e deixei a rosquinha cair.
Ao invés dela cair na horizontal e ficar parada no chão, ela caiu na vertical e saiu rolando.
Eu imediatamente liguei a viatura e saí atrás do objeto rosquimorfo.
Eu escrevi a palavra "rosquimorfo" pra não repetir a palavra "rosquinha". Eu sei que é um neologismo, mas o procedimento está no manual de redação da presidência da república. Leiam lá.
Enfim, daí eu liguei o giroflex também, pra alertar a população do perigo.
Aqui cabe uma breve descrição da geografia de Curitiba: na zona norte da cidade a altitude é mais alta do que na zona sul.
Eu estava na zona norte. A rosquinha também.
Daí o objeto rosquimorfo começou a rolar cada vez mais rápido, usando a componente horizontal da aceleração da gravidade (10m/s²).
O problema é que a distância da zona norte pra zona sul é de, aproximadamente, 20Km.
Desconsiderando a resistência do ar e supondo que o objectum não se depare com obstáculos, a rosca chegará no destino a uma velocidade de 1440 Km/h.
Nessa velocidade, a força centrífuga da rotação iria causar um dano estrutural irreversível na minha rosquinha.
Eu precisava intervir de alguma forma.
Então eu coloquei a viatura em ponto morto (eu gosto dessa expressão "ponto morto", porque ela soa letal) pra economizar combustível e usar também a aceleração da gravidade.
Como eu tenho um pouco de experiência em física e muita experiência em acidentes automotivos, eu sabia que não importa a massa do objecto (viatura ou rosquinha) ambos vão sofrer a mesma aceleração gravitacional.
Daí eu abri a janela da viatura e coloquei metade do corpo pra fora, pra tentar pegar a rosquimorfa.
Lá no começo do texto eu escrevi que era pra desconsiderar a resistência do ar. Mas isso meio que foi errado.
Parece que a minha viatura foi projetada para resistir à pressão aerodinâmica muito melhor do que a rosquinha.
Em questão de segundos eu ultrapassei o objectum e fui parar em uma trajetória letal. Como a minha viatura é velha, deixar ela no ponto morto foi, literalmente, letal para o motor, que parou de funcionar. Consequentemente, eu fiquei sem freio.
Daí eu abri a porta, pra colocar um pé na rua e, dessa forma, frear o veículo, usando o coeficiente de atrito entre o asfalto e o meu sapato.
Nessa hora, a pressão aerodinâmica fechou a porta, prensando a minha perna.
Quando eu gritei "ai", eu perdi a concentração e o controle do carro, que acabou se chocando contra uma árvore.
A colisão, ao invés de parar a viatura, fez com que ela capotasse.
Vocês acham que, com isso, ela parou?
Na-na-ni-na-não.
A viatura continuou deslizando, de cabeça pra baixo, até bater em um poste.
Nessa hora, a porta abriu e o meu corpo saiu e continuou rolando (por causa da inércia).
Por fim, o meu corpo bateu em um muro e parou.
Nessa hora a rosquinha chegou rolando e parou bem perto da minha boca.
Só que eu não conseguia me mexer pra pegar ela e colocar na boca.
Quando eu acordei no hospital, o médico falou pra mim que não tinha trazido a rosquinha pra eu comer, porque poderia dar infecção.
É por isso que eu prefiro física do que biologia.
Obrigado.
Daí ontem aconteceu.
Eu tava fazendo a patrulha noturna, porque eu ganho hora extra.
Daí, como eu sou um policial bem clichê de filmes da sessão da tarde, eu resolvi parar em uma lanchonete pra comprar uma rosquinha (Donut).
Na hora que eu tava entrando de volta na viatura, com o cigarro na boca, a cerveja em uma mão e a rosquinha na outra, eu me desequilibrei e deixei a rosquinha cair.
Ao invés dela cair na horizontal e ficar parada no chão, ela caiu na vertical e saiu rolando.
Eu imediatamente liguei a viatura e saí atrás do objeto rosquimorfo.
Eu escrevi a palavra "rosquimorfo" pra não repetir a palavra "rosquinha". Eu sei que é um neologismo, mas o procedimento está no manual de redação da presidência da república. Leiam lá.
Enfim, daí eu liguei o giroflex também, pra alertar a população do perigo.
Aqui cabe uma breve descrição da geografia de Curitiba: na zona norte da cidade a altitude é mais alta do que na zona sul.
Eu estava na zona norte. A rosquinha também.
Daí o objeto rosquimorfo começou a rolar cada vez mais rápido, usando a componente horizontal da aceleração da gravidade (10m/s²).
O problema é que a distância da zona norte pra zona sul é de, aproximadamente, 20Km.
Desconsiderando a resistência do ar e supondo que o objectum não se depare com obstáculos, a rosca chegará no destino a uma velocidade de 1440 Km/h.
Nessa velocidade, a força centrífuga da rotação iria causar um dano estrutural irreversível na minha rosquinha.
Eu precisava intervir de alguma forma.
Então eu coloquei a viatura em ponto morto (eu gosto dessa expressão "ponto morto", porque ela soa letal) pra economizar combustível e usar também a aceleração da gravidade.
Como eu tenho um pouco de experiência em física e muita experiência em acidentes automotivos, eu sabia que não importa a massa do objecto (viatura ou rosquinha) ambos vão sofrer a mesma aceleração gravitacional.
Daí eu abri a janela da viatura e coloquei metade do corpo pra fora, pra tentar pegar a rosquimorfa.
Lá no começo do texto eu escrevi que era pra desconsiderar a resistência do ar. Mas isso meio que foi errado.
Parece que a minha viatura foi projetada para resistir à pressão aerodinâmica muito melhor do que a rosquinha.
Em questão de segundos eu ultrapassei o objectum e fui parar em uma trajetória letal. Como a minha viatura é velha, deixar ela no ponto morto foi, literalmente, letal para o motor, que parou de funcionar. Consequentemente, eu fiquei sem freio.
Daí eu abri a porta, pra colocar um pé na rua e, dessa forma, frear o veículo, usando o coeficiente de atrito entre o asfalto e o meu sapato.
Nessa hora, a pressão aerodinâmica fechou a porta, prensando a minha perna.
Quando eu gritei "ai", eu perdi a concentração e o controle do carro, que acabou se chocando contra uma árvore.
A colisão, ao invés de parar a viatura, fez com que ela capotasse.
Vocês acham que, com isso, ela parou?
Na-na-ni-na-não.
A viatura continuou deslizando, de cabeça pra baixo, até bater em um poste.
Nessa hora, a porta abriu e o meu corpo saiu e continuou rolando (por causa da inércia).
Por fim, o meu corpo bateu em um muro e parou.
Nessa hora a rosquinha chegou rolando e parou bem perto da minha boca.
Só que eu não conseguia me mexer pra pegar ela e colocar na boca.
Quando eu acordei no hospital, o médico falou pra mim que não tinha trazido a rosquinha pra eu comer, porque poderia dar infecção.
É por isso que eu prefiro física do que biologia.
Obrigado.
sábado, 23 de novembro de 2019
Direitos Iguais
Ontem o chefe me falou que eu tenho que escrever os meus relatórios de acordo com as regras da ABNT.
Eu falei que não, porque os bandidos não precisam escrever os relatórios deles acordo com as regras da ABNT.
Obrigado.
Eu falei que não, porque os bandidos não precisam escrever os relatórios deles acordo com as regras da ABNT.
Obrigado.
sábado, 16 de novembro de 2019
Modernidade Tecnológica
Antigamente as televisões, quando dava interferência, apresentavam artefactos visuais chamados de "fantasmas":
Eu tinha medo.
Durante um tempo eu achei que isso não acontecia nas televisões mais modernas, de plasman:
Só que acontece sim.
Acontece porque, na realidade, algumas delas são de ectoplasman.
Fin.
domingo, 10 de novembro de 2019
Memória Afetiva Alimentar
Eu me lembro da primeira vez que eu bebi uma cachaça.
Mas eu não me lembro da última.
Mas eu não me lembro da última.
sábado, 2 de novembro de 2019
Coisas Que Não Existem No Futuro (Hoje em Dia)
Eu me lembro, pouco tempo atrás, quando eu fui na videoloucadora Bloc-Bâster pra alugar o filme "Guerra nas Estrelas". Daí me falaram que não tinha. Só tinha "Star Uars".
Ontem eu voltei lá pra alugar "E.T.", porque eu não tenho mais medo.
Pra minha surpresa, a Bloc-Bâster não existia mais. Igual à fita do "Guerra nas Estrelas".
Será que todas as fitas foram desaparecendo aos poucos até que a própria estrutura da Bloc-Bâster desapareceu também?
Agora voltou o medo de ver a fita do "E.T."
Tomara que não tenha no youtube.
Fin.
sábado, 26 de outubro de 2019
Modernização, Precarização e Gozação do Trabalho
Seguindo a tendência trabalhista dos tempos atuais da modernidade, eu avisei o chefe que, a partir de hoje, eu não vou mais na delegacia.
Eu vou continuar trabalhando em casa, fazendo Rôm Óffice.
Daí eu vou me cadastrar em um daqueles jogos onlaine de Second Laife, no qual eu posso ser um personagem policial que prende os personagens bandidos.
Afinal, crime é crime. Não importa se acontece no mundo virtual ou no mundo real. Além disso, o próprio mundo real também é meio virtual.
Eu acabei de falar tudo isso pro chefe e ele me respondeu que o meu salário também ia ser virtual.
Dá a impressão que é grave.
Eu vou continuar trabalhando em casa, fazendo Rôm Óffice.
Daí eu vou me cadastrar em um daqueles jogos onlaine de Second Laife, no qual eu posso ser um personagem policial que prende os personagens bandidos.
Afinal, crime é crime. Não importa se acontece no mundo virtual ou no mundo real. Além disso, o próprio mundo real também é meio virtual.
Eu acabei de falar tudo isso pro chefe e ele me respondeu que o meu salário também ia ser virtual.
Dá a impressão que é grave.
sábado, 19 de outubro de 2019
Sonolência Máxima
O chefe atual da delegacia gosta muito de falar. Daí ele faz palestras, nas quais todos os policiais são convocados a participar.
Ou seja, eu preciso, todos os dias, procurar alguma perseguição policial ou ocorrência qualquer que faça com que eu não esteja na delegacia bem na hora da palestra do chefe.
Daí, outro dia, eu tive uma ideia genial.
Eu desenhei um olho aberto em cada pálpebra, pra que, na hora que eu estivesse dormindo na palestra, parecesse que eu estava acordado.
Só que, toda vez que eu fechava o olho, todo mundo ao meu redor começava a rir. Daí eu não conseguia dormir.
O Detetive Morley e o Detetive Kelson falaram pra mim que o desenho da minha pálpebra ficou excepcionalmente gozado, e que não tinha como não dar altas gargalhadas.
O Gonzalez riu até passar mal, daí precisou chamar a ambulância.
Eu queria rir e passar mal também. Só que eu não conseguia ver a minha própria gozação no espelho, porque, toda vez que eu fechava o olho, eu perdia o sentido da visão.
Ao mesmo tempo, todos ao meu redor ganhavam o sentido da gozação.
Isso foi esotérico.
Ou seja, eu preciso, todos os dias, procurar alguma perseguição policial ou ocorrência qualquer que faça com que eu não esteja na delegacia bem na hora da palestra do chefe.
Daí, outro dia, eu tive uma ideia genial.
Eu desenhei um olho aberto em cada pálpebra, pra que, na hora que eu estivesse dormindo na palestra, parecesse que eu estava acordado.
Só que, toda vez que eu fechava o olho, todo mundo ao meu redor começava a rir. Daí eu não conseguia dormir.
O Detetive Morley e o Detetive Kelson falaram pra mim que o desenho da minha pálpebra ficou excepcionalmente gozado, e que não tinha como não dar altas gargalhadas.
O Gonzalez riu até passar mal, daí precisou chamar a ambulância.
Eu queria rir e passar mal também. Só que eu não conseguia ver a minha própria gozação no espelho, porque, toda vez que eu fechava o olho, eu perdia o sentido da visão.
Ao mesmo tempo, todos ao meu redor ganhavam o sentido da gozação.
Isso foi esotérico.
sábado, 12 de outubro de 2019
Intelectualidade
Eu gosto de quebrar o processo argumentativo de pessoas inteligentes contradizendo as afirmações delas por meio de frases de efeito que, em si, não possuem nenhum valor argumentativo naquele contexto.
sábado, 5 de outubro de 2019
Como Fabricar Antimatéria Usando Itens Que Você Encontra Na Própria Cozinha
Daí galerinha! Hoje eu vou ensinar como fabricar antimatéria usando itens que você encontra na própria cozinha.
Quem acompanha o meu blógue deve pensar "ah, mas o Ramirez já ensinou como fabricar um teletransporte e abrir um buraco para outra dimensão. Fabricar antimatéria deve ser bem fácil."
Na-na-ni-na-não.
Nesse experimento nós não vamos usar somente os tubos de imagens (acelerador de partículas) das TVs velhas. Vamos usar também o aparelho de microondas. E também aquelas lâmpadas velhas nocivas que produzem radiação ultraviolenta.
Ah, seria bom também uma pequena quantidade de elementos radioactivos. Eu consegui algumas amostras da delegacia, na última reforma em que eles trocaram todas as placas de "saída" que brilham no escuro. Tinham alguns detectores de fumaça velhos dentro do lixo. Esses são uma boa fonte de raios gamma também.
"Mas, Ramirez, pra que serve a antimatéria e por que eu quero ter ela em casa?"
Eu andei pensando nesse assunto e cheguei à seguinte conclusão: Inflação!!!
A fabricação de antimatéria consome a mesma quantidade de energia que a própria antimatéria devolve. A diferença é que, no ano que vem, quando a energia eléctrica estiver custando o dobro do preço, eu vou poder usar a antimatéria que eu fabriquei pelo preço antigo.
Eu sou muito esperto.
Bom, chega de papo.
Vamos agora seguir passo a passo o meu tutorial.
Primeiro, como sempre, retirem os tubos de imagem (aceleradores de partículas, canhões de electrons, etc, etc...) de dentro das TVs velhas.
Agora disponham todos os tubos de imagem em um círculo no chão, cada um ligado a uma tomada (de preferência de 220 volts) da casa.
Entre cada um, vamos colocar uma apequena amostra de material radioactivo para ser acelerado juntamente com os electrons.
Em pontos aleatórios desse círculo, vamos colocar também aquelas lâmpadas fosforescentes que liberam radiação ultra-violenta.
Por último, vamos colocar o microondas bem no meio do círculo, com a porta aberta para que as micro ondas possam sair.
Agora é só ligar tudo durante cerca de uma hora.
No ponto de encontro entre os electrons, a radiação ultraviolenta, os raios gamma e as microondas será criado um pósitron.
Eu sei. Isso não dá nem um mol.
Ontem eu liguei tudo isso direto no poste de energia eléctrica e consegui fabricar um antiproton.
Mas, logo em seguida, a minha cozinha se desintegrou.
Os vizinhos chamaram a polícia e falaram que eu tava fazendo um buraco negro em casa.
Eles não sabem de nada.
Eu sou da polícia.
O chefe me deu uma mijada.
Antes tivesse me prendido.
Quem acompanha o meu blógue deve pensar "ah, mas o Ramirez já ensinou como fabricar um teletransporte e abrir um buraco para outra dimensão. Fabricar antimatéria deve ser bem fácil."
Na-na-ni-na-não.
Nesse experimento nós não vamos usar somente os tubos de imagens (acelerador de partículas) das TVs velhas. Vamos usar também o aparelho de microondas. E também aquelas lâmpadas velhas nocivas que produzem radiação ultraviolenta.
Ah, seria bom também uma pequena quantidade de elementos radioactivos. Eu consegui algumas amostras da delegacia, na última reforma em que eles trocaram todas as placas de "saída" que brilham no escuro. Tinham alguns detectores de fumaça velhos dentro do lixo. Esses são uma boa fonte de raios gamma também.
"Mas, Ramirez, pra que serve a antimatéria e por que eu quero ter ela em casa?"
Eu andei pensando nesse assunto e cheguei à seguinte conclusão: Inflação!!!
A fabricação de antimatéria consome a mesma quantidade de energia que a própria antimatéria devolve. A diferença é que, no ano que vem, quando a energia eléctrica estiver custando o dobro do preço, eu vou poder usar a antimatéria que eu fabriquei pelo preço antigo.
Eu sou muito esperto.
Bom, chega de papo.
Vamos agora seguir passo a passo o meu tutorial.
Primeiro, como sempre, retirem os tubos de imagem (aceleradores de partículas, canhões de electrons, etc, etc...) de dentro das TVs velhas.
Agora disponham todos os tubos de imagem em um círculo no chão, cada um ligado a uma tomada (de preferência de 220 volts) da casa.
Entre cada um, vamos colocar uma apequena amostra de material radioactivo para ser acelerado juntamente com os electrons.
Em pontos aleatórios desse círculo, vamos colocar também aquelas lâmpadas fosforescentes que liberam radiação ultra-violenta.
Por último, vamos colocar o microondas bem no meio do círculo, com a porta aberta para que as micro ondas possam sair.
Agora é só ligar tudo durante cerca de uma hora.
No ponto de encontro entre os electrons, a radiação ultraviolenta, os raios gamma e as microondas será criado um pósitron.
Eu sei. Isso não dá nem um mol.
Ontem eu liguei tudo isso direto no poste de energia eléctrica e consegui fabricar um antiproton.
Mas, logo em seguida, a minha cozinha se desintegrou.
Os vizinhos chamaram a polícia e falaram que eu tava fazendo um buraco negro em casa.
Eles não sabem de nada.
Eu sou da polícia.
O chefe me deu uma mijada.
Antes tivesse me prendido.
sábado, 28 de setembro de 2019
Complexidade Gramactical
O chefe sempre usa a palavra "aglutinar" e eu sempre confundo com a palavra "deglutir".
Acho que isso acontece porque tem o sufixo "glúteo" ali.
Obrigado.
Acho que isso acontece porque tem o sufixo "glúteo" ali.
Obrigado.
sábado, 21 de setembro de 2019
Lorem Ypsulon
Ontem o chefe mandou um email pra todo mundo pedindo que os relatórios policiais fossem padronizados.
Ele explicou depois, em reunião, que alguns relatórios (quase todos os meus) não faziam sentido nenhum.
Ele falou também que, além de serem extremamente exagerados, os meus relatórios seguiam a estrutura de um blog, como se estivessem sendo lidos onlaine por várias pessoas.
Nessa hora eu comecei a rir por dentro e passar mal.
Daí o chefe falou que, em vários trechos, eu faço relatos desnecessários sobre as coisas cômicas que eu presencio e a minha necessidade de conter a gargalhada.
Nessa hora eu comecei a rir pelo nariz.
O chefe imediatamente olhou pra mim.
Daí eu falei pra ele que eu estava escrevendo o meu relatório sobre a reunião daquele exato momento.
Ele continuou a falar com todo mundo, mas, a partir daquela intromissão, eu comecei a fingir que eu estava anotando tudo que o chefe fazia.
Depois, o chefe mandou eu entregar o meu relatório de hoje pra ele.
O espertinho achou que ia me surpreender com um texto cheio de gozações sobre a reunião.
Só que não.
O meu texto seguia exatamente a estrutura que ele mesmo enviou de modelo:
Lorem Ypsulon
Hojis delegacium carcerajis bandidum praesum. Chefis convocaum reunionis policiarem todus. Crimis nulum.
Obrigadum.
Ele explicou depois, em reunião, que alguns relatórios (quase todos os meus) não faziam sentido nenhum.
Ele falou também que, além de serem extremamente exagerados, os meus relatórios seguiam a estrutura de um blog, como se estivessem sendo lidos onlaine por várias pessoas.
Nessa hora eu comecei a rir por dentro e passar mal.
Daí o chefe falou que, em vários trechos, eu faço relatos desnecessários sobre as coisas cômicas que eu presencio e a minha necessidade de conter a gargalhada.
Nessa hora eu comecei a rir pelo nariz.
O chefe imediatamente olhou pra mim.
Daí eu falei pra ele que eu estava escrevendo o meu relatório sobre a reunião daquele exato momento.
Ele continuou a falar com todo mundo, mas, a partir daquela intromissão, eu comecei a fingir que eu estava anotando tudo que o chefe fazia.
Depois, o chefe mandou eu entregar o meu relatório de hoje pra ele.
O espertinho achou que ia me surpreender com um texto cheio de gozações sobre a reunião.
Só que não.
O meu texto seguia exatamente a estrutura que ele mesmo enviou de modelo:
Lorem Ypsulon
Hojis delegacium carcerajis bandidum praesum. Chefis convocaum reunionis policiarem todus. Crimis nulum.
Obrigadum.
sábado, 14 de setembro de 2019
Informação de Alto Interesse Público
Só divulgando:
Assim como o meu blógue (que, por sinal, foi pioneiro nesse assunto), agora o Itamaraty também está instruindo as pessoas sobre o que fazer no caso de invasão aliemnígena.
Por meio do curso de formação para promoção na carreira de oficial de Chancelaria, os alumnos estão aprendendo a lidar com essas situações. Quem tiver interesse, é só acessar o link:
https://g1.globo.com/politica/blog/matheus-leitao/post/2019/07/03/curso-do-itamaraty-pergunta-como-proceder-em-caso-de-invasao-de-alienigenas.ghtml
Tudo bem que não são situações do dia a dia, mas é um diferencial.
Analogia:
Se todos os concorrentes já falam Inglês fluente, aquele que fala Javanês deve ter algum tipo de vantagem. Ou não.
De qualquer forma, quem quiser um curso mais completo, não deve ir até o Itamaraty e pagar uma fortuna por isso.
Basta conversar comigo que, por 10 reais, eu explico tudo que precisa fazer no caso de uma invasão aliemnígena.
E mais: Eu acho que a invasão em si nem é o problema. Por mais 20 reais eu explico como fazer para evitar ser abduzido.
Eu não sei de vocês, mas eu prefiro levar um tiro de raio leizer durante uma invasão do que ter uma sonda aliemnígena inserida em algum orifício do corpo durante uma abdução.
Todas essas informações estão disponíveis de forma gratuita aqui no meu blógue.
Obrigado.
Assim como o meu blógue (que, por sinal, foi pioneiro nesse assunto), agora o Itamaraty também está instruindo as pessoas sobre o que fazer no caso de invasão aliemnígena.
Por meio do curso de formação para promoção na carreira de oficial de Chancelaria, os alumnos estão aprendendo a lidar com essas situações. Quem tiver interesse, é só acessar o link:
https://g1.globo.com/politica/blog/matheus-leitao/post/2019/07/03/curso-do-itamaraty-pergunta-como-proceder-em-caso-de-invasao-de-alienigenas.ghtml
Tudo bem que não são situações do dia a dia, mas é um diferencial.
Analogia:
Se todos os concorrentes já falam Inglês fluente, aquele que fala Javanês deve ter algum tipo de vantagem. Ou não.
De qualquer forma, quem quiser um curso mais completo, não deve ir até o Itamaraty e pagar uma fortuna por isso.
Basta conversar comigo que, por 10 reais, eu explico tudo que precisa fazer no caso de uma invasão aliemnígena.
E mais: Eu acho que a invasão em si nem é o problema. Por mais 20 reais eu explico como fazer para evitar ser abduzido.
Eu não sei de vocês, mas eu prefiro levar um tiro de raio leizer durante uma invasão do que ter uma sonda aliemnígena inserida em algum orifício do corpo durante uma abdução.
Todas essas informações estão disponíveis de forma gratuita aqui no meu blógue.
Obrigado.
sábado, 7 de setembro de 2019
Filosofia, Dimensões Paralelas e Conspirações
Eu sempre pensei que a TV poderia ser um portal para outra dimensão. A única barreira impedindo os telespectadores de entrar nessa dimensão seria aquele vidro que tem na frente da tela.
É claro que, para fazer a viagem entre as dimensões, o telespectador precisaria ser desmaterializado pelo tubo de imagens (também conhecido como tubo de raios catódicos ou canhão de eléctrons). Ou, no caso das TVs mais modernas, de plassmann, as pessoas são desmaterializadas pelo Rutherfordium, que é um elemento da tabela peródica.
Mas, e se eu estiver errado?
Vocês já pararam para pensar que talvez nós, pessoas, sejamos criaturas bem pequenas que vivem dentro das câmeras de TV?
As nossas supostas "televisões" seriam meras janelas nas quais a gente enxerga aquilo que o cinegrafista quer que enxerguemos.
Isso tudo faz parte de uma conspiração para ocultar o formato real do planeta Terra e trocar o gênero das pessoas.
Fin.
É claro que, para fazer a viagem entre as dimensões, o telespectador precisaria ser desmaterializado pelo tubo de imagens (também conhecido como tubo de raios catódicos ou canhão de eléctrons). Ou, no caso das TVs mais modernas, de plassmann, as pessoas são desmaterializadas pelo Rutherfordium, que é um elemento da tabela peródica.
Mas, e se eu estiver errado?
Vocês já pararam para pensar que talvez nós, pessoas, sejamos criaturas bem pequenas que vivem dentro das câmeras de TV?
As nossas supostas "televisões" seriam meras janelas nas quais a gente enxerga aquilo que o cinegrafista quer que enxerguemos.
Isso tudo faz parte de uma conspiração para ocultar o formato real do planeta Terra e trocar o gênero das pessoas.
Fin.
sábado, 31 de agosto de 2019
Isso Vai Dar Processo...
Eu confesso: eu faço búlin todos os dias com os colegas de trabalho.
E com os bandidos também.
Às vezes com o chefe.
O que eu acho mais legal é quando eu sei que uma pessoa não gosta de uma comida específica.
Por exemplo, o Gonzalez não gosta de Fandangos de presunto.
Daí eu ofereço pra ele sempre.
Eu coloco o pacote aberto bem na frente da cara dele, pra ele sentir o cheiro.
Uma vez ele vomitou dentro do pacote.
Daí eu ofereci pro chefe.
Fin.
E com os bandidos também.
Às vezes com o chefe.
O que eu acho mais legal é quando eu sei que uma pessoa não gosta de uma comida específica.
Por exemplo, o Gonzalez não gosta de Fandangos de presunto.
Daí eu ofereço pra ele sempre.
Eu coloco o pacote aberto bem na frente da cara dele, pra ele sentir o cheiro.
Uma vez ele vomitou dentro do pacote.
Daí eu ofereci pro chefe.
Fin.
sábado, 24 de agosto de 2019
Inovação Tecnológica a Serviço da Sociedade (E da Gozação)
Na semana passada eu anunciei pra todos os infratores que, a partir de hoje, a delegacia iria substituir o bafômetro normal por um bafômetro retal.
Isso reduziu não só a quantidade de infrações aqui no bairro. Diminuiu também o trânsito nos horários de pico.
O trânsito meio que diminuiu de uma forma geral depois do advento desse bafômetro retal (que nem existe, por sinal).
É meio que um bafômetro placebo.
Um bafômetro placebo retal.
Será que eu consigo patentear um produto que não existe de verdade?
Isso reduziu não só a quantidade de infrações aqui no bairro. Diminuiu também o trânsito nos horários de pico.
O trânsito meio que diminuiu de uma forma geral depois do advento desse bafômetro retal (que nem existe, por sinal).
É meio que um bafômetro placebo.
Um bafômetro placebo retal.
Será que eu consigo patentear um produto que não existe de verdade?
domingo, 18 de agosto de 2019
Palhaçada
Aqui na delegacia tem o chefe, o Gonzalez e eu. Esses 3 são policiais duros na queda, que não tem nada a perder. Mas eu sou o mais eletrizante, porque eu gosto mais de dar tiro e dirigir em altas velocidades. Explosões também são legais.
Por outro lado, tem o detetive Kelson e o detettive Morley. Esses aí são grandes gozadores. Mas eles não fazem perseguições policiais eletrizantes porque tem famíglia em casa. Daí é meio perigoso.
O que é mais perigoso ainda é quando tem festa de amniversário das crianças das famíglias.
Isso é perigoso porque eles sempre me convidam pra ir.
Daí geralmente tem palhaço nas festas.
Uma vez eu fiz contacto visual com o palhaço.
Daí eu tive que passar parte da festa escondido dentro da viatura. Com o giroflex ligado.
Depois passou.
sábado, 10 de agosto de 2019
Eu Quero Bônus
Eu me lembro, antigamente, no programa do Gugu, no SBT, quando chegava um cantor bem famoso e ganhava o "Disco de Ouro".
Bom, eu já cheguei na minha milhonésima prisão faz bastante tempo.
Tá na hora do chefe fazer uma cerimônia pra mim e entregar a "Algema de Ouro".
Pode ser um "Giroflex de Ouro". Não faz muita diferença.
Na realidade, pode ser o "Disco de Ouro" do Gugu, mesmo.
Eu acho até que vai sair mais barato, porque o programa do Gugu nem existe mais e deve ter um monte de disco de ouro acumulado.
Apesar de que um "Revólver de Ouro" ia ser muito mais espetacular.
Daí eu poderia matar criaturas místicas, como o Chupacabra.
Não, peraí, pra matar o Chupacabra precisa de balas de prata, né?
Pode ser que eu esteja enganado.
Se for um Giroflex de ouro, pode ser que alguém tente roubar de mim.
Uma viatura de ouro vai gastar muito combustível pra dirigir em altas velocidades. Em baixas também.
O chefe falou pra mim que vai ter o "Jubileu de Ouro" da polícia.
Ele falou que eu vou ser o único participante, porque eu sou bem velho.
Eu não entendi direito, mas eu acho que isso foi meio que uma tentativa de gozar da parte dele.
Enfim, só a palavra "Jubileu" já é gozada o suficiente pra eu gozar sozinho.
Fin.
Bom, eu já cheguei na minha milhonésima prisão faz bastante tempo.
Tá na hora do chefe fazer uma cerimônia pra mim e entregar a "Algema de Ouro".
Pode ser um "Giroflex de Ouro". Não faz muita diferença.
Na realidade, pode ser o "Disco de Ouro" do Gugu, mesmo.
Eu acho até que vai sair mais barato, porque o programa do Gugu nem existe mais e deve ter um monte de disco de ouro acumulado.
Apesar de que um "Revólver de Ouro" ia ser muito mais espetacular.
Daí eu poderia matar criaturas místicas, como o Chupacabra.
Não, peraí, pra matar o Chupacabra precisa de balas de prata, né?
Pode ser que eu esteja enganado.
Se for um Giroflex de ouro, pode ser que alguém tente roubar de mim.
Uma viatura de ouro vai gastar muito combustível pra dirigir em altas velocidades. Em baixas também.
O chefe falou pra mim que vai ter o "Jubileu de Ouro" da polícia.
Ele falou que eu vou ser o único participante, porque eu sou bem velho.
Eu não entendi direito, mas eu acho que isso foi meio que uma tentativa de gozar da parte dele.
Enfim, só a palavra "Jubileu" já é gozada o suficiente pra eu gozar sozinho.
Fin.
sábado, 3 de agosto de 2019
Outro Insait
Acabei de ter outro insait. Acho que talvez isso signifique que, agora, bem idoso, eu esteja ficando mais inteligente. Ou não.
O pente de memória se chama "pente de memória" não só porque ele tem o mesmo formato daquele negócio que as pessoas que tem cabelo usam no cabelo.
Ele tem esse nome também porque é dentro da cabeça das pessoas que fica a memória.
Talvez se eu esfregar o pente de memória ao invés do pente normal na minha cabeça, a minha memória fique melhor.
Ou não.
O pente de memória se chama "pente de memória" não só porque ele tem o mesmo formato daquele negócio que as pessoas que tem cabelo usam no cabelo.
Ele tem esse nome também porque é dentro da cabeça das pessoas que fica a memória.
Talvez se eu esfregar o pente de memória ao invés do pente normal na minha cabeça, a minha memória fique melhor.
Ou não.
domingo, 21 de julho de 2019
Insait - Mais Um
Outro dia eu tive um insait, que é aquele negócio que a gente percebe que sempre estava bem na nossa cara, mas o raciocínio limitado não permitia que víssemos.
Sabem aquela meia que as pessoas penduram em um poste no aeroporto pra ver a direção do vento?
Então, o nome daquilo é "Biruta".
É o tipo de nome que faria parte de um título de filme da sessão da tarde.
Agora toda vez que eu precisar usar o helicóptero da polícia eu vou começar a rir e passar mal bem antes, porque eu sei que eu vou ver a tal da Biruta.
Obrigado.
Sabem aquela meia que as pessoas penduram em um poste no aeroporto pra ver a direção do vento?
Então, o nome daquilo é "Biruta".
É o tipo de nome que faria parte de um título de filme da sessão da tarde.
Agora toda vez que eu precisar usar o helicóptero da polícia eu vou começar a rir e passar mal bem antes, porque eu sei que eu vou ver a tal da Biruta.
Obrigado.
sábado, 13 de julho de 2019
Pegadinha Mal Sucedida
Outro dia o pessoal da delegacia (eu, o Detetive Kelson e o Detetive Morley) (o chefe não) resolveu aprontar uma gozação das grandes.
É que teve recentemente uma apreensão de coisas inlegais de um circo. Dentre elas, alguns animais, os quais ficaram na delegacia enquanto não chegava o pessoal do Imbama pra recolher.
Daí tinha um macaco.
O que a gente fez?
A gente pegou o macaco e prendeu ele dentro do porta-malas do carro do Gonzalez.
Daí a gente esvaziou um pneu do carro para que, na hora que ele fosse sair da delegacia, tivesse que trocar.
Quando ele abrisse o porta-malas pra pegar o macaco, ia ter um macaco de verdade lá dentro.
Eu botei a minha filmadora Fílips escondida dentro do carro, pra filmar a cara do Gonzalez quando caísse na pegadinha. Depois eu ia mandar tudo pro Silviom Santossss.
Obviamente a pegadinha deu errado.
Pra começar, quando eu vi que o Gonzalez tava indo embora da delegacia, eu comecei a rir por dentro e passar mal. Nessa hora ele já meio que suspeitou que alguma coisa tava errada.
Só que, ao invés de chegar no carro, ver o pneu vazio e trocar, ele não percebeu e saiu dirigindo.
Nesse momento, o macaco ficou desesperado e quebrou toda a estrutura do porta malas do Gonzalez, conseguindo adentrar na parte de trás, de passageiros, do carro.
Daí ele atacou o Gonzalez, causando um acidente.
O Morley e o Kelson foram correndo ajudar o Gonzalez.
Eu fui ajudar o macaco, porque eu vou precisar dele pra fazer outra pegadinha.
A minha filmadora Fílips estragou.
É tudo culpa do Gonzalez.
É que teve recentemente uma apreensão de coisas inlegais de um circo. Dentre elas, alguns animais, os quais ficaram na delegacia enquanto não chegava o pessoal do Imbama pra recolher.
Daí tinha um macaco.
O que a gente fez?
A gente pegou o macaco e prendeu ele dentro do porta-malas do carro do Gonzalez.
Daí a gente esvaziou um pneu do carro para que, na hora que ele fosse sair da delegacia, tivesse que trocar.
Quando ele abrisse o porta-malas pra pegar o macaco, ia ter um macaco de verdade lá dentro.
Eu botei a minha filmadora Fílips escondida dentro do carro, pra filmar a cara do Gonzalez quando caísse na pegadinha. Depois eu ia mandar tudo pro Silviom Santossss.
Obviamente a pegadinha deu errado.
Pra começar, quando eu vi que o Gonzalez tava indo embora da delegacia, eu comecei a rir por dentro e passar mal. Nessa hora ele já meio que suspeitou que alguma coisa tava errada.
Só que, ao invés de chegar no carro, ver o pneu vazio e trocar, ele não percebeu e saiu dirigindo.
Nesse momento, o macaco ficou desesperado e quebrou toda a estrutura do porta malas do Gonzalez, conseguindo adentrar na parte de trás, de passageiros, do carro.
Daí ele atacou o Gonzalez, causando um acidente.
O Morley e o Kelson foram correndo ajudar o Gonzalez.
Eu fui ajudar o macaco, porque eu vou precisar dele pra fazer outra pegadinha.
A minha filmadora Fílips estragou.
É tudo culpa do Gonzalez.
sábado, 6 de julho de 2019
Resíduos Corporais Inflamáveis
Como todos sabem, alguns resíduos corporais, tais como os flatos, são inflamáveis.
Essa é uma das principais causas da combustão humana espontânea.
Eu tenho me alimentado constantemente de fandangos, cerveja e cigarro para que, eventualmente, eu possa usar um lança-chamas natural contra os bandidos.
Só que eu não consigo me controlar e acabo disparando vários flatos durante o dia, ao invés de segurar um único super flato para usar em situações de perigo.
Tudo isso sempre sob controle rigoroso, para que a combustão humana espontânea não ocorra.
Apesar de que, se eu conseguir sincronizar o meu cigarro com o flato do bandido, é possível que eu cause uma combustão espontânea nele.
Pensando bem, todo esse processo de ignição flatulenta é quase meio que, mais ou menos, parcialmente, um super poder, de super herói.
Fin.
Essa é uma das principais causas da combustão humana espontânea.
Eu tenho me alimentado constantemente de fandangos, cerveja e cigarro para que, eventualmente, eu possa usar um lança-chamas natural contra os bandidos.
Só que eu não consigo me controlar e acabo disparando vários flatos durante o dia, ao invés de segurar um único super flato para usar em situações de perigo.
Tudo isso sempre sob controle rigoroso, para que a combustão humana espontânea não ocorra.
Apesar de que, se eu conseguir sincronizar o meu cigarro com o flato do bandido, é possível que eu cause uma combustão espontânea nele.
Pensando bem, todo esse processo de ignição flatulenta é quase meio que, mais ou menos, parcialmente, um super poder, de super herói.
Fin.
sábado, 29 de junho de 2019
Eletricidade
Às vezes, à noite, eu desligo a chave geral da delegacia, só pra fingir que tem fantasma.
Daí eu volto pra minha sala, fazendo "uuuuuuuuuuu" pelos corredores.
Algumas vezes, quando eu passo perto da sala do detetive Morley ou do Detetive Kelson, eu levo um tapa na orelha.
Daí eu solto um pum, pra fazer uma vingança sensorial.
Na maioria das vezes, logo em seguida que eu desligo a luz, o chefe grita "Ramireeeeeeezzzzzz!"
Ele meio que pressente que fui eu que fiz isso.
Ou seja, o meu experimento científico comprova a existência de percepção-extra-terrestre-sensorial.
Fin.
Daí eu volto pra minha sala, fazendo "uuuuuuuuuuu" pelos corredores.
Algumas vezes, quando eu passo perto da sala do detetive Morley ou do Detetive Kelson, eu levo um tapa na orelha.
Daí eu solto um pum, pra fazer uma vingança sensorial.
Na maioria das vezes, logo em seguida que eu desligo a luz, o chefe grita "Ramireeeeeeezzzzzz!"
Ele meio que pressente que fui eu que fiz isso.
Ou seja, o meu experimento científico comprova a existência de percepção-extra-terrestre-sensorial.
Fin.
sábado, 22 de junho de 2019
Sanitário Rai-Tec
Outro dia me perguntaram o motivo de eu não lavar as mãos antes de sair do banheiro (WC) da delegacia.
Eu me lembro que eu criei esse hábito uns 20 anos atrás. Lá na virada do século (e do millennium), quando o mundo ia acabar, o chefe resolveu investir bastante dinheiro na modernização da delegacia.
No final das contas, o mundo não acabou e a delegacia hoje está sem dinheiro.
Enfim, dentre as modernizações, estava a transformação do "banheiro" em "toilette". Eu me lembro que eles trocaram a placa que indicava esse nome e eu fiquei meio perdido durante uma semana.
Daí, quando eu finalmente consegui usar o "toilette", eu fiquei com medo.
Tudo lá dentro tinha ficado automatizado.
As torneiras despejavam água na hora que eu botava a mão na frente delas. Sem eu precisar girar. O sabão também. O papel também. Até a descarga do mictórium.
Eu sabia que não era fantasma.
Mas dava a sensação que era.
A única coisa do banheiro que não ficou automactizada foi o vaso.
Desde então eu tenho feito o número 2 e também o número 1 só no vaso.
Então, parem de reclamar que eu não lavo a mão e me agradeçam por não usar o vaso pra lavar a mão.
Na semana passada eu parei de usar o toilette, porque instalaram, bem na entrada, uma máquina que solta um sprei de perfume toda vez que alguém passa pela porta.
Era isso que vocês queriam?
Então tá bom. Não vou mais entrar no toilette.
Obrigado.
sábado, 15 de junho de 2019
A Vida Real Não Tem Graça
Até recentemente eu achava que a Casa da Moeda era assim:
Daí eu vi a Casa da Moeda de verdade na TV e fiquei decepcionado.
Daí eu vi a Casa da Moeda de verdade na TV e fiquei decepcionado.
sábado, 8 de junho de 2019
Infecção Viral Máxima
Começou a campanha de vacinação contra gripe na delegacia.
Todos os anos eu evito, porque eu tenho medo.
Mas o chefe sempre arranja um jeito de colocar eu na fila.
Mesmo quando o chefe não me força a ir pra fila, o Detetive Morley e o Detetive Kelson conseguem me enganar, falando que é uma fila pra ganhar cerveja de graça.
Eu sempre caio nessa.
Dessa vez eles me falaram que era pra eu ir ver uma mulher fantasiada de enfermeira, que ia encostar em mim.
Daí eu não resisti e fui lá.
Pior que era verdade. Só que tinha uma agulha.
Daí doeu.
No ano que vem eu vou falar que, como eu sou vereador, eu não preciso me imunizar contra a gripe, porque eu já tenho Imunidade Parlamentar.
Obrigado.
Todos os anos eu evito, porque eu tenho medo.
Mas o chefe sempre arranja um jeito de colocar eu na fila.
Mesmo quando o chefe não me força a ir pra fila, o Detetive Morley e o Detetive Kelson conseguem me enganar, falando que é uma fila pra ganhar cerveja de graça.
Eu sempre caio nessa.
Dessa vez eles me falaram que era pra eu ir ver uma mulher fantasiada de enfermeira, que ia encostar em mim.
Daí eu não resisti e fui lá.
Pior que era verdade. Só que tinha uma agulha.
Daí doeu.
No ano que vem eu vou falar que, como eu sou vereador, eu não preciso me imunizar contra a gripe, porque eu já tenho Imunidade Parlamentar.
Obrigado.
sábado, 1 de junho de 2019
Inovações Tecnológicas Que Atualizam Até o Medo
Antigamente eu tinha medo de discos voadores.
Agora que eu sei que eles não existem, eu tenho medo de drones.
Especialmente drones alienígenas.
O meu maior medo não é de ser abduzido e os aliemnígenas enfiarem uma sonda em mim.
Até porque, pra caber no drone, os aliemnígenas teriam que ser bem pequenos, daí a sonda deles teria que ser bem pequena também.
Talvez a vítima nem percebesse.
É claro que isso depende da sensibilidade do rectum da vítima. Tem algumas vítimas que estão mais acostumadas.
Eu não, porque todas as vezes que eu fui abduzido, colocaram só um chips no meu nariz. Eu acho.
Enfim, o meu medo maior é porque o drone faz barulho de mosquito. Gigante.
Eu tenho mais medo de mosquito gigante do que de aliemnígena pequeno.
Apesar de que o próprio drone pode ser uma sonda retal aliemnígena. Gigante.
Pensando nessa possibilidade, eu vou ter que reescrever todo esse texto aqui.
Aguardem...
Agora que eu sei que eles não existem, eu tenho medo de drones.
Especialmente drones alienígenas.
O meu maior medo não é de ser abduzido e os aliemnígenas enfiarem uma sonda em mim.
Até porque, pra caber no drone, os aliemnígenas teriam que ser bem pequenos, daí a sonda deles teria que ser bem pequena também.
Talvez a vítima nem percebesse.
É claro que isso depende da sensibilidade do rectum da vítima. Tem algumas vítimas que estão mais acostumadas.
Eu não, porque todas as vezes que eu fui abduzido, colocaram só um chips no meu nariz. Eu acho.
Enfim, o meu medo maior é porque o drone faz barulho de mosquito. Gigante.
Eu tenho mais medo de mosquito gigante do que de aliemnígena pequeno.
Apesar de que o próprio drone pode ser uma sonda retal aliemnígena. Gigante.
Pensando nessa possibilidade, eu vou ter que reescrever todo esse texto aqui.
Aguardem...
sábado, 25 de maio de 2019
Exclusão Social
Eu meio que cheguei à conclusão de que eu faço parte de uma minoria, porque só existe eu de mim.
sábado, 18 de maio de 2019
Perseguição Policial Sustentável
Nesse último natal o Papai Noel deu pra mim um ventilador que funciona com energia solar.
Isso é bem sustentável e reciclável, porque a própria força que carrega a bateria do ventilador é o próprio motivo pra eu usar ele.
Foi uma invenção genial do Papai Noel.
O ventilador só funciona quando tem sol, e é justamente nesse momento que eu preciso que ele funcione.
O aparato é de usar no pescoço, fazendo com que eu fique parecido com o Silviom Santosss:
Daí, quando eu preciso perseguir um bandido a pé pela rua, eu ligo esse ventilador.
Outro dia eu tentei colocar o ventilador atrás de mim, pra ver se a minha velocidade aumentava.
Isso não deu certo.
O que deu certo (de uma forma bem gozada) foi pegar o ventilador na mão e sair correndo com ele apontado na direção do bandido, como se fosse a minha arma.
O bandido acabou ficando com mais medo do que o normal (provavelmente achando que era um raio leizer do futuro) e começou a correr mais rápido.
Quando eu achei que não ia alcançar mais o bandido, porque eu mesmo corro beeeeem devagar, o bandido começou a passar mal e caiu no chão.
Quando eu alcancei ele, eu peguei o ventilador (ligado) e coloquei bem perto da cara dele, pra ver se ele acordava.
Isso deu certo, mas não porque o vento ajudou ele a acordar. Deu certo porque ele ficou com medo que eu fosse decepar o nariz dele com as hélices do ventilador.
Daí o bandido saiu correndo novamente, bem rápido. Eu segui ele novamente, bem devagar.
Daí ele caiu passando mal e eu repeti o procedimento do ventilador.
Isso se repetiu umas 10 vezes, até eu ficar puto e realmente usar o ventilador pra decepar o nariz dele.
Pra minha surpresa, o nariz do bandido era bem duro, e quem acabou decepado foi o ventilador.
Daí eu algemei o meliante, levei pra delegacia e falei pra ele que era pra comprar um ventilador novo pra mim.
Fiquei triste.
Isso é bem sustentável e reciclável, porque a própria força que carrega a bateria do ventilador é o próprio motivo pra eu usar ele.
Foi uma invenção genial do Papai Noel.
O ventilador só funciona quando tem sol, e é justamente nesse momento que eu preciso que ele funcione.
O aparato é de usar no pescoço, fazendo com que eu fique parecido com o Silviom Santosss:
Daí, quando eu preciso perseguir um bandido a pé pela rua, eu ligo esse ventilador.
Outro dia eu tentei colocar o ventilador atrás de mim, pra ver se a minha velocidade aumentava.
Isso não deu certo.
O que deu certo (de uma forma bem gozada) foi pegar o ventilador na mão e sair correndo com ele apontado na direção do bandido, como se fosse a minha arma.
O bandido acabou ficando com mais medo do que o normal (provavelmente achando que era um raio leizer do futuro) e começou a correr mais rápido.
Quando eu achei que não ia alcançar mais o bandido, porque eu mesmo corro beeeeem devagar, o bandido começou a passar mal e caiu no chão.
Quando eu alcancei ele, eu peguei o ventilador (ligado) e coloquei bem perto da cara dele, pra ver se ele acordava.
Isso deu certo, mas não porque o vento ajudou ele a acordar. Deu certo porque ele ficou com medo que eu fosse decepar o nariz dele com as hélices do ventilador.
Daí o bandido saiu correndo novamente, bem rápido. Eu segui ele novamente, bem devagar.
Daí ele caiu passando mal e eu repeti o procedimento do ventilador.
Isso se repetiu umas 10 vezes, até eu ficar puto e realmente usar o ventilador pra decepar o nariz dele.
Pra minha surpresa, o nariz do bandido era bem duro, e quem acabou decepado foi o ventilador.
Daí eu algemei o meliante, levei pra delegacia e falei pra ele que era pra comprar um ventilador novo pra mim.
Fiquei triste.
sábado, 11 de maio de 2019
Coisas que eu tenho medo (Categoria Século XXI)
- Drone
- Impressora 3D (creio que já fui clonado com esse negócio)
- Realidade Aumentada (eu não quero ver nada aumentado na frente da minha cara)
- Reconhecimento Facial
- Tela Touch (eu tenho nojinho de colocar o meu dedo em cima das impressões digitais das outras pessoas)
- Transplante de Rosto
- Matéria Escura
- Mozilla
- Nanotecnologia
- Pau de Selfie
- Selfie
- Impressora 3D (creio que já fui clonado com esse negócio)
- Realidade Aumentada (eu não quero ver nada aumentado na frente da minha cara)
- Reconhecimento Facial
- Tela Touch (eu tenho nojinho de colocar o meu dedo em cima das impressões digitais das outras pessoas)
- Transplante de Rosto
- Matéria Escura
- Mozilla
- Nanotecnologia
- Pau de Selfie
- Selfie
sábado, 4 de maio de 2019
Adulteração de Documento
Quando a gente faz uma adulteração em um documento oficial, é crime.
Mas, quando a adulteração não compromete a informação, acaba se tornando uma gozação.
Sempre que eu escrevo um Boletim de Ocorrência da Polícia de Curitiba, eu mudo algumas palavras, com objetivo puramente gozacional.
Por exemplo, ontem, ao invés de escrever que a vítima estava em posição fetal, eu escrevi que ela estava em posição fecal.
Quem vai descrever isso meticulosamente (e com fotos pra ilustrar) é o relatório do IML.
Geralmente, quando eu gozo no Boletim de Ocorrência, as pessoas acham que eu só escrevi errado, porque eu reprovei em gramáctica na escola.
Falando em reprovar, uma vez eu coloquei no Boletim de Ocorrência só as notas do bandido. Só as da prova de física, porque o bandido tinha roubado um carro e se espatifou com o veículo contra um muro.
Outra vez, em uma apreensão de drogas, eu coloquei as notas de química.
São piadas bem elaboradas, mas o chefe não gosta muito.
Obrigado.
Mas, quando a adulteração não compromete a informação, acaba se tornando uma gozação.
Sempre que eu escrevo um Boletim de Ocorrência da Polícia de Curitiba, eu mudo algumas palavras, com objetivo puramente gozacional.
Por exemplo, ontem, ao invés de escrever que a vítima estava em posição fetal, eu escrevi que ela estava em posição fecal.
Quem vai descrever isso meticulosamente (e com fotos pra ilustrar) é o relatório do IML.
Geralmente, quando eu gozo no Boletim de Ocorrência, as pessoas acham que eu só escrevi errado, porque eu reprovei em gramáctica na escola.
Falando em reprovar, uma vez eu coloquei no Boletim de Ocorrência só as notas do bandido. Só as da prova de física, porque o bandido tinha roubado um carro e se espatifou com o veículo contra um muro.
Outra vez, em uma apreensão de drogas, eu coloquei as notas de química.
São piadas bem elaboradas, mas o chefe não gosta muito.
Obrigado.
sábado, 27 de abril de 2019
Imunologia Digital
Eu acho que, além de existirem víruses de computador, deveriam existir também bactérias de computador.
Outra coisa importante: quando vocês aí da internet forem conectar aquele cabo azul, de rede, no computador, não se esqueçam de usar proteção nele.
Eu mesmo nunca peguei vírus, porque a minha conexão é discada.
Outra coisa importante: quando vocês aí da internet forem conectar aquele cabo azul, de rede, no computador, não se esqueçam de usar proteção nele.
Eu mesmo nunca peguei vírus, porque a minha conexão é discada.
sábado, 20 de abril de 2019
Gozação Profissional
O meu blógue acabou de receber, nesse exato momento em que vocês leitores estão lendo ele, o Certificado Internacional de Gozação.
Agora eu sou ISO 9 milhões.
Isso significa que eu posso pedir pro google me pagar dinheiro toda vez que eu escrevo alguma coisa. Qualquer coisa.
Se eu decidir escrever só a palavra "cotilédone" na minha próxima postagem, só assim, fora de contexto mesmo, o google vai ter que me pagar. Ou não.
Os leitores não precisam nem ler, porque, se a piada é conceitual, a recepção do público também pode ser conceitual.
E o meu pagamento pode ser conceitual também.
A propósito, eu vou deletar todo o blógue amanhã, então, todos os meus telespectadores tem só hoje para ler tudo que eu escrevi até agora nesses 30 anos de blógue.
Obrigado.
Agora eu sou ISO 9 milhões.
Isso significa que eu posso pedir pro google me pagar dinheiro toda vez que eu escrevo alguma coisa. Qualquer coisa.
Se eu decidir escrever só a palavra "cotilédone" na minha próxima postagem, só assim, fora de contexto mesmo, o google vai ter que me pagar. Ou não.
Os leitores não precisam nem ler, porque, se a piada é conceitual, a recepção do público também pode ser conceitual.
E o meu pagamento pode ser conceitual também.
A propósito, eu vou deletar todo o blógue amanhã, então, todos os meus telespectadores tem só hoje para ler tudo que eu escrevi até agora nesses 30 anos de blógue.
Obrigado.
sábado, 13 de abril de 2019
A Mentira Tem Perna Curta
Teve uma perseguição policial outro dia. O meliante cometia crimes pela internet, enganando as pessoas e pedindo dinheiro pra elas.
Ele nunca fazia os crimes na casa dele. Sempre usava internéte da rua, tipo uai-fai de shopping.
Daí eu peguei ele em fragrante em uma Lã-Rauze.
Só que eu não consegui prender ele, porque, durante a abordagem, ele fugiu correndo.
Eu comecei a correr atrás dele, mas ele era um anão e conseguiu desviar dos transeuntes do shopping com muito mais facilidade do que eu.
Daí eu dei um tiro pra cima e todo mundo se abaixou.
Nessa hora eu consegui correr com muito mais alta velocidade do que o anão.
Só que, quando eu tava chegando bem perto, eu me lembrei que os crimes dele tinham a ver com mentiras.
E ele era um anão.
E a mentira tem perna curta.
Daí eu comecei a rir e passei mal.
Depois, quando eu acordei no hospital, eu vi que esse anão tinha um saite na internete.
Nesse saite, ele se dizia "micro empresário".
Daí eu passei mal novamente e o médico teve que me dar lidocaína.
Pode ser que isso seja ilegal, por causa do nome.
Sim, eu tenho preconceito.
Obrigado.
Ele nunca fazia os crimes na casa dele. Sempre usava internéte da rua, tipo uai-fai de shopping.
Daí eu peguei ele em fragrante em uma Lã-Rauze.
Só que eu não consegui prender ele, porque, durante a abordagem, ele fugiu correndo.
Eu comecei a correr atrás dele, mas ele era um anão e conseguiu desviar dos transeuntes do shopping com muito mais facilidade do que eu.
Daí eu dei um tiro pra cima e todo mundo se abaixou.
Nessa hora eu consegui correr com muito mais alta velocidade do que o anão.
Só que, quando eu tava chegando bem perto, eu me lembrei que os crimes dele tinham a ver com mentiras.
E ele era um anão.
E a mentira tem perna curta.
Daí eu comecei a rir e passei mal.
Depois, quando eu acordei no hospital, eu vi que esse anão tinha um saite na internete.
Nesse saite, ele se dizia "micro empresário".
Daí eu passei mal novamente e o médico teve que me dar lidocaína.
Pode ser que isso seja ilegal, por causa do nome.
Sim, eu tenho preconceito.
Obrigado.
sábado, 6 de abril de 2019
sábado, 30 de março de 2019
Mais Uma Invenção Para Entrar Nos Anais da Delegacia
Eu acabei de inventar mais uma invenção para entrar nos anais da delegacia.
Essa é para aqueles policiais que trabalham disfarçados de bandidos infiltrados nas gangues de Curitiba (operações ândercóver).
Então, ontem chegou aqui na delegacia uma impressora nova que permite customizar todos os aparatos policiológicos com a marca da polícia.
No mundo, existem 3 tipos de impressoras:
1) As impressoras 2D, que são as impressoras normais (que imprimem a imagem em uma superfície plana).
2) As impressoras 3D, que recortam coisas amorfas e transformam em um objecto tridimensional.
3) As impressoras 4D, que pegam o objeto criado na impressora 3D e imprimem imagens nas superfícies não planas deles.
Não me perguntem sobre a impressora 1D. Essa eu não sei.
Então, com a impressora nova, eu imaginei que daria pra pegar uma foto de uma pessoa e imprimir essa foto em cima do rosto de outra pessoa (o policial infiltrado).
Daí essa pessoa com a foto impressa na cara vai poder fingir com muito mais eficácia que ela é aquela pessoa de cuja foto foi impressa. Entenderam?
Eu vou fazer um experimento imprimindo a cara do chefe na minha própria cara.
Se eu conseguir andar pela delegacia dando ordens, é porque deu certo.
Se eu acordar no hospital, é porque deu errado.
Obrigado.
Essa é para aqueles policiais que trabalham disfarçados de bandidos infiltrados nas gangues de Curitiba (operações ândercóver).
Então, ontem chegou aqui na delegacia uma impressora nova que permite customizar todos os aparatos policiológicos com a marca da polícia.
No mundo, existem 3 tipos de impressoras:
1) As impressoras 2D, que são as impressoras normais (que imprimem a imagem em uma superfície plana).
2) As impressoras 3D, que recortam coisas amorfas e transformam em um objecto tridimensional.
3) As impressoras 4D, que pegam o objeto criado na impressora 3D e imprimem imagens nas superfícies não planas deles.
Não me perguntem sobre a impressora 1D. Essa eu não sei.
Então, com a impressora nova, eu imaginei que daria pra pegar uma foto de uma pessoa e imprimir essa foto em cima do rosto de outra pessoa (o policial infiltrado).
Daí essa pessoa com a foto impressa na cara vai poder fingir com muito mais eficácia que ela é aquela pessoa de cuja foto foi impressa. Entenderam?
Eu vou fazer um experimento imprimindo a cara do chefe na minha própria cara.
Se eu conseguir andar pela delegacia dando ordens, é porque deu certo.
Se eu acordar no hospital, é porque deu errado.
Obrigado.
sábado, 23 de março de 2019
Festival de Theatro de Curityba - Vocês Acharam Que Eu Tinha Esquecido - Só Que Não
Devo destacar que algumas dessas imagens são destinadas especificamente ao público infantil de crianças. Depois elas têm pesadelos à noite. Eu também. Vejam só:
sábado, 16 de março de 2019
Previsão de resultado para a eleição e a copa do mundo de 2019
Nas últimas eleições, toda vez que a televisão falava "Dilma", eu entendia "Gilma".
Foi por esse motivo que eu esqueci de ir votar.
Agora o TRE não para de telefonar pra mim.
Eu fiz também uma aposta que a Tchecoslováquia ia ganhar a copa do mundo e acabei perdendo.
Isso tudo foi desatenção.
Nas eleições e na copa de 2019 eu vou prestar mais atenção e vou ganhar.
Obrigado.
Foi por esse motivo que eu esqueci de ir votar.
Agora o TRE não para de telefonar pra mim.
Eu fiz também uma aposta que a Tchecoslováquia ia ganhar a copa do mundo e acabei perdendo.
Isso tudo foi desatenção.
Nas eleições e na copa de 2019 eu vou prestar mais atenção e vou ganhar.
Obrigado.
sábado, 9 de março de 2019
Direitos do Consumidor
Ontem eu comprei um pacote de bolacha de água e sal na banquinha da Dona Asma.
Geralmente eu compro Fandangos, só que, dessa vez, não tinha. Por causa da crise.
Daí aconteceu um negócio ruim:
De acordo com os dizeres no pacote, era pra ter uma bolacha de ÁGUA e SAL lá dentro.
Só que eu fui ver naquela tabela nutricional que aparece logo ali embaixo e, surpresaaaaaaa:
Não tem nenhum desses 2 itens.
Ainda por cima, tem gordura trans. Isso deve fazer parte de alguma conspiração para alterar partes do meu corpo.
Agora eu não sei qual órgão contactar.
Ou eu reclamo com o Procon ou com a Vigilância Sanitária.
Vai depender se eu sentir dor de barriga ou não.
Obrigado.
Geralmente eu compro Fandangos, só que, dessa vez, não tinha. Por causa da crise.
Daí aconteceu um negócio ruim:
De acordo com os dizeres no pacote, era pra ter uma bolacha de ÁGUA e SAL lá dentro.
Só que eu fui ver naquela tabela nutricional que aparece logo ali embaixo e, surpresaaaaaaa:
Não tem nenhum desses 2 itens.
Ainda por cima, tem gordura trans. Isso deve fazer parte de alguma conspiração para alterar partes do meu corpo.
Agora eu não sei qual órgão contactar.
Ou eu reclamo com o Procon ou com a Vigilância Sanitária.
Vai depender se eu sentir dor de barriga ou não.
Obrigado.
sábado, 2 de março de 2019
Química Criminal
Assim como existe um soro da verdade (substância química que faz com que as pessoas falem só a verdade), deveria existir também o soro da mentira (substância química que faz com que as pessoas mintam compulsivamente).
Obrigado.
Obrigado.
sábado, 23 de fevereiro de 2019
sábado, 16 de fevereiro de 2019
Intolerância = Polêmica
O tema da intolerância tem sido bem explorado ultimamente pela mídia, porque ele é meio polêmico. E é por esse motivo que eu coloquei as palavras "intolerância" e "polêmica" no título dessa postagem.
O objetivo é que as pessoas pesquisem essas palavras no google e caiam directamente no meu blógue.
Dessa forma, algum dia, o google vai dar dinheiro pra mim.
Bom, então vamos falar um pouquinho sobre intolerância:
O médico me falou que eu tenho intolerância à lactose.
Isso é bom, porque eu nem bebo leite mesmo.
Se eu tivesse intolerância ao glúten, eu não ia poder beber cerveja.
Daí isso ia fazer mal pra minha saúde.
Obrigado.
O objetivo é que as pessoas pesquisem essas palavras no google e caiam directamente no meu blógue.
Dessa forma, algum dia, o google vai dar dinheiro pra mim.
Bom, então vamos falar um pouquinho sobre intolerância:
O médico me falou que eu tenho intolerância à lactose.
Isso é bom, porque eu nem bebo leite mesmo.
Se eu tivesse intolerância ao glúten, eu não ia poder beber cerveja.
Daí isso ia fazer mal pra minha saúde.
Obrigado.
sábado, 9 de fevereiro de 2019
Direitos Autorais
Só um alerta pros espertinhos que estão tentando hackear o meu blógue:
Se vocês conseguirem de factum fazer isso, vão herdar todos os processos que eu tenho de direitos autorais e uso indevido de imagem.
Obrigado.
Se vocês conseguirem de factum fazer isso, vão herdar todos os processos que eu tenho de direitos autorais e uso indevido de imagem.
Obrigado.
domingo, 3 de fevereiro de 2019
Invisibilidade
Eu criei um novo aparato tecnológico que vai ajudar a polícia de Curitiba a pegar os bandidos em fragrante: Uniforme de Invisibilidade!!!
É um equipamento extremamente Rai-Téc, que eu construí a partir de restos de electrónicos que estavam sem uso pela polícia.
Como funciona???
Na realidade, é bem simples. Trata-se de uma artimanha de efeitos especiais projetados dentro de um óculos de realidade virtual.
Passo a passo:
1) Primeiro eu pego a minha filmadora Fílips e filmo um pouquinho da rua, com as pessoas andando, as pombas, os carros, o Oil Man e o Plá, que são figuraças essenciais de Curitiba. Só que eu não filmo nenhum policial (isso vai ser essencial no meu plano).
2) Eu pego essa gravação e coloco dentro do óculos de realidade virtual.
3) Eu coloco o óculos na cara do bandido (com auxílio de drogas, pra ele não perceber).
4) Eu ligo a realidade virtual e pimba! O bandido acha que está andando normalmente pelas ruas de Curitiba, pronto pra roubar alguma coisa.
5) Como eu não filmei nenhum policial nas ruas, o efetivo estará, de factum, invisível.
6) Vai ter uma arma de mentirinha, pra ele ficar andando e atirando, igual aos clássicos jogos "Dum" e "Nuke Dukem"
7) Quando ele for cometer o sinistro, eu dou voz de prisão na orelha dele.
8) O bandido não vai me ver, porque eu não faço parte do pacote gráfico. Só se atualizar o software. Dando dinheiro pra mim.
Isso que eu inventei é tão genial que eu vou lá na biblioteca fazer um registro de patente.
A expressão "fazer registro de patente" é bem gozada. Pode ser que eu comece a gozar e passe mal antes de conseguir registrar.
Eu vou ficar aqui mesmo.
Obrigado.
É um equipamento extremamente Rai-Téc, que eu construí a partir de restos de electrónicos que estavam sem uso pela polícia.
Como funciona???
Na realidade, é bem simples. Trata-se de uma artimanha de efeitos especiais projetados dentro de um óculos de realidade virtual.
Passo a passo:
1) Primeiro eu pego a minha filmadora Fílips e filmo um pouquinho da rua, com as pessoas andando, as pombas, os carros, o Oil Man e o Plá, que são figuraças essenciais de Curitiba. Só que eu não filmo nenhum policial (isso vai ser essencial no meu plano).
2) Eu pego essa gravação e coloco dentro do óculos de realidade virtual.
3) Eu coloco o óculos na cara do bandido (com auxílio de drogas, pra ele não perceber).
4) Eu ligo a realidade virtual e pimba! O bandido acha que está andando normalmente pelas ruas de Curitiba, pronto pra roubar alguma coisa.
5) Como eu não filmei nenhum policial nas ruas, o efetivo estará, de factum, invisível.
6) Vai ter uma arma de mentirinha, pra ele ficar andando e atirando, igual aos clássicos jogos "Dum" e "Nuke Dukem"
7) Quando ele for cometer o sinistro, eu dou voz de prisão na orelha dele.
8) O bandido não vai me ver, porque eu não faço parte do pacote gráfico. Só se atualizar o software. Dando dinheiro pra mim.
Isso que eu inventei é tão genial que eu vou lá na biblioteca fazer um registro de patente.
A expressão "fazer registro de patente" é bem gozada. Pode ser que eu comece a gozar e passe mal antes de conseguir registrar.
Eu vou ficar aqui mesmo.
Obrigado.
sábado, 26 de janeiro de 2019
Espécies de Árvores Nativas do Paraná Que Eu Tenho Medo
Outro dia o pessoal da delegacia fez uma apreensão de um contrabando de madeira. Daí eu tive que encaminhar tudo pra polícia florestal. No meio do relatório, eu comecei a ficar com medo das árvores, por causa desses nomes:
- Pinheiro Bravo
- Mandiocão
- Pau de Sangue
- Vassourão Preto
- Sangra d’Água
- Amendoim Bravo
Com o Pinheiro Bravo eu nunca tive problemas. Por outro lado, uma vez eu comi o Amendoim Bravo. Daí, enquanto ele entrava, parecia manso. Depois, na hora de sair, ele ficou bem bravo.
Ardeu.
- Pinheiro Bravo
- Mandiocão
- Pau de Sangue
- Vassourão Preto
- Sangra d’Água
- Amendoim Bravo
Com o Pinheiro Bravo eu nunca tive problemas. Por outro lado, uma vez eu comi o Amendoim Bravo. Daí, enquanto ele entrava, parecia manso. Depois, na hora de sair, ele ficou bem bravo.
Ardeu.
sábado, 19 de janeiro de 2019
Irregularidades
Outro dia um bandido espertinho falou pra mim que a minha viatura não estava seguindo as especificações técnicas do Inmetro.
Isso foi bem na hora que eu tava enfiando ele dentro do porta-malas pra levar pra delegacia.
Daí eu falei pra ele que o meu salário também não segue as especificações do Inmetro.
A carceragem da delegacia menos ainda.
Fin.
Isso foi bem na hora que eu tava enfiando ele dentro do porta-malas pra levar pra delegacia.
Daí eu falei pra ele que o meu salário também não segue as especificações do Inmetro.
A carceragem da delegacia menos ainda.
Fin.
sábado, 12 de janeiro de 2019
Momento Língua Portuguêza - Dessa Vez Eu Prometo Que Vai Ser O Capítulo Final
Se o Mausoléu fosse algo do bem, ele ia se chamar "Bonzoléu".
Daí, ao invés de pensar em Poltergeists, eu ia pensar em "Bonzo" e ia gozar.
Fin.
Daí, ao invés de pensar em Poltergeists, eu ia pensar em "Bonzo" e ia gozar.
Fin.
sábado, 5 de janeiro de 2019
Carro do Sonho
Às vezes, ao invés de interceptar o bandido com a minha viatura com a sirene e o giroflex ligado, eu uso só o alto falante.
Só que, ao invés de dar voz de prisão, assim: "Aqui é a polícia! Pare em nome da lei!"
Eu dou voz de gozação, bem assim: "É o carro do sonho que está passando..."
Quando o bandido percebe que não é o carro do sonho de verdade, já é tarde demais.
Teve até bandido que tentou assaltar o suposto carro do sonho. Foi gozação em fragrante.
É gozado também quando eu faço o barulho da sirene com a minha própria boca pelo alto falante.
Alguns bandidos acham que é de verdade.
Tudo isso meio que poderia ser procedimento padrão da polícia de Curitiba.
Ou não.
Só que, ao invés de dar voz de prisão, assim: "Aqui é a polícia! Pare em nome da lei!"
Eu dou voz de gozação, bem assim: "É o carro do sonho que está passando..."
Quando o bandido percebe que não é o carro do sonho de verdade, já é tarde demais.
Teve até bandido que tentou assaltar o suposto carro do sonho. Foi gozação em fragrante.
É gozado também quando eu faço o barulho da sirene com a minha própria boca pelo alto falante.
Alguns bandidos acham que é de verdade.
Tudo isso meio que poderia ser procedimento padrão da polícia de Curitiba.
Ou não.
Assinar:
Postagens (Atom)