Outro dia o médico da polícia falou que ia fazer uma anamnese com o pessoal da delegacia. Inclusive comigo.
Daí eu falei que não, porque depois da anamnsese eu não ia me lembrar de nada.
Daí ele ia poder enfiar qualquer instrumento médico em mim e eu não ia saber.
Depois eu falei pra ele que ele tinha que fazer anamnese nos bandidos, pra eles esquecerem de roubar e matar.
Só que daí eu ia ficar desempregado, então não.
sábado, 31 de janeiro de 2015
sábado, 24 de janeiro de 2015
Papamóvel
Eu já contei pra vocês da vez que eu fiz o policiamento da visita do Papa em Curitiba?
Não?
Então eu vou contar.
Eu me lembro que era bem antigamente, porque a minha viatura ainda era nova.
E, olha só que coincidência, eu tava assistindo o filme "O Exorcista" no cinema, quando me chamaram no radinho da polícia (naquela época não existia o Aifon) pra ir com a minha viatura até o evento do Papa.
Daí eu terminei de ver o filme e fui.
Naquela época não tinha muito bandido em Curitiba, então tudo correu mais ou menos bem.
Eu fiquei feliz porque deu pra assistir a missa do galo de graça.
Só que, durante a missa do galo, uma mulher começou a passar mal bem no meio da multidão.
O que parecia um caso médico logo virou um caso de polícia, porque eu percebi que a mulher tava exibindo todos os sintomas da personagem do filme "O Exorcista".
Foi bom eu ter assistido esse filme e ter me familiarizado com as técnicas de exorcismo, porque eu percebi naquele momento que eu era o único policial realmente capacitado pra proteger o Papa.
Daí eu fui correndo no meio da multidão pra tirar o capeta do corpo dela.
Antes de falar todas as frases dos padres do filme, eu mostrei a minha arma, só pra mostrar pro capeta que aquilo não era ficção.
Daí o capeta ficou mais calmo. Mas não muito, porque a mulher começou a vomitar.
Nesse momento eu tive que agir rápido.
Então eu fui correndo até a viatura, peguei uma lata de cerveja e estiquei na direção do Papa, pro velho abençoar a bebida.
Em seguida, eu abri a lata e joguei toda a cerveja em cima da mulher.
Daí o capeta fez ela vomitar mais um pouco e parou.
Seria gozado se o capeta saísse do corpo dela e tentasse entrar no corpo do Papa.
Só que isso não aconteceu.
Daí eu resolvi, só por precaução, ir até o corpo de bombeiros (não pensem besteira), pegar o caminhão deles emprestado pro Papa abençoar a água.
Naquela época o chefe deixava fazer qualquer coisa, então eu fiz.
E o Papa também foi super gente boa, ele saiu do papamóvel e abençoou o caminhão dos bombeiros inteiro.
Daí eu peguei a mangueira dos bombeiros (pessoal, por favor, não pensem besteira novamente), apontei ela pra cima e liguei, pra chover água do Papa na multidão.
Só que a temperatura ambiente era de cerca de 2 graus negativos, então a água papal chegou congelada na superfície das pessoas.
Daí as pessoas saíram correndo.
Consequentemente, o capeta também foi embora.
Daí o Papa foi embora.
Daí eu fui embora.
Fin.
Não?
Então eu vou contar.
Eu me lembro que era bem antigamente, porque a minha viatura ainda era nova.
E, olha só que coincidência, eu tava assistindo o filme "O Exorcista" no cinema, quando me chamaram no radinho da polícia (naquela época não existia o Aifon) pra ir com a minha viatura até o evento do Papa.
Daí eu terminei de ver o filme e fui.
Naquela época não tinha muito bandido em Curitiba, então tudo correu mais ou menos bem.
Eu fiquei feliz porque deu pra assistir a missa do galo de graça.
Só que, durante a missa do galo, uma mulher começou a passar mal bem no meio da multidão.
O que parecia um caso médico logo virou um caso de polícia, porque eu percebi que a mulher tava exibindo todos os sintomas da personagem do filme "O Exorcista".
Foi bom eu ter assistido esse filme e ter me familiarizado com as técnicas de exorcismo, porque eu percebi naquele momento que eu era o único policial realmente capacitado pra proteger o Papa.
Daí eu fui correndo no meio da multidão pra tirar o capeta do corpo dela.
Antes de falar todas as frases dos padres do filme, eu mostrei a minha arma, só pra mostrar pro capeta que aquilo não era ficção.
Daí o capeta ficou mais calmo. Mas não muito, porque a mulher começou a vomitar.
Nesse momento eu tive que agir rápido.
Então eu fui correndo até a viatura, peguei uma lata de cerveja e estiquei na direção do Papa, pro velho abençoar a bebida.
Em seguida, eu abri a lata e joguei toda a cerveja em cima da mulher.
Daí o capeta fez ela vomitar mais um pouco e parou.
Seria gozado se o capeta saísse do corpo dela e tentasse entrar no corpo do Papa.
Só que isso não aconteceu.
Daí eu resolvi, só por precaução, ir até o corpo de bombeiros (não pensem besteira), pegar o caminhão deles emprestado pro Papa abençoar a água.
Naquela época o chefe deixava fazer qualquer coisa, então eu fiz.
E o Papa também foi super gente boa, ele saiu do papamóvel e abençoou o caminhão dos bombeiros inteiro.
Daí eu peguei a mangueira dos bombeiros (pessoal, por favor, não pensem besteira novamente), apontei ela pra cima e liguei, pra chover água do Papa na multidão.
Só que a temperatura ambiente era de cerca de 2 graus negativos, então a água papal chegou congelada na superfície das pessoas.
Daí as pessoas saíram correndo.
Consequentemente, o capeta também foi embora.
Daí o Papa foi embora.
Daí eu fui embora.
Fin.
sábado, 17 de janeiro de 2015
Cadeia - novas vagas!!!
Então, chegou o anno de 2015 e finalmente as cadeias de Curitiba vão abrir as tão esperadas novas vagas.
Atenção, bandidos, não percam essa super oportunidade!!!
Atenção, bandidos, não percam essa super oportunidade!!!
sábado, 10 de janeiro de 2015
sábado, 3 de janeiro de 2015
Departamento de Polícia de Curitiba - Operação Verão
Hoje eu encaminhei um documento pro chefe que tem toda a minha proposta de segurança para o verão.
"E o que tem de tão especial nisso, Ramirez?"
Bom, como todo mundo sabe, no verão a maioria das pessoas sai de Curitiba e vai pro litoral.
Inclusive os bandidos.
Só que os policiais não vão.
Daí, pelos meus cálculos, a criminalidade diminui em Curitiba e aumenta no litoral (a margem de erro desse cálculo é de 50%).
A minha proposta é enviar toda a polícia de Curitiba pro litoral, em uma missão chamada "Operação Verão".
Daí toda a tropa vai ter a oportunidade de atirar nos bandidos enquanto curte uma praia.
Mas vocês podem argumentar: "Ô, Ramirez, mas já não existe essa operação verão com os policiais do próprio litoral?"
Siiiim, existe. Só que a polícia de Curitiba tem uma vantagem: ela pode ir ândercover pro litoral, ou seja, todos os policiais vão fantasiados de turistas, pra enganar os bandidos, os quais provavelmente estarão fantasiados de turistas também.
Daí os cabos dos guardassóis (agora escreve junto, né?) da polícia na realidade serão espingardas pra atirar nos bandidos.
Vai ter a guarda mirim também, brincando na areia com arminhas de plástico (que atiram água quando é de brincadeira, mas atiram balas quando é contra os bandidos).
Eu queria colocar algumas salva-vidas do sexo feminino também, mas talvez isso seja responsabilidade do corpo de bombeiros.
Mas eu coloquei no meu documento do mesmo jeito.
Obrigado.
"E o que tem de tão especial nisso, Ramirez?"
Bom, como todo mundo sabe, no verão a maioria das pessoas sai de Curitiba e vai pro litoral.
Inclusive os bandidos.
Só que os policiais não vão.
Daí, pelos meus cálculos, a criminalidade diminui em Curitiba e aumenta no litoral (a margem de erro desse cálculo é de 50%).
A minha proposta é enviar toda a polícia de Curitiba pro litoral, em uma missão chamada "Operação Verão".
Daí toda a tropa vai ter a oportunidade de atirar nos bandidos enquanto curte uma praia.
Mas vocês podem argumentar: "Ô, Ramirez, mas já não existe essa operação verão com os policiais do próprio litoral?"
Siiiim, existe. Só que a polícia de Curitiba tem uma vantagem: ela pode ir ândercover pro litoral, ou seja, todos os policiais vão fantasiados de turistas, pra enganar os bandidos, os quais provavelmente estarão fantasiados de turistas também.
Daí os cabos dos guardassóis (agora escreve junto, né?) da polícia na realidade serão espingardas pra atirar nos bandidos.
Vai ter a guarda mirim também, brincando na areia com arminhas de plástico (que atiram água quando é de brincadeira, mas atiram balas quando é contra os bandidos).
Eu queria colocar algumas salva-vidas do sexo feminino também, mas talvez isso seja responsabilidade do corpo de bombeiros.
Mas eu coloquei no meu documento do mesmo jeito.
Obrigado.
Assinar:
Postagens (Atom)