Eu descobri hoje que eu tenho a habilidade de mover objetos que estão longe.
Pra isso eu uso a minha arma.
Tem outras pessoas que conseguem fazer isso sem precisar atirar.
Elas usam o poder da mente.
Eu tenho medo que algum dia algum bandido com capacidades para-psico-cinéticas seja preso.
Daí ele vai mover todos os objetos da delegacia, inclusive talvez a chave da prisão.
Apesar de que, na hora que ele mover objetos com o poder da mente, eu vou desmovê-los com o poder da minha arma.
Sim, a polícia sempre vence.
Na semana que vem eu vou falar sobre como a polícia é melhor que os aliemnígenas.
Fin.
sábado, 28 de junho de 2014
sábado, 21 de junho de 2014
Ameaça de bomba
Ontem alguém telefonou aqui na delegacia e falou que tinha uma bomba aqui dentro.
Sim, era um trote.
Só que daí todo mundo teve que sair e esperar o esquadrão anti bomba chegar.
Foi até gozado, porque a sequencia foi a seguinte:
1) A telefonista atendeu o telefone.
2) Ela passou a informação pro chefe.
3) O chefe falou que era pra todo mundo sair com calma do local.
4) O Gonzalez saiu correndo desesperado igual a uma menininha.
5) Todos os outros policiais saíram com calma.
6) Eu saí com algumas coisas minhas.
7) Eu voltei buscar mais algumas coisas.
8) Eu levei uma mijada do chefe.
Daí eu tive que passar a tarde inteira sem usar o Feisbuk, até o esquadrão anti bombas liberar o local.
Depois eu fiquei puto e pedi pra telefonista ligar de volta pro número de telefone que passou o trote.
Daí eu mesmo peguei o telefone pra falar com o meliante.
E, adivinhem só: era apenas um moleque.
E ele não sabia que tinha ligado pra delegacia, ele só discou um número aleatório.
Daí sim eu tive que gozar mais ainda.
Primeiro eu falei pra ele que era muito feio passar trote e que a polícia ia ter que prender ele para interrogatório.
Daí ele começou a chorar do outro lado da linha.
Nessa hora eu falei que, pra polícia não precisar prender ele, o esquadrão anti bombas ia ter que colocar uma bomba na casa dele.
Daí ele chorou mais ainda.
Nesse momento eu falei que era tudo mentirinha e que, na realidade, o esquadrão anti bombas já tinha ido lá na casa dele e já tinha colocado a bomba.
Daí eu desliguei o telefone.
Fin.
Sim, era um trote.
Só que daí todo mundo teve que sair e esperar o esquadrão anti bomba chegar.
Foi até gozado, porque a sequencia foi a seguinte:
1) A telefonista atendeu o telefone.
2) Ela passou a informação pro chefe.
3) O chefe falou que era pra todo mundo sair com calma do local.
4) O Gonzalez saiu correndo desesperado igual a uma menininha.
5) Todos os outros policiais saíram com calma.
6) Eu saí com algumas coisas minhas.
7) Eu voltei buscar mais algumas coisas.
8) Eu levei uma mijada do chefe.
Daí eu tive que passar a tarde inteira sem usar o Feisbuk, até o esquadrão anti bombas liberar o local.
Depois eu fiquei puto e pedi pra telefonista ligar de volta pro número de telefone que passou o trote.
Daí eu mesmo peguei o telefone pra falar com o meliante.
E, adivinhem só: era apenas um moleque.
E ele não sabia que tinha ligado pra delegacia, ele só discou um número aleatório.
Daí sim eu tive que gozar mais ainda.
Primeiro eu falei pra ele que era muito feio passar trote e que a polícia ia ter que prender ele para interrogatório.
Daí ele começou a chorar do outro lado da linha.
Nessa hora eu falei que, pra polícia não precisar prender ele, o esquadrão anti bombas ia ter que colocar uma bomba na casa dele.
Daí ele chorou mais ainda.
Nesse momento eu falei que era tudo mentirinha e que, na realidade, o esquadrão anti bombas já tinha ido lá na casa dele e já tinha colocado a bomba.
Daí eu desliguei o telefone.
Fin.
sábado, 14 de junho de 2014
É proibido passar bilhetinho na delegacia
Tem um hábito que meio que acontecia antigamente na escolinha, só que hoje não existe, por causa da era digital: passar bilhetinho
O objetivo de passar um bilhetinho é muito mais profundo do que a simples gozação.
Tem todo um contexto de passar despercebido pela censura.
Às vezes tem um contexto poético, porque, como o bilhetinho passa por várias mãos, o conteúdo da mensagem pode ser alterado. Mas nunca dá tempo de apagar o texto original.
E dá pra perceber a diferença entre o texto original e a alteração, porque a letra é diferente. Esses idiotas que ficam passando bilhetinho são burros e nunca tentam imitar a letra original.
Então, ontem à tarde não tinha nada pra fazer na delegacia, daí eu resolvi ficar passando bilhetinho.
Todo mundo recebeu bilhetinhos, com temas variados:
- Declaração de amor da Dilma.
- Ameaça de morte.
- Pedido de resgate por sequestro de animal de estimação.
- A delegacia está pegando fogo.
O bilhetinho que eu mais gosto de passar é um que diz pra pessoa que há algum objeto no teto.
Sempre é algum objeto impossível de estar no teto, por exemplo, um computador.
O Gonzalez sempre olha pra cima quando recebe esse bilhetinho.
No final da tarde de ontem, o chefe mandou um e-mail com um comunicado geral pra todo mundo, dizendo que era proibido passar bilhetinho na delegacia.
Daí eu escrevi um bilhetinho pra ele, com esse conteúdo:
"Oi, chefe, aqui é a Dilma, ou seja, a sua chefa. Eu venho por meio deste, pedir que o senhor libere o uso do bilhetinho como meio de comunicação dentro da delegacia. Obrigada."
Daí eu dobrei o bilhetinho e escrevi "Chefe".
O objetivo era o de sempre: fazer o bilhetinho passar por várias pesssoas até chegar no chefe.
Só que esse bilhetinho específico passou novamente por mim várias vezes e nunca chegou no chefe.
Acho que é uma atividade paranormal.
Fin.
O objetivo de passar um bilhetinho é muito mais profundo do que a simples gozação.
Tem todo um contexto de passar despercebido pela censura.
Às vezes tem um contexto poético, porque, como o bilhetinho passa por várias mãos, o conteúdo da mensagem pode ser alterado. Mas nunca dá tempo de apagar o texto original.
E dá pra perceber a diferença entre o texto original e a alteração, porque a letra é diferente. Esses idiotas que ficam passando bilhetinho são burros e nunca tentam imitar a letra original.
Então, ontem à tarde não tinha nada pra fazer na delegacia, daí eu resolvi ficar passando bilhetinho.
Todo mundo recebeu bilhetinhos, com temas variados:
- Declaração de amor da Dilma.
- Ameaça de morte.
- Pedido de resgate por sequestro de animal de estimação.
- A delegacia está pegando fogo.
O bilhetinho que eu mais gosto de passar é um que diz pra pessoa que há algum objeto no teto.
Sempre é algum objeto impossível de estar no teto, por exemplo, um computador.
O Gonzalez sempre olha pra cima quando recebe esse bilhetinho.
No final da tarde de ontem, o chefe mandou um e-mail com um comunicado geral pra todo mundo, dizendo que era proibido passar bilhetinho na delegacia.
Daí eu escrevi um bilhetinho pra ele, com esse conteúdo:
"Oi, chefe, aqui é a Dilma, ou seja, a sua chefa. Eu venho por meio deste, pedir que o senhor libere o uso do bilhetinho como meio de comunicação dentro da delegacia. Obrigada."
Daí eu dobrei o bilhetinho e escrevi "Chefe".
O objetivo era o de sempre: fazer o bilhetinho passar por várias pesssoas até chegar no chefe.
Só que esse bilhetinho específico passou novamente por mim várias vezes e nunca chegou no chefe.
Acho que é uma atividade paranormal.
Fin.
sábado, 7 de junho de 2014
Old School
Outro dia o pessoal aqui da delegacia falou que eu era "Old School".
Daí eu perguntei o que era "Old School".
Eles falaram que era quando a pessoa só tem hábitos antigos. No meu caso era a idade da minha viatura e os meus LPs do Frank Sinatra.
Só que daí eu falei que eu tinha um blog. E isso é "Young School".
Eles falaram que não.
Daí eu chamei eles de miguxos e desafiei-los (é assim mesmo o futuro do adjuntitivo?) a ficar uma semana sem usar o Feisbuk.
Daí eles falaram que iam ficar uma semana sem usar o Feisbuk se eu ficasse uma semana sem usar o cigarro.
Estou indo comprar uma pírula de nicotina.
Daí eu perguntei o que era "Old School".
Eles falaram que era quando a pessoa só tem hábitos antigos. No meu caso era a idade da minha viatura e os meus LPs do Frank Sinatra.
Só que daí eu falei que eu tinha um blog. E isso é "Young School".
Eles falaram que não.
Daí eu chamei eles de miguxos e desafiei-los (é assim mesmo o futuro do adjuntitivo?) a ficar uma semana sem usar o Feisbuk.
Daí eles falaram que iam ficar uma semana sem usar o Feisbuk se eu ficasse uma semana sem usar o cigarro.
Estou indo comprar uma pírula de nicotina.
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