Hoje aconteceu uma coisa que foi o seguinte: Eu tava vendo televisão calmamente na sala.
Daí eu escutei um barulho: "blam".
Depois eu escutei umas crianças rindo.
Daí um ovo entrou voando pela minha janela a caiu no chão da sala.
Eu achei que devia ter um tipo de galinha gozada no lado de fora da minha casa, daí eu fui na janela ver o que era (se fosse mesmo uma galinha do jeito eu tava pensando eu ia ganhar muito dinheiro).
Mas não era.
Eu só vi um monte de crianças correndo pra longe do meu quintal, em várias direções.
Elas queriam me gozar.
Daí eu peguei o meu carro e fui fazer uma ronda pra ver se achava essas crianças, que provavelmente usavam drogas e tinham porte ilegal de armas.
Depois de 2 horas e 57 segundo eu vi um monte de crianças paradas na rua e rindo muito.
Eram elas.
Eram os meliantes que me fizeram pensar que tinha uma galinha gozada no meu quintal.
Daí eu já desci do carro atirando.
Todo mundo correu, mas teve um gordinho que ficou pra trás.
Eu peguei ele.
Ele era meio criança mas era grande. Ele tava chorando.
Daí eu disse que ele ia pra cadeia, por que hoje em dia as crianças também vão.
Ele ia ser mulherzinha.
Ele chorou mais.
Aí eu disse: "Ok, como o tio é legal, ele vai deixar você ir embora".
Ele ficou feliz.
Daí eu disse que era mentira e ele ficou triste tudo de novo.
Ele era que nem o gordinho que tinha no filme dos Goodies. Aquele que era amigo do alienígena que gostava de chocolate.
Daí eu fiz ele comer um ovo que nem aquele que ele jogou lá em casa e nós ficamos quites.
Saiu ovo pelo nariz dele na hora, o que foi muito legal.
Daí eu deixei ele lá e fui pro Shopping Itália.
sábado, 31 de maio de 2003
sexta-feira, 30 de maio de 2003
Ontem de noite eu tava andando com a minha viatura na rua.
Daí eu vi uns pivetes pichando o muro.
Eles não me viram.
Daí eu estacionei o carro bem longe.
Eu saí andando do carro como se eu não fosse da polícia.
Eu queria dar um susto neles, por dois motivos:
1)Eles provavelmente tinham menos de 18 anos e não iam pra cadeia.
2)Eu sou um gozador.
Eu passei bem na frente deles, tentando fingir que eu não era da polícia.
Daí eu comecei a ler o que eles estavam escrevendo.
Eles estavam escrevendo a palavra cunnilingus. Daí eu comecei a rir.
Ao mesmo tempo que eu ria, eu apontei a arma pra eles.
Eles acharam que era gozação.
Daí eu dei um tiro.
Como eles eram pré-adolescentes infanto-juvenis, eles ficaram com medo e começaram a chorar.
Daí eu comecei a rir mais ainda.
Eu não sabia se eu olhava pro muro ou pra cara deles.
Daí eu falei pra eles que eles iam pegar cadeira elétrica.
Eu mudei um pouco a minha voz, pra ficar mais tenebrosa.
Daí eu mandei eles tirarem a roupa, pra eu ver se eles não tavam com drogas.
Eu sabia que eles não tinham drogas, mas seria gozado se eles tirassem a roupa, porque aqui em Curitiba faz muito frio.
Daí eu falei pra eles ficarem de frente pro muro e de costas pra mim, assim eles iam ficar com mais medo.
Eu disse também que eu ia pegar as luvas para fazer uma busca nas cavidades corpóreas.
Daí eu fui pro meu carro e comecei a dirigir na direção deles.
Eu tava bem devagar, eles não me ouviram.
Daí quando eu cheguei bem perto, eu toquei a sirene bem alto.
Eles tremeram.
Daí eu fui embora.
Daí eu vi uns pivetes pichando o muro.
Eles não me viram.
Daí eu estacionei o carro bem longe.
Eu saí andando do carro como se eu não fosse da polícia.
Eu queria dar um susto neles, por dois motivos:
1)Eles provavelmente tinham menos de 18 anos e não iam pra cadeia.
2)Eu sou um gozador.
Eu passei bem na frente deles, tentando fingir que eu não era da polícia.
Daí eu comecei a ler o que eles estavam escrevendo.
Eles estavam escrevendo a palavra cunnilingus. Daí eu comecei a rir.
Ao mesmo tempo que eu ria, eu apontei a arma pra eles.
Eles acharam que era gozação.
Daí eu dei um tiro.
Como eles eram pré-adolescentes infanto-juvenis, eles ficaram com medo e começaram a chorar.
Daí eu comecei a rir mais ainda.
Eu não sabia se eu olhava pro muro ou pra cara deles.
Daí eu falei pra eles que eles iam pegar cadeira elétrica.
Eu mudei um pouco a minha voz, pra ficar mais tenebrosa.
Daí eu mandei eles tirarem a roupa, pra eu ver se eles não tavam com drogas.
Eu sabia que eles não tinham drogas, mas seria gozado se eles tirassem a roupa, porque aqui em Curitiba faz muito frio.
Daí eu falei pra eles ficarem de frente pro muro e de costas pra mim, assim eles iam ficar com mais medo.
Eu disse também que eu ia pegar as luvas para fazer uma busca nas cavidades corpóreas.
Daí eu fui pro meu carro e comecei a dirigir na direção deles.
Eu tava bem devagar, eles não me ouviram.
Daí quando eu cheguei bem perto, eu toquei a sirene bem alto.
Eles tremeram.
Daí eu fui embora.
quinta-feira, 29 de maio de 2003
Hoje eu tentei fazer um churrasco na delegacia.
O chefe não queria deixar.
Daí eu falei pro Gonzalez distrair o chefe, pra eu poder fazer o fogo.
Não deu certo.
Daí eu lembrei que eu não tinha dinheiro pra comprar fósforo.
Daí eu falei pro chefe que se ele me desse dinheiro eu parava de tentar fazer o churrasco.
Era mentira.
Ele me deu 50 centavos.
Eu acho que ele vai descontar do meu salário.
Daí eu fui no mercado comprar um fósforo.
Quando eu entrei no mercado, estava escrito: "sorria, você está sendo filmado!"
Tinha uma cara feliz desenhada.
Daí eu lembrei da "batata alegre", do pizza hulk.
Daí eu fiquei com vontade de comer batata.
Só que as batatas não custam 50 centavos.
Daí eu continuei a procurar os fósforos.
Daí eu encontrei um pacote escrito "fosfer".
Custava muito caro.
Daí eu fui pra casa.
O chefe não queria deixar.
Daí eu falei pro Gonzalez distrair o chefe, pra eu poder fazer o fogo.
Não deu certo.
Daí eu lembrei que eu não tinha dinheiro pra comprar fósforo.
Daí eu falei pro chefe que se ele me desse dinheiro eu parava de tentar fazer o churrasco.
Era mentira.
Ele me deu 50 centavos.
Eu acho que ele vai descontar do meu salário.
Daí eu fui no mercado comprar um fósforo.
Quando eu entrei no mercado, estava escrito: "sorria, você está sendo filmado!"
Tinha uma cara feliz desenhada.
Daí eu lembrei da "batata alegre", do pizza hulk.
Daí eu fiquei com vontade de comer batata.
Só que as batatas não custam 50 centavos.
Daí eu continuei a procurar os fósforos.
Daí eu encontrei um pacote escrito "fosfer".
Custava muito caro.
Daí eu fui pra casa.
segunda-feira, 26 de maio de 2003
Um dia eu ainda vou fazer um programa de televisão pra mim apresentar.
Vai ser um programa que nem aqueles do Sílviom Santos, onde os participantes tem que responder perguntas e participar de gincanas pra ganhar dinheiro.
Daí eu vou ter um microfone gozado que nem o do Sílviom.
Só que o meu vai ser mais gozado ainda.
O nome do programa vai ser "Dinheirorama".
Numa das provas que vai ter no programa vai ter uma que vai ser o seguinte: vai ter uma piscina cheia de fandangos. E vai ter uma ariranha dentro dessa piscina. Quem conseguir comer a maior quantia de fandangos da piscina e depois conseguir pegar a ariranha e fazer um churrasco com ela vai ganhar.
Quem vai comer o churrasco da ariranha vai ser eu.
Se o churrasco estiver bom eles ganham 12 reais.
Se tiver ruim eles perdem 35 reais. Vai parecer gozação, mas são as normas do programa. Quem não respeitar vai pra cadeia, onde é lugar de gente assim. Tem que respeitar a burocracia.
E por falar em gozação vai ter um quadro chamado "Câmera da Gozação". Daí vai aparecer o Gonzales nas ruas de Curitiba fazendo pegadinhas e gozando todo mundo que passa na rua. Quando ele não quiser fazer nada engraçado eu vou fazer com que a Câmera da Gozação fique acelerada, por que é sempre gozado ver uma imagem rapidinha.
No final do programa vai ter um outro quadro. Nesse quadro vai aparecer eu, no meu dia a dia de policial, que nem aqueles seriados franceses que botam uma câmera no carro do policial pra filmar ele prendendo os bandidos e dando tiros neles. Só que no caso do meu programa, isso vai ser mais legal, por que vai ter interatividade com a câmera e com o público. Daí eu filmo dois finais diferentes. Por exemplo, no final número um eu prendo o bandido, e no final número dois eu mando ele pra cadeia. Vocês entenderam?
Daí no final do programa vai ter a equipe perdedora, que vai pra cadeia, e a equipe que ganha dinheiro. Só que aí quando eles pedirem o dinheiro pra mim eu vou dizer que era tudo gozação e que eu não tenho dinheiro pra dar pra eles.
Vai ser legal.
Daí quando acabar eu vou pra casa assistir o meu próprio programa.
Vai passar na Globo.
Vai ser um programa que nem aqueles do Sílviom Santos, onde os participantes tem que responder perguntas e participar de gincanas pra ganhar dinheiro.
Daí eu vou ter um microfone gozado que nem o do Sílviom.
Só que o meu vai ser mais gozado ainda.
O nome do programa vai ser "Dinheirorama".
Numa das provas que vai ter no programa vai ter uma que vai ser o seguinte: vai ter uma piscina cheia de fandangos. E vai ter uma ariranha dentro dessa piscina. Quem conseguir comer a maior quantia de fandangos da piscina e depois conseguir pegar a ariranha e fazer um churrasco com ela vai ganhar.
Quem vai comer o churrasco da ariranha vai ser eu.
Se o churrasco estiver bom eles ganham 12 reais.
Se tiver ruim eles perdem 35 reais. Vai parecer gozação, mas são as normas do programa. Quem não respeitar vai pra cadeia, onde é lugar de gente assim. Tem que respeitar a burocracia.
E por falar em gozação vai ter um quadro chamado "Câmera da Gozação". Daí vai aparecer o Gonzales nas ruas de Curitiba fazendo pegadinhas e gozando todo mundo que passa na rua. Quando ele não quiser fazer nada engraçado eu vou fazer com que a Câmera da Gozação fique acelerada, por que é sempre gozado ver uma imagem rapidinha.
No final do programa vai ter um outro quadro. Nesse quadro vai aparecer eu, no meu dia a dia de policial, que nem aqueles seriados franceses que botam uma câmera no carro do policial pra filmar ele prendendo os bandidos e dando tiros neles. Só que no caso do meu programa, isso vai ser mais legal, por que vai ter interatividade com a câmera e com o público. Daí eu filmo dois finais diferentes. Por exemplo, no final número um eu prendo o bandido, e no final número dois eu mando ele pra cadeia. Vocês entenderam?
Daí no final do programa vai ter a equipe perdedora, que vai pra cadeia, e a equipe que ganha dinheiro. Só que aí quando eles pedirem o dinheiro pra mim eu vou dizer que era tudo gozação e que eu não tenho dinheiro pra dar pra eles.
Vai ser legal.
Daí quando acabar eu vou pra casa assistir o meu próprio programa.
Vai passar na Globo.
domingo, 25 de maio de 2003
Hoje de noite o assassino do Pânico tentou me matar.
De novo.
Foi legal.
Eu tava vendo televisão e escutei um barulho na janela. Era ele.
Ele tinha uma faca. Se ele quisesse me furar ele furava.
Eu esqueci da minha arma lá na lanchonete que eu compro fandangos.
Daí quando eu menos esperava ele já tava tentando arrombar a minha porta.
Aí eu fui lá e abri a porta só pra ver a cara dele. Ele deve ter achado que era gozação.
Ele me deu uma facada.
Eu disse "ai".
Daí eu corri pra garagem e entrei no carro.
Ele ficou do lado de fora do carro, por que só eu tinha a chave pra entrar no carro.
Eu liguei o rádio pra ver se tinha aquela música do Frank Sinatra.
Não tinha.
O assassino tentou entrar no carro com unhas e dentes.
Deve ter doído.
Por falar em dentes, ele estava armado até os dentes.
Talvez ele usasse aparelho.
Quem usa drogas é que tem que usar aparelho.
Daí o assassino riscou o meu carro.
Eu fiquei puto.
Eu aproveitei que a facada que ele tinha me dado já tinha sarado e saí do carro pra dar porrada nele.
Mas antes eu fui olhar onde ele tinha riscado e se o risco era grande.
Deu a impressão que era grave.
Daí ele foi embora.
Era mentira.
De novo.
Foi legal.
Eu tava vendo televisão e escutei um barulho na janela. Era ele.
Ele tinha uma faca. Se ele quisesse me furar ele furava.
Eu esqueci da minha arma lá na lanchonete que eu compro fandangos.
Daí quando eu menos esperava ele já tava tentando arrombar a minha porta.
Aí eu fui lá e abri a porta só pra ver a cara dele. Ele deve ter achado que era gozação.
Ele me deu uma facada.
Eu disse "ai".
Daí eu corri pra garagem e entrei no carro.
Ele ficou do lado de fora do carro, por que só eu tinha a chave pra entrar no carro.
Eu liguei o rádio pra ver se tinha aquela música do Frank Sinatra.
Não tinha.
O assassino tentou entrar no carro com unhas e dentes.
Deve ter doído.
Por falar em dentes, ele estava armado até os dentes.
Talvez ele usasse aparelho.
Quem usa drogas é que tem que usar aparelho.
Daí o assassino riscou o meu carro.
Eu fiquei puto.
Eu aproveitei que a facada que ele tinha me dado já tinha sarado e saí do carro pra dar porrada nele.
Mas antes eu fui olhar onde ele tinha riscado e se o risco era grande.
Deu a impressão que era grave.
Daí ele foi embora.
Era mentira.
Hoje eu tava andando na rua. Eu tava procurando uns bandidos.
Daí tinha um palhaço na rua.
O palhaço começou a me seguir e a me imitar.
Aí quando eu apontei a minha arma pra ele, ele me imitou, apontando uma arma pra mim também.
Daí eu fiquei pensativo. Será que ele só tava fingindo que tem uma arma na mão dele, ou será que ele tinha uma arma invisível?
Daí eu não vi outra solução e dei um tiro nele.
Daí tinha um palhaço na rua.
O palhaço começou a me seguir e a me imitar.
Aí quando eu apontei a minha arma pra ele, ele me imitou, apontando uma arma pra mim também.
Daí eu fiquei pensativo. Será que ele só tava fingindo que tem uma arma na mão dele, ou será que ele tinha uma arma invisível?
Daí eu não vi outra solução e dei um tiro nele.
terça-feira, 20 de maio de 2003
Hoje eu instalei um toca-fitas novo no meu carro. Um que funciona.
Eu vou transferir todos os meus LPs do Frank Sinatra para fita cassete.
Daí eu vou gravar a minha voz numa fita, pra ficar ouvindo no carro.
Quando eu gravar a minha voz, eu vou mudar ela um pouco, pra ninguém perceber que sou eu.
Daí, quando eu prender um bandido, eu vou levar ele pra delegacia com o toca-fitas ligado.
Daí eu vou conversar com a minha própria voz que está gravada na fita.
O bandido vai achar que eu estou falando com uma pessoa invisível.
Daí eu posso gravar: "próxima parada: estação delegacia / você poderá fazer conexão com a cadeia!"
Vai ser gozado.
Daí eu posso cobrar vale-transporte do bandido.
Aqui em Curitiba tem um ônibus chamado interbairros e outro chamado inter-hospitais.
A prefeitura devia fazer um ônibus chamado "inter-delegacias".
Esse ônibus teria uma sirene bem encima dele.
Eu vou transferir todos os meus LPs do Frank Sinatra para fita cassete.
Daí eu vou gravar a minha voz numa fita, pra ficar ouvindo no carro.
Quando eu gravar a minha voz, eu vou mudar ela um pouco, pra ninguém perceber que sou eu.
Daí, quando eu prender um bandido, eu vou levar ele pra delegacia com o toca-fitas ligado.
Daí eu vou conversar com a minha própria voz que está gravada na fita.
O bandido vai achar que eu estou falando com uma pessoa invisível.
Daí eu posso gravar: "próxima parada: estação delegacia / você poderá fazer conexão com a cadeia!"
Vai ser gozado.
Daí eu posso cobrar vale-transporte do bandido.
Aqui em Curitiba tem um ônibus chamado interbairros e outro chamado inter-hospitais.
A prefeitura devia fazer um ônibus chamado "inter-delegacias".
Esse ônibus teria uma sirene bem encima dele.
segunda-feira, 19 de maio de 2003
Hoje de manhã, eu inventei uma técnica revolucionária para prender todos os bandidos de Curitiba.
Basta eu prender várias pessoas na rua, levar pra delegacia e depois selecionar quais delas são bandidas.
Antes de fazer isso, eu tive que passar na delegacia e pegar um monte de algema. Daí eu deixei o meu carro no estacionamento e peguei a kombi da polícia, que cabe mais bandido dentro.
Dirigir uma kombi é gozado.
Daí eu vi um gordo andando na rua. Dava a impressão que ele tinha roubado comida de algum lugar. Eu abri o vidro da kombi, apontei a arma pra ele e disse: "o senhor está preso". Ele ficou assustado. Foi legal.
Daí ele entrou na kombi e eu algemei ele naquele negócio de segurar.
Depois eu comecei a procurar pessoas com cara de bandido.
Eu algemei as pessoas umas nas outras, porque se alguém tentasse fugir, não ia conseguir arrastar todo mundo junto e o gordo.
Daí eu tive que voltar pra delegacia e deixar os bandidos lá, porque já tinha 30 pessoas dentro da kombi.
Só que a kombi não queria andar, porque estava muito pesada. Daí eu tive que deixar o gordo algemado num poste.
Daí a kombi andou.
Quando eu cheguei na delegacia, todo mundo ficou olhando a minha nova tática de pegar bandidos.
Daí apareceu o chefe. Ele disse: "que diabos é isso"
Eu expliquei pra ele tudo sobre a minha técnica revolucionária pra prender bandidos.
Ele disse que não.
Daí eu fui pra casa.
Basta eu prender várias pessoas na rua, levar pra delegacia e depois selecionar quais delas são bandidas.
Antes de fazer isso, eu tive que passar na delegacia e pegar um monte de algema. Daí eu deixei o meu carro no estacionamento e peguei a kombi da polícia, que cabe mais bandido dentro.
Dirigir uma kombi é gozado.
Daí eu vi um gordo andando na rua. Dava a impressão que ele tinha roubado comida de algum lugar. Eu abri o vidro da kombi, apontei a arma pra ele e disse: "o senhor está preso". Ele ficou assustado. Foi legal.
Daí ele entrou na kombi e eu algemei ele naquele negócio de segurar.
Depois eu comecei a procurar pessoas com cara de bandido.
Eu algemei as pessoas umas nas outras, porque se alguém tentasse fugir, não ia conseguir arrastar todo mundo junto e o gordo.
Daí eu tive que voltar pra delegacia e deixar os bandidos lá, porque já tinha 30 pessoas dentro da kombi.
Só que a kombi não queria andar, porque estava muito pesada. Daí eu tive que deixar o gordo algemado num poste.
Daí a kombi andou.
Quando eu cheguei na delegacia, todo mundo ficou olhando a minha nova tática de pegar bandidos.
Daí apareceu o chefe. Ele disse: "que diabos é isso"
Eu expliquei pra ele tudo sobre a minha técnica revolucionária pra prender bandidos.
Ele disse que não.
Daí eu fui pra casa.
domingo, 18 de maio de 2003
Seria bom se eu fosse invisível. Eu ia entrar na cela dos bandidos que eu já prendi e dar um susto neles. Só que não aqueles sustos de dizer "bú", que nem o Gonzales faz. Eu daria neles um susto de verdade, tipo pegar a minha arma e apontar pra eles.
Não seria gozado uma arma que voa apontar pra você?
No futuro eu acho que os policiais vão ser assim, só umas armas que voam por aí, e com uma sirene.
Não seria gozado uma arma que voa apontar pra você?
No futuro eu acho que os policiais vão ser assim, só umas armas que voam por aí, e com uma sirene.
terça-feira, 13 de maio de 2003
Ontem era o meu aniversário.
Só que ao invés de ficar em casa, eu fui trabalhar, porque eu já não tava indo faz tempo.
Quando eu cheguei na delegacia, não tinha ninguém.
A porta estava trancada.
Eu pensei: "será que hoje é feriado nacional?"
Quando eu comecei a me virar pra voltar pro carro, o Gonzalez apareceu de repente e disse: "bú".
Ele tentou me dar um susto.
Eu perguntei por que ele fez aquilo e ele me disse que não ia responder.
Daí eu ameacei ele com a arma e ele disse que ia ter uma festa surpresa para mim.
Só que ele tinha esquecido de dizer pra todo mundo, por isso que não tinha ninguém lá.
Daí eu perguntei pra ele por que a delegacia tava fechada.
Ele me disse que como eu tinha passado um tempo sem ir trabalhar, eu não fiquei sabendo de algumas mudanças que ocorreram no trabalho policial de Curitiba: a delegacia fecha pro almoço.
Não são uns gozadores?
Antigamente eu almoçava lá dentro. Tem uma máquina que vende guloseimas. Eu sei como tirar a guloseima da máquina sem pagar.
Daí o Gonzalez falou pra mim que ele tava com a chave, e que eu podia entrar.
Daí eu entrei.
Tava tudo escuro.
De repente, a luz acendeu. Tinha um monte de gente.
Eles gritaram: "surpresaaaaaa..."
Era uma festa de aniversário só pra mim.
Daí eu fui pra fora dizer pro Gonzalez que ele era um gozador.
Ele me disse que tudo que ele tinha falado antes era mentira.
Daí eu fui pra casa.
Só que ao invés de ficar em casa, eu fui trabalhar, porque eu já não tava indo faz tempo.
Quando eu cheguei na delegacia, não tinha ninguém.
A porta estava trancada.
Eu pensei: "será que hoje é feriado nacional?"
Quando eu comecei a me virar pra voltar pro carro, o Gonzalez apareceu de repente e disse: "bú".
Ele tentou me dar um susto.
Eu perguntei por que ele fez aquilo e ele me disse que não ia responder.
Daí eu ameacei ele com a arma e ele disse que ia ter uma festa surpresa para mim.
Só que ele tinha esquecido de dizer pra todo mundo, por isso que não tinha ninguém lá.
Daí eu perguntei pra ele por que a delegacia tava fechada.
Ele me disse que como eu tinha passado um tempo sem ir trabalhar, eu não fiquei sabendo de algumas mudanças que ocorreram no trabalho policial de Curitiba: a delegacia fecha pro almoço.
Não são uns gozadores?
Antigamente eu almoçava lá dentro. Tem uma máquina que vende guloseimas. Eu sei como tirar a guloseima da máquina sem pagar.
Daí o Gonzalez falou pra mim que ele tava com a chave, e que eu podia entrar.
Daí eu entrei.
Tava tudo escuro.
De repente, a luz acendeu. Tinha um monte de gente.
Eles gritaram: "surpresaaaaaa..."
Era uma festa de aniversário só pra mim.
Daí eu fui pra fora dizer pro Gonzalez que ele era um gozador.
Ele me disse que tudo que ele tinha falado antes era mentira.
Daí eu fui pra casa.
domingo, 11 de maio de 2003
Acabaram de ligar pra mim. Era da delegacia. Disseram que era pra mim ir trabalhar.
Eu disse que não.
Daí o chefe pegou o telefone e falou que tem muitos bandidos em Curitiba, e falou que o meu serviço era necessário.
Eu disse que era mentira.
Aí falaram que tem uma máfia bem perigosa aqui em Curitiba, e que os contrabandos estão aumentando por causa disso. E disseram também que localizaram um chefão mafioso e que vão ir lá na casa dele e prender ele.
Como um bom gozador, eu mudei a minha voz e fingi ser outra pessoa. Daí eu disse: "O Inspetor Ramirez não está mais em casa. O senhor quer deixar recado?"
Mas a brincadeira não colou.
Daí eu levei um pito.
Depois falaram que eu tinha que mudar a minha conduta. E eu respondi dizendo que eles é que tinham que mudar a conduta deles.
Na verdade eles gostam de mim, eu sabia que tudo era uma gozação, na verdade.
Mas mesmo assim eu fiquei com medo e desliguei o telefone.
E fui comprar mais fandangos, por que tinha acabado.
Eu disse que não.
Daí o chefe pegou o telefone e falou que tem muitos bandidos em Curitiba, e falou que o meu serviço era necessário.
Eu disse que era mentira.
Aí falaram que tem uma máfia bem perigosa aqui em Curitiba, e que os contrabandos estão aumentando por causa disso. E disseram também que localizaram um chefão mafioso e que vão ir lá na casa dele e prender ele.
Como um bom gozador, eu mudei a minha voz e fingi ser outra pessoa. Daí eu disse: "O Inspetor Ramirez não está mais em casa. O senhor quer deixar recado?"
Mas a brincadeira não colou.
Daí eu levei um pito.
Depois falaram que eu tinha que mudar a minha conduta. E eu respondi dizendo que eles é que tinham que mudar a conduta deles.
Na verdade eles gostam de mim, eu sabia que tudo era uma gozação, na verdade.
Mas mesmo assim eu fiquei com medo e desliguei o telefone.
E fui comprar mais fandangos, por que tinha acabado.
Hoje de manhã eu tava voltando da delegacia. Eu tava dirigindo, daí um outro carro entrou na minha frente sem dar sinal.
Eu disse: "Puta que pariu!"
Daí eu tive que ligar a sirene e pegar a minha arma. Eu ia dar um tiro na lataria do carro dele pra ver se ele ficava puto comigo.
Depois que eu dei 2 tiros no vidro do carro dele, ele parou o carro no acostamento e saiu com as mãos pro alto.
É assim que eu gosto.
Daí eu cheguei pra ele e falei que ele tava escondendo drogas dentro do porta-mala.
Ele disse que não.
E tinha razão. Aí eu botei o bafômetro na boca dele.
O bafômetro indicou: Velocidade zero.
Daí eu fiquei puto. E chamei reforços, por que deu pra ver que o cara era da pesada.
Aí eu fui mostrar o meu carro pra ele. Eu falei que tinha toca fita no meu carro e ele achou legal. Que impressionante essa tecnologia de hoje, né? O que será que falta inventarem? Eu acharia legal se inventassem uma lata de cerveja que nunca acabasse. Daí eu ia comprar 3 dessas latas. Ia ser legal.
Mas aí o bandido pediu pra ligar a sirene. Eu disse que ele não podia, mas se ele quisesse eu ligava. Daí ele disse que sim. Eu liguei a sirene e um cara que tava passando na calçada se assustou. Foi muito engraçado.
Daí eu fui embora.
Eu disse: "Puta que pariu!"
Daí eu tive que ligar a sirene e pegar a minha arma. Eu ia dar um tiro na lataria do carro dele pra ver se ele ficava puto comigo.
Depois que eu dei 2 tiros no vidro do carro dele, ele parou o carro no acostamento e saiu com as mãos pro alto.
É assim que eu gosto.
Daí eu cheguei pra ele e falei que ele tava escondendo drogas dentro do porta-mala.
Ele disse que não.
E tinha razão. Aí eu botei o bafômetro na boca dele.
O bafômetro indicou: Velocidade zero.
Daí eu fiquei puto. E chamei reforços, por que deu pra ver que o cara era da pesada.
Aí eu fui mostrar o meu carro pra ele. Eu falei que tinha toca fita no meu carro e ele achou legal. Que impressionante essa tecnologia de hoje, né? O que será que falta inventarem? Eu acharia legal se inventassem uma lata de cerveja que nunca acabasse. Daí eu ia comprar 3 dessas latas. Ia ser legal.
Mas aí o bandido pediu pra ligar a sirene. Eu disse que ele não podia, mas se ele quisesse eu ligava. Daí ele disse que sim. Eu liguei a sirene e um cara que tava passando na calçada se assustou. Foi muito engraçado.
Daí eu fui embora.
sábado, 10 de maio de 2003
sexta-feira, 9 de maio de 2003
Hoje tava tão frio que o giroflex do meu carro congelou. Quando isso acontece com os outros policiais eu rio bastante, mas quando é comigo eu fico com tristeza.
Daí eu tive que pegar um isqueiro e ficar aquecendo o giroflex. Além de tudo, quando ele tá congelado até o barulho dele fica estranho e ele muda de cor. Sem gozação.
Mais um dente meu caiu.
Tomara que eu não tenha de usar aparelho dessa vez.
Daí eu tive que pegar um isqueiro e ficar aquecendo o giroflex. Além de tudo, quando ele tá congelado até o barulho dele fica estranho e ele muda de cor. Sem gozação.
Mais um dente meu caiu.
Tomara que eu não tenha de usar aparelho dessa vez.
Aqui em Curitiba tem um lugar que é tipo uma feira de carros. Daí eu levei o meu carro lá pra mostrar pra todo mundo ficar com inveja. Tinha uma mulher loira que tava filmando todo mundo e fazendo entrevista. Ela tentou me filmar escondido. Eu não deixei.
Daí eu olhei pra câmera e perguntei se tinha filme dentro. Ela disse que sim.
Aí eu fiquei puto e prendi todo mundo.
Daí eu olhei pra câmera e perguntei se tinha filme dentro. Ela disse que sim.
Aí eu fiquei puto e prendi todo mundo.
quinta-feira, 8 de maio de 2003
Hoje eu estava trabalhando na segurança do aeroporto.
Daí chegou um avião.
Saiu um monte de gente de dentro.
Daí eu vi um cara bem barbudo.
Eu chamei ele.
Ele veio na minha direção.
Eu falei pra ele: "o senhor tá carregando uma bomba, né?"
Ele disse que não.
Daí eu falei pra ele me acompanhar até uma salinha da segurança do aeroporto.
Nós entramos na salinha e eu peguei a mala dele.
Eu disse: "A bomba tá aqui dentro, né?"
Eu abri a mala e não tinha nenhuma bomba.
Daí eu fiquei pensativo.
Resolvi mandar ele tirar a roupa.
Vai que ele tava escondendo a bomba em uma cavidade corporal.
Só que ele não tava.
Naquele momento eu percebi que ele estava dizendo a verdade o tempo todo.
Daí, pra ele não processar a polícia, eu disse pra ele que era tudo gozação e que ele tinha participado da pegadinha do Faustão.
Eu acho que ele vai processar o Faustão.
Daí chegou um avião.
Saiu um monte de gente de dentro.
Daí eu vi um cara bem barbudo.
Eu chamei ele.
Ele veio na minha direção.
Eu falei pra ele: "o senhor tá carregando uma bomba, né?"
Ele disse que não.
Daí eu falei pra ele me acompanhar até uma salinha da segurança do aeroporto.
Nós entramos na salinha e eu peguei a mala dele.
Eu disse: "A bomba tá aqui dentro, né?"
Eu abri a mala e não tinha nenhuma bomba.
Daí eu fiquei pensativo.
Resolvi mandar ele tirar a roupa.
Vai que ele tava escondendo a bomba em uma cavidade corporal.
Só que ele não tava.
Naquele momento eu percebi que ele estava dizendo a verdade o tempo todo.
Daí, pra ele não processar a polícia, eu disse pra ele que era tudo gozação e que ele tinha participado da pegadinha do Faustão.
Eu acho que ele vai processar o Faustão.
sábado, 3 de maio de 2003
Está começando a ficar frio aqui em Curitiba.
Na minha delegacia não tem sistema de aquecimento de ar.
Eu vou construir um.
Vai ficar bem quente.
Eu vou precisar fazer fogo dentro da máquina.
Pode doer.
Eu acho que eu vou instalar o sistema em uma salinha só pra mim. Daí vai estar quente só onde eu estou, e não onde os outros estão.
Daí o meu chefe disse que não podia fazer fogo dentro da delegacia e eu fui embora.
Na minha delegacia não tem sistema de aquecimento de ar.
Eu vou construir um.
Vai ficar bem quente.
Eu vou precisar fazer fogo dentro da máquina.
Pode doer.
Eu acho que eu vou instalar o sistema em uma salinha só pra mim. Daí vai estar quente só onde eu estou, e não onde os outros estão.
Daí o meu chefe disse que não podia fazer fogo dentro da delegacia e eu fui embora.
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