sábado, 23 de fevereiro de 2013

Nétsqueip (parte 3)

Eu continuava completamente curioso com relação ao que o chefe tinha no Léptóp, só que não dava tempo de eu descobrir, porque o chefe não leva mais de 1 minuto no banheiro.
Daí eu tive uma idéia mais revolucionária ainda do que a idéia que eu tive antes.
Eu botei laxante no café do chefe, pra dar mais tempo.
Daí, na hora que ele foi no banheiro, eu abri o Léptóp dele e instalei o Scaip, que é aquele programa que as pessoas usam pra conversar como se fosse telefone, só que com imagem.
Daí eu deixei o Scaip ligado no Léptóp e corri pro meu computador pra acessar o chefe.
Só que eu fiz alguma coisa errada, porque, ao invés de aparecer a imagem do Léptóp, apareceu a cara do chefe.
Isso não foi legal, mas pelo menos eu pude passar a tarde inteira olhando a cara do chefe e dando risada.
Daí, em um determinado momento, eu comecei a fazer barulhos de animais diversos no corredor da delegacia.
Na hora que o chefe olhava assustado, eu gozava.
Na semana que vem eu vou pedir pro chefe me mostrar de uma vez o que ele tem na tela do Léptóp, porque essa gozação já perdeu a graça.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Sustentabilidade

Sustentabilidade é:
Usar a estrutura já existente do giroflex para transformar a viatura em um helicóptero.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Léptóp (parte 2)

Então, daí eu resolvi tentar uma táctica rai-téc:
Eu peguei a minha filmadora Fílips, e entrei no gabinete do chefe.
Daí eu fui correndo até o Léptóp, pra chegar lá antes de passar mal.
Quando eu cheguei lá, eu apertei Réc na filmadora e apontei pro Léptóp, ao mesmo tempo que eu abri e fechei bem rápido a tela.
Daí o chefe deu a descarga e eu saí correndo.
Depois (agora que vem a genialidade do meu plano) eu liguei a filmadora Fílips e apertei Plêy.
Na hora que apareceu a tela do chefe, eu apertei Pauze.
Pra minha surpresa, a imagem ficou toda borrada, impossibilitando a leitura.
Daí eu levei essa imagem pro pessoal do laboratório da delegacia dar uma tratada.
Eles me perguntaram o que era e eu respondi: "Isso é um texto confidencial. Vocês não podem ver."
Daí eu fui embora.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Diabo da Tasmania

O fim de ano está aí e é bem nessa época que surgem todas aquelas preocupações de quem vai viajar.
Na semana passada eu viajei para Anhanhanhenha, interior de São Paulo. Daí, no caminho, tinham desenhos nas plantações.
Isso foi perigoso.
Quando eu cheguei em Anhanhanhenha, eu não me lembrava mais o que eu tinha ido fazer lá.
Isso tinha duas possíveis explicações:
1) Eu sofri uma lavagem cerebral.
2) Eu não tinha mesmo planejado o que eu ia fazer lá.
Bom, daí eu voltei pra Curitiba.
Quando eu cheguei em casa, eu percebi que um pedaço da porta tinha sido mastigado.
Isso é condizente com um ataque de Chupacabra.
Outra coisa que me deixou preocupado foi que Tumor, o cão policial, não tava mais lá dentro.
Eventualmente eu encontrei o Tumor a cerca de 500 metros da casa, desorientado e mastigando um sapato novo que eu ganhei do Papai Noel.
Esses são sinais clássicos de abdução aliemnígena.
Por sorte, ele só comeu um pé do sapato.
Devido a esses fenómenos intrigantes, eu resolvi não ir até a delegacia.
Quando eu entrei do lado de dentro da casa, eu cheguei à constatação de que todo o meu fandangos tinha sido furtado, porque tinha pacotes vazios por todo lado.
Eu constatacionei também que quem roubou os fandangos não roubou os meus cigarros, nem os meus dinheiros, nem os meus electrodomésticos.
Outro sinal de intrusão aliemnígena.
Conclusão: Eu deveria ter comido todo o meu Fandangos antes de viajar.