Eu sempre achei que deveriam fazer algum dia um filme exclusivo para a Sessão da Tarde. Não ia nem passar no cinema. A estréia já ia ser direto na Rede Globo. Em 3D.
Os personagens seriam os seguintes:
- Um negão (interpretado pelo Eddie Mârfi)
- Um gordinho (interpretado pelo gordinho dos Goonies)
- Um aliemnígena (daquela espécie que acende o dedo)
- O chefe (interpretado pelo Morgan Friman)
- O vilão (interpretado pelo Jack Nicolson)
- Um policial (interpretado por mim)
- Um cachorro bem inteligente, que fala.
- Um piá japonês, que tem equipamentos electrônicos grudados no corpo.
O filme seria gravado nos subúrbios de Curitiba e iria envolver um casal de crianças que fica perdido em uma ilha do lago do Parque Barigui.
Daí essas crianças crescem e têm um relacionamento que não pode.
Por isso, elas são presas pelo policial do mal (eu) e vão pra cadeia.
Daí o policial do bem (Eddie Mârfi) tenta convencer o chefe de que as crianças não devem ser presas.
Só que o chefe diz que não.
Daí o vilão (que está preso na cadeia) convence as crianças a ir procurar um tesouro pirata pra pagar a fiança e sair da cadeia.
Daí ia aparecer os outros personagens, pra ficar cômico.
No final, o cachorro que fala ia salvar todo mundo, o bandido ia continuar na cadeia, o gordinho ia comer bastante, eu ia ganhar bastante dinheiro, o chefe não ia ganhar nada, o Eddie Mârfi ia se demitir e trabalhar com piadas, o japonês ia inventar uma máquina do tempo e o aliemnígena ia voltar para o próprio planeta.
Eu vou patentear esse meu roteiro.
Fin.
sábado, 25 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
Escolinha de Polícia
Eu meio que cheguei à constatação de que a delegacia é quase como se fosse a escolinha do professor Raimundo.
A única diferença é que o chefe (equivalente ao professor Raimundo) não fala: "E o salário, ó!"
Fora esse detalhe, todos os outros personagens são iguais:
- Gonzalez (Ele tem menos dinheiro do que eu e é uma vítima da sociedade, por ser latino):
- Detetive Kelso (ele é um grande gozador e está encarregado de apreender drogas):
- Detetive Morley (ele lida com tecnologia e esconde câmeras nos lugares, pra dar flagrante nos bandidos):
- Eu (o maior gozador de todos):
Eu me lembro que tinha uma escolinha concorrente no SBT. A Escolinha do Golias.
Só que eu não gozava quando eu assistia essa aí.
A única diferença é que o chefe (equivalente ao professor Raimundo) não fala: "E o salário, ó!"
Fora esse detalhe, todos os outros personagens são iguais:
- Gonzalez (Ele tem menos dinheiro do que eu e é uma vítima da sociedade, por ser latino):
- Detetive Morley (ele lida com tecnologia e esconde câmeras nos lugares, pra dar flagrante nos bandidos):
- Eu (o maior gozador de todos):
Eu me lembro que tinha uma escolinha concorrente no SBT. A Escolinha do Golias.
Só que eu não gozava quando eu assistia essa aí.
sábado, 11 de maio de 2013
Coisas que eu tenho medo - Categoria: Personagens queridos da nossa infância
Hoje eu quero dedicar esse post aos personagens queridos da nossa infância. Especialmente aqueles que nos causaram pesadelos e, portanto, vão ficar marcados para sempre na nossa memória.
O motivo desse post é porque ontem eu descobri que o Fofão, o Chucky e o Patropi são, na realidade, a mesma pessoa. Daí eu não gozei.
Bom, eu já tinha citado o Fofão e o Chucky em listas anteriores de medo. Então, começo hoje pelo Patropi.
Aí vai a lista:
- Patropi
- Emilia (do sitio do picapau amarelo)
- Tripa Seca
- Morla (da história sem fim)
- A História Sem Fim
- A mulher verde que aparecia na janela do Dr. Smith no "Perdidos no Espaço"
- Aiemnígena que aparecia na tela da Enterpraise (na realidade era um piá disfarçado de aliemnígena)
- Piá que ficava disfarçado de aliemnígena na tela da Enterpraise
O motivo desse post é porque ontem eu descobri que o Fofão, o Chucky e o Patropi são, na realidade, a mesma pessoa. Daí eu não gozei.
Bom, eu já tinha citado o Fofão e o Chucky em listas anteriores de medo. Então, começo hoje pelo Patropi.
Aí vai a lista:
- Patropi
- Emilia (do sitio do picapau amarelo)
- Tripa Seca
- Morla (da história sem fim)
- A História Sem Fim
- A mulher verde que aparecia na janela do Dr. Smith no "Perdidos no Espaço"
- Aiemnígena que aparecia na tela da Enterpraise (na realidade era um piá disfarçado de aliemnígena)
- Piá que ficava disfarçado de aliemnígena na tela da Enterpraise
sábado, 4 de maio de 2013
Perseguição Policial Mirim
Todos os finais de semana tá acontecendo um evento com crianças aqui na delegacia.
É um negócio meio educativo, no qual as crianças aprendem a respeitar a lei e experimentam, por meio de brincadeiras, como que é a vida dos policiais.
O chefe falou que eu não podia mostrar pras crianças como que usa a arma.
Daí eu resolvi mostrar como que usa a viatura.
Eu tenho ciumes da minha viatura.
Daí eu botei as crianças (umas 15) dentro da viatura do Gonzalez.
Eu mostrei todos os instrumentos, o botão que liga o giroflex, o radinho pra falar com o chefe, enfim, todo o essencial pra fazer uma prisão.
Na hora que eu tava ensinando as crianças a dirigir (por causa do tamanho delas, era uma criança nos pedais e outra no volante), o radinho da viatura começou a chamar pra atender um roubo no centro de Curitiba.
Daí eu falei: "OK, criançada! Agora é pra valer. Vamos dirigindo a viatura até o local do crime. Ativar!"
As crianças, demonstrando extrema eficácia policial, saíram dirigindo em velocidade rápida.
Enquanto duas delas dirigiam a viatura, outra ligou o giroflex e outra começou a se comunicar com a central pelo radinho.
Eu só fiquei sentado no banco de trás anotando tudo no meu caderninho. Nota 10 pra todo mundo.
Como eu não podia ensinar pros meus estagiários como usa o revólver, eu dei instruções que resultariam na mesma eficácia pra prender os bandidos:
1) Desligar o giroflex, pra não chamar a atenção.
2) Procurar os bandidos de forma sorrateira.
3) Atropelar os bandidos.
4) Botar as algemas.
5) Voltar pra delegacia.
6) Pedir um aumento pro chefe.
7) Dar entrevista pra rede globo.
O esquema de desligar o giroflex não deu certo.
Na hora que os bandidos viram a viatura, eles sairam correndo.
As crianças pisaram fundo e foram voando atrás dos bandidos.
Daí os bandidos espertalhões resolveram fugir pelo calçadão da rua XIII.
A viatura não anda na calçada.
Até anda, só que com menos eficácia.
Daí eu instruí as crianças a estacionar e continuar a perseguição a pé.
Como tinha bastante gente na rua XIII, os bandidos tiveram bastante dificuldade pra desviar das pessoas com as mercadorias roubadas.
As crianças, como são beeeeem menores, conseguiram correr bem mais rápido.
Eu fiquei olhando de longe, com o meu binóculo, pra evitar a fadiga.
Daí aconteceu um negócio bem gozado. Outras crianças, do grupo de uma escolinha que passeava pela rua XIII, se juntaram às crianças policiais. Daí virou meio que uma avalanche de crianças malucas correndo.
A cada 15 metros, mais uma criança se soltava da mãe e saia correndo no meio do grupo.
Eu conseguia ver a cara de desespero dos bandidos pelo meu binóculo.
Daí eu resolvi dar uma ajudinha.
Eu entrei na viatura e fui dirigindo ao redor da quadra até o final da rua XIII, pra surpreender os meliantes.
Nesse momento eu vi que a polícia de Curitiba já tinha cercado todas as ruas laterais, pra evitar a fuga dos bandidos.
Daí eu estacionei umas quadras pra frente e fui correndo até o lugar que os bandidos iam chegar, pra dar um pulo na frente deles e dizer: "Rá!"
No caminho, eu comprei um daqueles dentes de vampiro de plástico e coloquei na minha boca, pra dar um susto mais elaborado.
Daí eu fiquei parado na esquina por uns 15 segundos e resolvi pular no meio da rua.
Não tinha ninguém.
Aparentemente a polícia já tinha capturado os meliantes antes deles chegarem lá.
Daí eu fiquei parado no meio do calçadão.
Nessa hora o chefe apareceu e começou a dar uma mijada, porque não era pra eu envolver as crianças em uma perseguição policial. Aquele mesmo blá blá blá de sempre.
Só que eu não respondi, porque senão eu ia ter que abrir a boca e ele ia ver os meus dentes de vampiro.
Mas, como sempre, no meio da mijada eu comecei a achar tudo gozado e tive que rir.
Quando o chefe viu que eu tava com os dentes, ele quase riu.
Só que o chefe não goza, então ele ficou sério.
Daí as crianças vieram correndo na minha direção e me viram com os dentes. Daí elas fugiram correndo.
Foi tudo meio que um mal entendido generalizado.
Eu levei mais umas mijadas do chefe na delegacia. Levei umas mijadas das mães das crianças também.
Mas tudo terminou bem. Depois eu descobri que as crianças postaram fotos delas mesmas com dentes de vampiro no Feisbuk, em minha homenagem.
Eu fiquei comovido.
Só que eu não tenho Feisbuk.
Fin.
É um negócio meio educativo, no qual as crianças aprendem a respeitar a lei e experimentam, por meio de brincadeiras, como que é a vida dos policiais.
O chefe falou que eu não podia mostrar pras crianças como que usa a arma.
Daí eu resolvi mostrar como que usa a viatura.
Eu tenho ciumes da minha viatura.
Daí eu botei as crianças (umas 15) dentro da viatura do Gonzalez.
Eu mostrei todos os instrumentos, o botão que liga o giroflex, o radinho pra falar com o chefe, enfim, todo o essencial pra fazer uma prisão.
Na hora que eu tava ensinando as crianças a dirigir (por causa do tamanho delas, era uma criança nos pedais e outra no volante), o radinho da viatura começou a chamar pra atender um roubo no centro de Curitiba.
Daí eu falei: "OK, criançada! Agora é pra valer. Vamos dirigindo a viatura até o local do crime. Ativar!"
As crianças, demonstrando extrema eficácia policial, saíram dirigindo em velocidade rápida.
Enquanto duas delas dirigiam a viatura, outra ligou o giroflex e outra começou a se comunicar com a central pelo radinho.
Eu só fiquei sentado no banco de trás anotando tudo no meu caderninho. Nota 10 pra todo mundo.
Como eu não podia ensinar pros meus estagiários como usa o revólver, eu dei instruções que resultariam na mesma eficácia pra prender os bandidos:
1) Desligar o giroflex, pra não chamar a atenção.
2) Procurar os bandidos de forma sorrateira.
3) Atropelar os bandidos.
4) Botar as algemas.
5) Voltar pra delegacia.
6) Pedir um aumento pro chefe.
7) Dar entrevista pra rede globo.
O esquema de desligar o giroflex não deu certo.
Na hora que os bandidos viram a viatura, eles sairam correndo.
As crianças pisaram fundo e foram voando atrás dos bandidos.
Daí os bandidos espertalhões resolveram fugir pelo calçadão da rua XIII.
A viatura não anda na calçada.
Até anda, só que com menos eficácia.
Daí eu instruí as crianças a estacionar e continuar a perseguição a pé.
Como tinha bastante gente na rua XIII, os bandidos tiveram bastante dificuldade pra desviar das pessoas com as mercadorias roubadas.
As crianças, como são beeeeem menores, conseguiram correr bem mais rápido.
Eu fiquei olhando de longe, com o meu binóculo, pra evitar a fadiga.
Daí aconteceu um negócio bem gozado. Outras crianças, do grupo de uma escolinha que passeava pela rua XIII, se juntaram às crianças policiais. Daí virou meio que uma avalanche de crianças malucas correndo.
A cada 15 metros, mais uma criança se soltava da mãe e saia correndo no meio do grupo.
Eu conseguia ver a cara de desespero dos bandidos pelo meu binóculo.
Daí eu resolvi dar uma ajudinha.
Eu entrei na viatura e fui dirigindo ao redor da quadra até o final da rua XIII, pra surpreender os meliantes.
Nesse momento eu vi que a polícia de Curitiba já tinha cercado todas as ruas laterais, pra evitar a fuga dos bandidos.
Daí eu estacionei umas quadras pra frente e fui correndo até o lugar que os bandidos iam chegar, pra dar um pulo na frente deles e dizer: "Rá!"
No caminho, eu comprei um daqueles dentes de vampiro de plástico e coloquei na minha boca, pra dar um susto mais elaborado.
Daí eu fiquei parado na esquina por uns 15 segundos e resolvi pular no meio da rua.
Não tinha ninguém.
Aparentemente a polícia já tinha capturado os meliantes antes deles chegarem lá.
Daí eu fiquei parado no meio do calçadão.
Nessa hora o chefe apareceu e começou a dar uma mijada, porque não era pra eu envolver as crianças em uma perseguição policial. Aquele mesmo blá blá blá de sempre.
Só que eu não respondi, porque senão eu ia ter que abrir a boca e ele ia ver os meus dentes de vampiro.
Mas, como sempre, no meio da mijada eu comecei a achar tudo gozado e tive que rir.
Quando o chefe viu que eu tava com os dentes, ele quase riu.
Só que o chefe não goza, então ele ficou sério.
Daí as crianças vieram correndo na minha direção e me viram com os dentes. Daí elas fugiram correndo.
Foi tudo meio que um mal entendido generalizado.
Eu levei mais umas mijadas do chefe na delegacia. Levei umas mijadas das mães das crianças também.
Mas tudo terminou bem. Depois eu descobri que as crianças postaram fotos delas mesmas com dentes de vampiro no Feisbuk, em minha homenagem.
Eu fiquei comovido.
Só que eu não tenho Feisbuk.
Fin.
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